A edição de hoje
Os 23 convocados da seleção mexicana estiveram presentes na celebração com mais de 70 pessoas.
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A última semana ficou marcada pelo escândalo, divulgado pela 'TV Notas', de uma noitada de festa com álcool e mulheres, alegadamente acompanhantes de luxo, de um grupo restrito de jogadores da seleção mexicana.
No entanto, a polémica festa que envolveu jogadores como Rául Jiménez, do Benfica, Herrera e Corona, do FC Porto, poderá não ter sido o que foi transmitido pela imprensa mexicana.
De acordo com o jornal espanhol El País, esta foi uma festa que envolveu guerras de poder no seio da federação mexicana e contou com os 23 convocados da seleção, no entanto, alguns foram protegidos.
A celebração foi feita numa casa alugada na Cidade do México com os jogadores, membros da federação e alguns amigos e amigas convidados, num dia de folga da seleção. Ao todo, segundo avança o El País, eram entre 70 a 80 pessoas.
As imagens terão sido captadas pelo guarda-costas de um dos selecionados, mas estes foram avisados que iriam ser fotografados.
"Um dos jogadores foi informado de que haveria fotos. Para evitar envergonhar-se, ele avisou alguns colegas como Andrés [Guardado] e Rafa [Márquez]", assegurou um familiar que estava presente na festa.
O El País alega que a federação tinha conhecimento do que ia acontecer e que esta festa serviria para aproximar os jogadores e cimentar o espírito de equipa entre atletas.
"Asseguro-te que foram todos e que foi planeado. Não havia mulheres pagas. Estavam de livre vontade", assegura um dos participantes.
Uma dessas mulheres foi contactada pelo El País e assegurou que foi uma festa normal e que a imprensa "adora" o sensacionalismo.
O jornal salienta grupos de poder como Javier Chicharito Hernández, Héctor Moreno e Carlos Vela, que partilham o mesmo representante e ainda Rafael Márquez, que se manteve discreto por estar a ser acusado, nos Estados Unidos, de envolvimento com narcotráfico.
Depois da festa, o grupo, que terá sido parte da organização da festa, preferiu ficar em silêncio e não admitir a presença na mansão.
Herrera teve de regressar a Portugal para salvar relação
Quem mais sofreu com o escândalo foi o jogador do FC Porto que viu a sua imagem ser destruída e possivelmente a relação em risco.
Fonte próxima afirma que o jogador poderá não participar no Mundial e que os meios de comunicação social têm protegido os outros jogadores, mas não a ele.
"O mais importante é limpar a sua imagem antes de participar no Mundial. Muitos meios de comunicação sabem disso, eles protegem os outros, exceto a ele", afirma.
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