Ao longo da carreira, o craque marcou mais de mil golos.
Do golo "mais bonito" à primeira vez que meteu a bola na baliza em campeonatos do mundo, recorde dez golos memoráveis dos mais de mil marcados ao longo da carreira por Pelé.
O golo "mais bonito"
Edson Arantes do Nascimento, universalmente conhecido como Pelé, escolheu a sua finalização frente ao Clube Atlético Juventus de São Paulo, em 1959, como "a mais bonita".
Apesar de não existirem registos de vídeo do momento do golo, restam as palavras de Pelé e a tecnologia que permitiu recriar aquela jogada, onde quatro jogadores ficaram pelo caminho ao serem fintados com chapéus curtos e consecutivos e que terminou com a bola no fundo das redes.
O primeiro em Mundiais
Quando chegou à Suécia para disputar o Campeonato do Mundo de 1958, muitos já conheciam a qualidade de Pelé devido às boas exibições praticadas no Santos. O prodígio de apenas 17 anos fez jus à reputação ao meter a bola no fundo da baliza do País de Gales, naquele que foi o seu primeiro golo em mundiais.
O mais jovem a marcar em finais do Mundial
No Campeonato do Mundo de 1958, o
génio brasileiro, de 17 anos, marcou um total de seis golos em quatro encontros, incluindo os dois marcados na final frente à Suécia, na vitória por 5-2.
Nesse jogo, o nome de Pelé ficou inscrito no livro dos recordes, ao tornar-se no jogador mais jovem de sempre a marcar numa final do campeonato do mundo. Decorria o 55º minuto do encontro e, numa jogada de ‘mestre’, Pelé tocou a bola por cima do defesa e com um remate em força colocou-a no fundo das redes.
Brasil tricampeão
A final do Campeonato do Mundo de 1970, disputada no México, entre o Brasil e Itália, fica eternizada pelo centésimo golo marcado pela seleção ‘canarinha’ em mundiais, com Pelé a deixar mais uma vez o seu nome na História.
Doze anos depois de ter marcado no ‘jogo das decisões’ no Mundial de 58’, Pelé jogava a sua segunda final e, no decorrer do vigésimo minuto, a passe de Rivelino, o camisola 10 brasileiro coloca a bola no fundo das redes.
O Mundial de 1970 foi o último disputado por Pelé, com o Brasil a golear os italianos por quatro bolas a uma e a sagrar-se campeão do mundo pela terceira vez.
Mestria na bola parada
Pelé era conhecido pelas suas qualidades técnicas individuais e pela finalização, no entanto, nos livres, o ‘Rei’ também não deixava a equipa ficar mal. Prova disso é o golo frente à Roménia na fase de grupos do Mundial de 1970, realizado no México.
No pontapé de livre à entrada da área, a curva que Pelé dá à bola mostra a força e precisão com que efetuava os remates.
O jogo acabou numa vitória dos brasileiros sobre os romenos por 3-2, garantindo a passagem à próxima fase da competição, onde se sagraram campeões.
O encontro de Pelé e Eusébio
Em 1962, o Benfica sofreu com Pelé, que marcou um ‘hat-trick’ na Luz depois de ter bisado no Brasil. Com os resultados de 3-2 e 2-5, o Santos conquistou a Taça Intercontinental, perante o desalento de Eusébio. Pelé confessou nunca ter esquecido essa vitória.
Neste golo é possível observar a velocidade, o dinamismo, o controlo de bola e a capacidade de reinvenção que faziam de Pelé um dos adversários mais difíceis de enfrentar na altura.
Decorreu a 5 de março de 1961, no Maracanã, o encontro entre o Fluminense e o Santos a contar para o Torneio Rio-São Paulo. A equipa santista vencia por 1-0 quando Pelé, aos 41 minutos, pega na bola na sua grande área e arranca em direção à baliza adversária, driblando sete jogadores que se encontravam no caminho.
Quando a jogada terminou, com a bola no fundo das redes do Fluminense, os adeptos de ambas as equipas aplaudiram de pé aquele que é considerado um dos mais belos golos do futebol e da história do Maracanã: o "golo de placa" de Pelé.
O milésimo golo
"Marcar, marcar e marcar", este foi o lema que fez Pelé chegar milésimo golo da sua carreira. O Santos defrontava o Vasco da Gama, no dia 19 de novembro de 1969, com o jogo a registar o empate a uma bola ao minuto 78’, quando o camisola ‘10’ do ‘Peixe’ conquista uma grande penalidade. O guarda-redes adversário, Andrada, ainda se esticou para defender o pontapé na marca dos onze metros, mas Pelé colocou a bola com ‘selo’ de golo. O ‘Rei do futebol’ ditou assim mais um momento histórico.
De bicicleta
Foi na Bolívia, a 16 de janeiro de 1971, que o génio brasileiro marcou um dos golos mais icónicos na sua carreira. O Santos defrontava o Bolivar, num jogo amigável, e Pelé fez o que melhor sabia fazer e enfiou a bola no fundo das redes, com um memorável pontapé de bicicleta.
O último golo frente à Argentina
Pelé marcou o seu último golo frente à rival Argentina no dia 8 de março de 1970. O ‘superclássico’ entre o Brasil e a ‘albiceleste’ terminou com a vitória dos ‘canarinhos’ por 2-1, com Pelé a dar o triunfo à ‘canarinha’ com um toque de mestria ao realizar um chapéu ao guardião argentino Agustin Cejas.
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