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‘Djoko’ provoca choque diplomático entre Sérvia e Austrália

Político sérvio considera tratamento a Djokovic “asqueroso”. Governo australiano lembra que tenista não está em cativeiro.

08 de janeiro de 2022 às 08:13

Novak Djokovic, tenista nº 1 do ranking ATP, protagonizou um incidente diplomático entre a Sérvia e a Austrália. O sérvio, de 34 anos, conhecido por ser antivacinas, foi barrado à entrada da Austrália, país onde só é permitida a entrada de pessoas que comprovem estar vacinadas contra a Covid-19. As autoridades de saúde australianas consideraram inválida a isenção médica apresentada por ‘Djoko’, que viajou para Melbourne para disputar o primeiro Grand Slam do ano. O tenista está fechado num hotel, a aguardar um recurso contra a sua deportação pelo sistema judicial australiano que será discutido segunda-feira.

A polémica fez escalar a tensão entre os dois países. “É um abuso político asqueroso e ultrajante contra uma pessoa que todos os países do Mundo aceitariam de bom grado como seu cidadão e não apenas para participar numa competição”, disse Ivica Dacic, presidente do Parlamento sérvio. A resposta não tardou a chegar. “O sr. Djokovic não está a ser mantido em cativeiro na Austrália”, disse a ministra australiana dos Assuntos Internos, Karen Andrews. “É livre de sair quando quiser e a Força de Fronteira irá certamente facilitar isso.”

Em Melbourne e Belgrado, sucedem-se as manifestações a favor do sérvio. “Muito obrigado às pessoas de todo o Mundo pelo vosso apoio”, escreveu o atleta nas redes sociais.

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