Os heróis são agora de outro género, mas a memória do lavrador que conquistou os Alpes a pedalar está viva.
Dia 30 Abril de 1984. O pelotão rola veloz em direcção à Avenida da Praia, em Quarteira. No céu, algumas nuvens lembram o dia anterior, de chuva. São os últimos 200 metros dos 77 quilómetros da 5ª etapa da Volta ao Algarve em bicicleta. Os 51 homens do pelotão dão as últimas pedaladas da manhã só com a meta no horizonte, lançando os sprinters para a final. De repente, o inesperado. Dois cães atravessam a rua e surpreendem os corredores. Alguns perdem o controlo e não evitam a queda. Um deles é o camisola amarela, que bate violentamente com a cabeça no empedrado. Atordoado, tenta levantar-se mas não consegue. Quer terminar a corrida, assegura que está bem e que foi só mais uma queda. Apenas mais uma entre tantas na sua carreira. Teimoso, senta-se no selim e começa a pedalar. Com dificuldade. Dois colegas de equipa ladeiam-no e ajudam-no a cortar a meta, um minuto e 20 segundos depois do primeiro. Preocupados, todos perguntam se está bem. Garante novamente que sim e senta-se no chão. Não estava. Uma semana depois chega a notícia que ninguém queria ouvir. Joaquim Agostinho, o campeão que venceu os Alpes franceses, não sobrevive a um hematoma epidural, causado pela queda da bicicleta. Morre a 10 de Maio.
Passaram 25 anos e a lenda de Joaquim Agostinho, o ‘fenómeno’ como o apelida Manuel Graça, 80 anos, o seu treinador de sempre, continua viva. No imaginário colectivo permanece a memória da simplicidade do homem que, aos 25 anos, trocou a enxada pela bicicleta, conquistou os Alpes e o coração dos portugueses. Agostinho era, acima de tudo, 'um símbolo de esperança e de cosmopolitismo' para os que o viam correr num 'tempo de fronteira fechada', observa Ana Santos, 45 anos, docente de Sociologia do Desporto da Faculdade de Motricidade Humana de Lisboa. 'Representava uma população enclausurada no seu País e que queria sair.'
Hoje os heróis do desporto transportam outros valores. Cristiano Ronaldo representa um mundo muito diferente do de Agostinho ou de Eusébio. 'O Ronaldo é, neste momento, como um gestor de empresas, é um atleta que tem uma vida e escolhas profissionais diferentes porque representa a globalização e a grande competição, não só entre jogadores, como entre clubes e espectáculos', explica a investigadora. 'O Ronaldo pertence ao grande espectáculo, onde estão afiliados os grandes patrocinadores associados aos grandes clubes.' Já Agostinho era o rosto do emigrante em França, 'dos que corriam tudo para juntar dinheiro para fazer a casa'. Artur Lopes, presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, que na altura apoiava medicamente a equipa sportinguista, chama-lhe 'emigrante da bicicleta de luxo!' São duas realidades diferente, quase opostas. 'Agostinho representa o País fechado, Ronaldo o País aberto', resume Ana Santos.
APEGO À TERRA
Joaquim Agostinho nasce em Brejenjas, concelho de Torres Vedras. Filho de humildes camponeses, cedo aprende a manobrar o arado. É um homem com raízes profundas na terra. Faz a tropa em Moçambique. Tem 25 anos quando, em 1968, pela mão da estrela do pedal João Roque, parte para o ciclismo. Tem a força de um touro. Dá nas vistas. Manuel Graça, então treinador da equipa de ciclismo do Sporting, lembra-se dele na força da idade. 'Quando o vi pela primeira vez disse logo ‘este homem já não sai daqui [Alvalade] sem assinar os papéis’'.
Joaquim Agostinho participa na Volta ao Estado de S. Paulo, no Brasil, representando o Sporting. Ganha e impressiona o director desportivo Jean de Gribaldy que, após acordo com o clube, o leva para correr França. 'Fosse ele como os outros ciclistas profissionais da altura e tinha ganho um ou dois tours', garante Francisco Araújo, mecânico das bicicletas de Agostinho, também em França, e seu amigo. 'Quando estava lá, ele queria era voltar.' Manuel Graça recorda igualmente esse apego do atleta à terra: 'Mal chegava a Portugal, distraía-se dos treinos e ia logo para a quinta. Gostava da agricultura e dos animais. Tinha cavalos, cães, vacas...'
Mesmo se não era como os outros, Joaquim Agostinho alcança, sucessivamente, em 1978 e 1979, o terceiro lugar na Volta à França. Em 1979 é também dele a vitória na etapa rainha do Tour que termina no mítico Alpe d’Huez. 'Foi uma prova dura. Ele atacou uns quilómetros antes da montanha, foi por ali acima e chegou à volta de dois minutos antes do segundo classificado.' N’‘A Bola’, o jornalista Carlos Miranda descreve-o a chegar isolado, 'só como um rei', ao alto da montanha. Fora vencida por um português de origem humilde, um homem com o qual se identificavam muitos outros portugueses – no País e a fazer pela vida lá fora. 'Joaquim Agostinho foi dar uma alegria muito grande a toda a comunidade que conseguiu ‘saltar’ a fronteira para melhorar o nível de vida. Marcou, de facto, a charneira do ciclismo em Portugal – de repente, tínhamos o herói da Nação a vencer em França', sublinha a docente de Sociologia do Desporto Ana Santos. Todos os portugueses ganhavam quando Agostinho erguia os braços ao cortar a meta.
‘QUIM CAMBALHOTAS’
Joaquim Agostinho caía muitas vezes. No dia 29 de Abril de 1984, véspera da etapa fatal, chove em Barreiras Brancas, Loulé. Mesmo os homens que são de ferro sentem medo e Agostinho não precisa de disfarçá-lo diante de Araújo. 'Tinha medo por causa do piso escorregadio.' Bem perto da linha da partida, o mecânico avista um limoeiro. 'Fui pedir dois limões à senhora da quinta para esfregar nos pneus da bicicleta do Agostinho.' Dizem-lhe que leve os que quiser. Bastam dois. Corta-os e fricciona os pneus da bicicleta. Joaquim Agostinho parte, debaixo de chuva, mas confiante. E vence: faz o melhor tempo, 45 minutos e 52 segundos.
Numa volta à Espanha Agostinho chega a fracturar o crânio, mas é prontamente assistido. 'Ele começou tarde no ciclismo. Não tinha os reflexos que têm os mais jovens', avalia Francisco Araújo, actualmente com 74 anos, fiel guardador de memórias do ciclismo nacional. Para Manuel Graça, 'Agostinho nem se apercebia da força que tinha e por isso não dominava bem a máquina.' O mecânico dava-lhe conselhos sobre como meter as mudanças. 'Ele, às vezes, caía ao meter as mudanças nas subidas. E eu dizia-lhe ‘olha, isto é como carro em que a gente para meter mudanças tem de usar a embraiagem. E tu tens que aliviar as pernas para a corrente passar da roda grande para a pequena ou da pequena para a grande.’ Ele aprendeu à custa dele.' Tantas vezes caía que passou a ser conhecido não só como ‘homem de ferro’, mas também por ‘homem-adesivo’ e ‘Quim Cambalhotas’.
O material propriamente dito 'era o melhor que havia naquela altura', assegura Francisco Araújo, que foi levado para França por Joaquim Agostinho e, mais tarde, chamado por ele a regressar ao Sporting. O que surpreendeu o mecânico, quando ainda assistia o campeão português em França, foi que Gribaldy desse pneus já usados por outros ciclistas a Agostinho nas provas de contra-relógio. 'Eu disse-lhe que não podia ser e a partir daí ele começou a dar-lhe pneus novos porque o Agostinho puxava muito pela bicicleta.'
O empirismo de então foi entretanto substituído por sofisticada tecnologia e procedimentos que não admitem falha. O presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Artur Lopes, refere-se, por exemplo, ao carácter quase científico da atribuição de uma bicicleta a um ciclista. 'Há programas de computador que estabelecem as medidas exactas de cada bicicleta tendo em conta as características físicas de cada corredor.' Também a investigadora da Faculdade de Motricidade Humana de Lisboa Ana Santos sublinha a diferença no que toca à relação com a bicicleta no tempo de Joaquim Agostinho e actualmente. 'Hoje a bicicleta é praticamente uma unidade aerodinâmica que vence o espaço. Na altura, ainda se estava a descobrir a máquina.'
A QUINTA ETAPA
Na manhã de 30 de Abril de 1984, o que falhou não foi a máquina. Na 5ª etapa, entre Faro e Quarteira, da Volta ao Algarve, Agostinho veste a camisola amarela. Tem a meta à vista. O mecânico Francisco Araújo segue no primeiro carro de apoio. Dois cães que atravessam a estrada são enleados pelo pelotão. O corpo de Agostinho é projectado para a frente. O mecânico sai do carro. Inspecciona a bicicleta. Não vê danos. ‘Araújo, mete-me em cima da bicicleta’, pede-lhe Agostinho, com voz rouca. O amigo cumpre. 'O pé esquerdo não assentava no pedal e a cabeça ficava por cima do avanço.' É uma imagem que Araújo não esquece.
O ‘homem de ferro’ corta a meta amparado por Zé Mário e Benjamim Carvalho. Recusa o transporte de ambulância. Mantém que prefere recolher à residencial O Nosso Paraíso, onde a comitiva sportinguista está hospedada. Deita-se na cama com a camisola amarela vestida. O massagista Francisco Silva mostra-lhe um porta-chaves. Balança-o. Pergunta-lhe o que é. 'Um porta-chaves', responde Joaquim Agostinho. Tudo parece em ordem. Nada está, de facto, em ordem. Pouco depois, o ‘homem de ferro’ cambaleia em direcção à casa de banho e começa a vomitar. O massagista lembra-se das palavras do ciclista: ‘Silva, preciso de ir para o hospital porque não me sinto bem.’ Joaquim Agostinho é levado de ambulância para o Hospital de Loulé e dali transferido para o de Faro. 'Esteve horas e horas à espera mas ali também não havia médico [especialista em Neurocirurgia]'. O amigo Francisco Araújo mantém, 25 anos depois, a indignação e acredita que 'se o Agostinho tem sido logo levado por um helicóptero com certeza ainda era vivo.'
O ciclista é transportado numa ambulância entre Faro e Lisboa. Entra em coma a meio do caminho, na zona de Alcácer do Sal. Tanto tempo depois, a opção pela automaca, evitando a mobilização do helicóptero estacionado em Tancos, suscita polémica. Recém-chegado dos Estados Unidos, o neurocirurgião João Lobo Antunes opera Agostinho no Hospital da CUF. Hoje mantém que a opção por um transporte mais rápido 'teria determinado outro desfecho'. Na altura, os chefes de serviço do Hospital de Faro consideraram, conforme pode ler-se num comunicado do Hospital, que as solicitações de 'evacuação por via aérea demoravam duas a três horas a serem satisfeitas'.
Joaquim Agostinho permanece dez dias em coma. Não resiste. O País sabe que o ‘homem de ferro’ morreu às 09h37 do dia 10 de Maio, quando os seus companheiros de equipa disputam uma prova de ciclismo na Colômbia, da qual Agostinho devia ter sido a estrela. 'Mal sabia eu que naquela manhã o tinha ajudado a levantar-se pela última vez', lamenta, ainda hoje, o amigo Araújo. O funeral parte da Basílica da Estrela em direcção a Torres Vedras. No dia 11 de Maio de 1984 milhares de pessoas saem para a rua para prestar a última homenagem ao lavrador que, em cima da bicicleta, se fez herói do povo.
'ERA UM PAI BRINCALHÃO E SEMPRE BEM-DISPOSTO': Miguel Agostinho, filho de Joaquim
Miguel Agostinho tinha 12 anos quando o pai morreu. Dele herdou a ligação à terra. Miguel fez da instalação de sistemas de rega a sua profissão.
O que sentiu ao saber que o seu pai tinha caído em Quarteira?
Lembro-me de pensar ‘é mais uma queda’.
Quando é que percebeu que não tinha sido só isso?
Quando eu, a minha irmã e a minha mãe fomos para Lisboa. Lembro-me das palavras do dr. Lobo Antunes depois da operação: 'Se o Joaquim tivesse chegado duas horas mais cedo tínhamos ciclista, assim é preciso esperar pelas 48 horas.' Tenho estas palavras dentro de mim. Ainda hoje me custa falar sobre isso. O meu pai foi operado 11 horas depois do acidente. Naquela altura não havia a expressão ‘negligência médica’ ou ‘negligência da organização’. Lembro-me de estar em casa e de correr o boato que ele estava clinicamente morto.
O que é que isso significava para uma criança?
Percebi que o meu pai ia morrer quando não me deixaram vê-lo no hospital. O meu pai estava ligado às máquinas, havia um biombo a tapá-lo e quando a minha mãe, eu e a minha irmã o visitávamos púnhamos touca e bata. Naquele dia não me deixaram vê-lo. No dia seguinte disseram-nos que tinha falecido.
Como era Joaquim Agostinho como pai?
Era brincalhão. Na altura das provas telefonava todas as noites. Levava-nos às festas que se organizavam depois do Tour nas localidades onde os ciclistas não tinham passado e vi como gostavam dele. Era um homem humilde e acarinhado. Para as crianças, o pai e a mãe são sempre os melhores do Mundo. Mas eu sabia que o meu pai era mesmo um homem especial.
'PODERIA TER HAVIDO OUTRO DESFECHO': João Lobo Antunes, neurocirurgião que operou Agostinho
O que causou a morte de Agostinho?
Sofreu uma hematoma epidural, ou seja, um coágulo que se desenvolve entre o osso do crânio e a membrana dura-mater – que reveste o cérebro.
A que tipo de intervenção foi sujeito? E que evoluções houve?
Foi feita a drenagem do hematoma. Não há diferenças, excepto nas técnicas de diagnóstico (TAC, por exemplo) que têm maior rapidez de análise.
Se o doente tivesse chegado mais rápido, haveria outro desfecho?
Certamente um transporte mais rápido poderia ter determinado um outro desfecho.
'EDDY MERCKX PEDIU-LHE PARA MARCAR O PASSO': Francisco Araújo, mecânico de bicicletas e melhor amigo de Agostinho
Como era Joaquim Agostinho na relação com os outros ciclistas?
Estava sempre disposto a ajudá-los. Uma vez, numa volta à França, o Eddy Merckx ia com dificuldade pois não tinha qualquer elemento da sua equipa a marcar o passo. Pediu ajuda ao Agostinho, que apareceu com 20 contos no hotel onde estávamos hospedados. O Merckx tinha-lhos dado mas ele não o ajudara a pensar no dinheiro.
Ele era reconhecido em França?
Era pois. Certa vez íamos participar numa volta à Bélgica e o revisor não queria que levássemos as bicicletas no comboio. O Agostinho aproximou-se e ele reconheceu-o. Resultado: levámos as bicicletas junto às pernas.
O RELATO DAS GLÓRIAS DE UM HERÓI LUSO
Jornalista de ‘A Bola’, Carlos Miranda foi o bardo das vitórias de Joaquim Agostinho em França
'Eu sei, eu sei, tenho de resistir à facilidade, à interpretação simplista de imaginar Agostinho ao telefone, em comunicação directa com Torres Vedras, a dizer: - Ana Maria, Ana Maria [a mulher de Agostinho], hoje é o dia mais feliz da nossa vida' (L’ Alpe d’Huez, 15/07/79).
'- Foi assim, músculos de aço premindo os pedais da sua bicicleta, companhia fiel de tantos dias de luta e sacrifício, dentes cerrados, olhos postos ao longe e, no coração, a ambição e a esperança de conquistar um lugar no pódio, que Joaquim Agostinho disputou o contra-relógio de cinquenta quilómetros com início e termo em Dijon...' (21/07/ 1979).
VASTA EQUIPA ACOMPANHA ACOMPANHA ATLETAS
Hoje o ciclismo está mais profissional. Os treinadores são obrigados a possuir um curso administrado pela Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) e as equipas técnicas são constituídas por um conjunto de especialistas, como fisiologistas, nutricionistas, psicólogos, massagistas e médicos, que trata de tudo ao pormenor, como explica Artur Lopes, presidente da FPC. No tempo de Joaquim Agostinho bastava um médico (que nem sempre estava presente) e um massagista.
QUATRO HELIS PARA URGÊNCIAS
Hoje, se fosse preciso transportar de urgência um ferido, o INEM colocaria em acção um dos helicópteros em Lisboa ou Porto ou os dois ‘Kamov’ da Protecção Civil: um estacionado em Loulé, outro em Sta. Comba Dão.
OUTROS HERÓIS DO DESPORTO
ROSA MOTA: MARATONA DE OURO
Foi em Seul, na Coreia da Sul, em 1988, que Rosa Mota conquistou o ouro na maratona.
LUÍS FIGO: MELHOR DO MUNDO
Foi considerado pela FIFA, em 2001, o melhor jogador do Mundo.
EUSÉBIO: DUAS BOTAS DE OURO
Foi considerado pela FIFA, em 2001, o melhor jogador do Mundo.
RONALDO: PUTO MARAVILHA
Foi considerado pela FIFA, em 2001, o melhor jogador do Mundo.
C LOPES: CORRER PARA A VITÓRIA
Conquistou o ouro na maratona dos Olímpicos de 1984.
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