Um fato de marca novo ou quatro ou cinco, com a mesma etiqueta, em bom estado? Um modelo produzido em série ou um vestido dos anos 60 exclusivo? O cliente é que decide.
Os colarinhos da camisa não enganam. Tão pouco a armação quadrada, em massa escura, dos óculos. Do risco na peruca, basta dizer que é direito e marcado ao lado. Em tais preparos, o manequim só pode ter saído de um catálogo de moda da década de 70. E fez ele muito bem, porque é disso mesmo que se trata. De roupa de há pelo menos 20 anos – no caso das lojas vintage – ou mais recente mas já vestida e despida por outros. Roupa em bom estado, não raro de marcas conhecidas e, por último mas não menos importante, ainda capaz de atrair os olhares sem causar prejuízo irremediável à carteira.
Quando Carla Belchior sai do táxi não há quem resista a olhar – para ela ou para o vestido que usa: às riscas pretas e brancas, decotado, justo no tronco e farfalhudo a partir da cintura. “Um modelo dos anos 80 inspirado nos anos 50”, informa a dona de A Outra Face da Lua, loja vintage que há oito anos abriu na Rua do Norte, Bairro Alto, e há dez meses mudou-se para a Rua da Assunção, na Baixa de Lisboa.
Do lenço verde que lhe apanha descuidadamente o cabelo, passando pelos óculos escuros – tão grandes que lembram janelas –, até aos sapatos de salto alto da loja Happy Days, no Bairro Alto, nada, mesmo nada, destoa no figurino de Carla. Tivesse A Outra Face da Lua corpo e cobri-lo-ia como faz esta mulher de 33 anos que, na adolescência, preferia as blusas e saias da avó e da tia às do seu tempo. “Eram os anos 80: a roupa não favorecia ninguém.” O vestido às riscas, sim, favorece-a. “Eu não sou assim. Quando o dispo, isto salta tudo”, ri, apontando a cintura – pelo menos aparentemente – elegante.
Na Rua da Assunção, o manequim dos idos de 70 mantém a atitude descontraída. Tem uma perna lançada sobre o apoio de braços do sofá, de napa vermelha e afiladas patas de madeira. Dentro da loja, a luz, filtrada por candeeiros de pingentes, amarelece o papel de parede, às flores brancas e cor-de-laranja. Não fossem os vestidos, alinhados em cabides, e esta podia ser sala de estar da casa onde quem hoje tem 30 e poucos anos cresceu. Ligava-se a televisão e havia de passar um episódio de ‘Dallas’.
Os vestidos remetem para uma época anterior, quando as mulheres ainda gostavam de usá-los na vida quotidiana. Puxa-se um. É simples, cortado a direito, com botões pequenos na zona do peito. Depois outro, justo em cima e rodado entre a cintura e o joelho. Parece que Carla Belchior foi buscá-los ao guarda-fatos da tia ou ao bau da avó. Engano. “Importado tudo da Holanda.”
Em regra, as peças são postas à venda n’ A Outra Face da Lua sem que lhes tenha passado agulha e linha pelo tecido. Carla transforma apenas as que considera “verdadeiramente odiosas” e então é radical: há cortinas que ‘viram’ blasers e saias de flores de repente associadas a casacos de desporto. Esta intervenção imaginativa tem um nome, ou melhor, um verbo: ‘costumizar’, isto é, adequar às necessidades do cliente. Mas quem é ele?
Mais do que ‘ele’, o cliente de A Outra Face da Lua é ‘ela’. “Mulheres entre os 20 e os 40 anos, estudantes e idosas.” Não admira que as sexagenárias se sintam ali dentro do quarto de vestir ideal: afinal, foi a pensar nelas que um dia se costuraram aqueles vestidos. Reconhecem-lhe ainda o corpo.
Cristina Santos, 37 anos, artista plástica, traz um vestido branco com flores vermelhas, debruado no decote em bico, e sapatos rasos. Tem o cabelo curto, o que a assemelha ainda mais, em versão morena, à actriz francesa Jean Seberg, no filme ‘À Bout de Souffle’, em português ‘O Acossado’. Cristina é cliente de A Outra Face da Lua e assumida admiradora dos vestidos. “Para além do corte elegante”, gosta “do padrão dos tecidos e da maneira como se apresentam ao toque”.
Nos anos 80, também ela, menina e moça, revistava o guarda-fatos da mãe e, quando não encontrava lá qualquer peça de que gostasse, debandava para os lados do Campo de Santa Clara, para ‘petiscar’ na Feira da Ladra. “Agora há mais diversidade. Naquela altura quem vestisse de uma maneira diferente era olhado na rua e sujeitava-se a ouvir comentários.” Era a época em que às mulheres que vestiam só de preto lhes perguntavam se tinham ficado viúvas ou se lhes morrera o periquito.
Que os vestidos de A Outra Face da Lua – tal como as espampanantes camisas havaianas, os chapéus de senhora com rede à frente, os bonés aos quadradinhos – tenham passado pela pele de outras pessoas é ideia que não inquieta os adeptos do vintage. “Qual é o problema?Também nas casas em que vivemos já viveu alguém. Roupa usada é roupa pré-amada”, proclama Carla Belchior, para quem tais pruridos servem apenas para disfarçar o receio denão ser capaz de ‘aguentar’ um vestido como o que ela traz na vida de todos os dias. Com medo de dar nas vistas.
Quem pensa que os mais pobres são os principais clientes das actuais lojas de roupa usada engana-se. E engana-se ainda mais quem julga que todas as peças em segunda, terceira ou quarta-mão são vendidas por tuta e meia. Os vestidos vintage, por exemplo, podem custarmais de 50 euros, embora a média de preço oscile entre 20 e 40.
Zélia Lima, 56 anos, é dona da Troca Moda, uma loja de roupa de marca usada, na Avenida Luís Bívar, em Lisboa. “Em vez de comprarem só uma peça nova, podem levar duas ou três em óptimo estado”, afirma, sobre as motivações dos seus clientes, que “vivem bem, exercem profissões liberais ou são quadros superiores”. Opreconceito, diz, é das pessoas de classes socioeconómicas menos favorecidas.
Na sequência da democratização, nos anos 90, do pronto-a-vestir –, para não falar já do fenómeno mais recente das lojas chinesas – o preço deixou de ser o principal trunfo da roupa em segunda--mão. Oque importa actualmente é marcar a diferença em relação à uniformidade do vestuário novo, garantir a renovação permanente do guarda-roupa e, para aqueles que valorizam as marcas, poder encher o armário. Senão veja-se: um fato Max Mara novo que custa cerca de 500 euros é vendido a 75 na Troca Moda, ou seja, mais fica para outras despesas com vestuário.
Max Mara, Dior ou Ermenegildo Zegna, tudo é vendido à consignação, com preço definido entre quem recebe e quem entrega a roupa. Os artigos que ficam são devolvidos à procedência após um período determinado. Só há lugar a pagamento em caso de venda.
Zélia Lima costumava entregar a roupa de que já não gostava na Troc em Stock, na Avenida Guerra Junqueiro, em Lisboa. “Era um bocado louca nas compras e depois ficava com uma série de peças que só tinha usado uma vez ou duas.” Foi assim, do lado de fora do balcão, que entrou no negócio da roupa usada. Mais tarde, em 1995, com o marido, criou a Troca Moda.
Também nesta loja as mulheres são as principais clientes – “compram para elas e, mais raramente, para os maridos”. Não escondem o interesse pelas peças de marca e Zélia garante-lhes que as encontram “impecáveis, passadas a ferro e actualíssimas”, pois só assim as aceita. O ‘stock’ é renovado a cada mudança de estação. Não há ali roupa em monte, a pedir que a catem, nem camisas de manga curta em plena época Outono-Inverno.
É com exigência e critério que a dona da Troca Moda conduz o negócio há mais de uma década. Em tempos mais recentes, Zélia tem notado alguma moderação entre a clientela, tanto a que vende como a que compra. “Deve ser reflexo da crise: as pessoas trazem menos e também compram menos.”
Um vestido de noiva foi a peça mais inesperada que Fernanda Teixeira Bastos, dona da Vira Novo, em S. João do Estoril, alguma vez recebeu à consignação. Foi há mais de cinco anos, quando o dinheiro se contava em escudos. Deve ter custado umas centenas de milhar largas, mas está à venda por cinco mil – 25 euros, pela medida actual do dinheiro. Ninguém o compra. “Receiam que transporte má sorte no casamento.” Quem o entregou não foi buscá-lo, nem ao dinheiro da venda, afinal não concretizada. Fernanda não é capaz de desfazer-se dele. “Pode sempre transformar-se numa saia para sair à noite”, sugere a uma cliente menos dada a crendices e maus olhados.
A Vira Novo parece uma casa de família onde não cessa de chegar mobiliário, artigos de decoração, jóias, sapatos, roupa, livros... Tudo está arrumado, mas a relação entre os objectos é criativa, permitindo, por exemplo, que, na cave, um tapete cubra uma mesa. Naquele caos tão organizado, reina, há 20 anos, Fernanda Bastos.
Nenhum dos múltiplos objectos se perde no meio dos outros. “Sempre que aceito alguma coisa preencho três fichas: uma para as Finanças, outra para o cliente e a terceira para mim”, explica a dona da Vira Novo, folheando um dos dossiês de registos.
Ninguém ali deixa qualquer peça sem prestar-se a identificação como é dado. “Há dias apareceu-me aqui um rapaz a perguntar se eu aceitava o que ele tinha para vender. Recusei. Pareceu-me duvidoso e, além disso, eu não compro nada na altura. É à consignação.”
Duas poltronas, entre elas uma mesa baixa com tampo de vidro, ao lado da primeira um candeeiro, na parede o retrato do ‘Cavaleiro com a mão no peito’, de El Greco – é ali, na zona de entrada da Vira Novo, em ambiente familiar, que Fernanda atende “as senhoras de Cascais, algumas de famílias muito conhecidas,” interessadas em livrarem-se de ‘tailleurs’ e sapatos que nem sequer usaram. Lá estão as etiquetas com os preços originais a prová-lo. “Há pessoas que compram, compram e depois vendem.” Os ‘tailleurs’ são, diz, pretendidos, nomeadamente pelas mulheres a dias. Na Vira Novo a diferença social entre quem entrega e compra a roupa é mais patente.
Fernanda tem 60 anos, 20 dos quais passados na loja. É lá que tenciona continuar – “gosto disto, de encontrar pessoas diferentes todos os dias” –, entre casacos de cabedal a 30 euros, um vestido verde com renda preta do século XIX reclinado numa poltrona, outro de noiva e pares de sapatos de salto alto, a 25 euros. “Já viu esta categoria? E não se vendem. Não sei o que se passa com os sapatos.”
Paulo costa também não sabe. Ele é o responsável das lojas Kid-to-Kid, de artigos para crianças até aos dez e grávidas, onde os sapatos são o que menos se vende. O vestuário representa “60 por cento do negócio”. Neste caso, “vestuário” pode significar um ‘babygrow’ com dois palmos ou uma camisola que se estende inteira na palma da mão e “sapatos” coisinhas com três dedos travessos de comprimento.
O preço dos artigos é, em média, um quarto ou um quinto em relação ao original. Mas dispensam-se negociações. O sistema informático fixa-o tendo em conta os dados de identificação introduzidos antes. Segundo Paulo Costa, quem vende também compra. De tal modo que, não raro, parte do pagamento é feito em crédito na loja. Madalena, oito anos, acaba de vender um puzzle e, se conseguir convencer a mãe, talvez saia da Kid-to-Kid de Telheiras com um chapéu novo. Novo para ela.
CRIADORA DE SCUM OF THE EARTH E LOWEST OF THE LOW
Nem tanto ao mar nem tanto à terra, o que, neste caso, significa nem absolutamente vintage nem totalmente contemporâneo. “O futuro passa pela combinação de peças vintage com as de gosto pessoal”, vaticina Carla Belchior, que, além de proprietária de A Outra Face da Lua é criadora. Scum of the earth (A escumalha da Terra) e Lowest of the low (O mais baixo do que é baixo) são as marcas de Carla, que foi buscar inspiração a Renton, personagem do filme ‘Trainspotting’, que, questionado sobre se gostava de ser escocês, responde: “I hate being Scottish. We’re the lowest of the f... low, the scum of the earth...” Recordar o diálogo fá-la rir bandeiras despregadas. “Escolhi estas designações porque do que eu gosto mesmo é daquilo que as pessoas atiram para o lixo sem perceberem o valor que tem.”
BÁRBARA E INÊS ADEPTAS DA CULTURA VINTAGE
Bárbara Guimarães e Inês Castel-Branco vestem a camisola de A Outra Face da Lua. Não se trata exactamente de uma camisola, mas de uma t-shirt com um pedido de SOS – ‘Save Our Shop’, que é como quem diz ‘Salvem a Nossa Loja’ – estampado em letras vermelhas. Sabendo que A Outra Face da Lua está em risco de fechar as portas, ante a recusa de empréstimo bancário para aquisição do imóvel da Rua da Assunção, Bárbara Guimarães quis testemunhar publicamente o seu apoio à cultura vintage em Lisboa e à amiga, Carla Belchior. Durante uma conferência de Imprensa organizada para lançar a campanha SOS Vintage, Bárbara disse que conhecia A Outra Face da Lua desde os tempos da Rua da Barroca e depois da Rua do Norte, no Bairro Alto. Aos adeptos da cultura vintage que queiram manter aberta a loja na Rua da Assunção recomenda-se a passagem em sosvintage.blogspot.com.
PAULO FRIAS DA COSTA, KID-TO-KID
Paulo Frias da Costa é pai de três crianças, duas raparigas e um rapaz. Tal responsabilidade não foi irrelevante quando decidiu lançar-se na abertura, em regime de ‘franchising’, de quatro lojas Kid-to-Kid, em Lisboa, Porto, Matosinhos e Almada, com oito mil clientes em carteira. “O rapaz pouco aproveitou do que deixaram as raparigas e elas nasceram em alturas diferentes. Lá em casa as coisas começaram a acumular-se”, conta o pai, empresário e cliente das próprias lojas.
Paulo combinou com os seus filhos entregar-lhes o dinheiro daquilo que vendem para que possam aprender a geri-lo por conta própria. O conceito Kid-to-Kid permite tais aprendizagens, mas o objectivo principal é potenciar a reciclagem, especialmente pertinente quando se cresce e tudo deixa de servir rapidamente. Paulo Costa nota que o conceito seduz principalmente as pessoas de extractos socioeconómicos mais elevados e esclarecidas, que “não têm preconceitos”. Em 30 por cento dos casos quem vende também compra. Paulo aceita apenas peças em bom estado e actuais, que não são sujeitas a qualquer tratamento ulterior, nomeadamente lavagem.
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