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Ceia de Natal vai pesar mais na carteira: chocolate, bacalhau e peru estão mais caros

Cabaz de 16 produtos essenciais para a consoada custa 53,36 euros. A subida é de 15% por comparação com os preços de 2022.

22 de dezembro de 2024 às 01:30

A ceia de Natal vai sair mais cara este ano. A conclusão é da associação Deco, que acompanhou o preço de 16 alimentos essenciais para a noite da consoada e revelou o resultado. O pequeno cabaz analisado custa 53,36 euros, mais 6,99 euros (+15%) do que há dois anos e mais 2,58 euros (+5%) face a 2023.

O produto-estrela da quadra é o que mais pesa na carteira: o bacalhau graúdo está a 15,05 euros por quilo, mais 2,21 euros (+18%) por comparação com o preço que era praticado há 12 meses. A perna de peru também está mais cara, com uma subida de 78 cêntimos (+18 %) para 5,11 euros. Percentualmente, o maior agravamento observa-se no chocolate de culinária. Uma tablete, que em 2023 custava 1,86 euros, leva agora a desembolsar mais 82 cêntimos e tem um preço de 2,68 euros. Neste caso, a despesa sobe 41% do último para este Natal. No azeite verifica-se a tendência oposta, um alívio. Uma garrafa de 75 centilitros está à venda por 9,52 euros, menos 64 cêntimos (-6%) do que no ano passado, quando estava marcada a 10,17 euros.

“Ainda assim, no início de 2022, era possível comprar a mesma garrafa de azeite por menos de metade daquele valor: apenas 4,46 euros”, sublinhou a Deco, que calculou o preço médio por produto em lojas online. A comparação semana a semana mostra que, apesar do claro agravamento homólogo, a aproximação da quadra não está a provocar uma subida generalizada de despesa.

Hotéis com diária média de 151 euros estão pela metade

A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) aponta para uma ocupação de 52% no Natal, quando o preço médio por quarto é de 151 euros, e de 68% na Passagem de Ano, quando a diária sobe para 202 euros. As regiões da Madeira e Grande Lisboa destacam-se acima da média. Os dados são de um inquérito da AHP que concluiu existir um “abrandamento no ritmo de crescimento até 2023”. Os membros do setor encaram a época com “um otimismo moderado”. 

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