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Desemprego sobe mais de 10% no último trimestre

Prestação média fixou-se em 616,29 euros, segundo dados da Segurança Social.

06 de fevereiro de 2025 às 01:30

A taxa de desemprego registou, no último trimestre, um aumento superior a 10% (mais 33,6 mil pessoas), face ao trimestre anterior, e 2,7% em relação ao mesmo período de 2023, afetando cerca de 368 mil pessoas. Trata-se do maior aumento trimestral dos últimos dois anos.

O aumento do último trimestre esbate-se, no entanto, quando a análise é feita tendo em conta os quatro trimestres do ano. Desta forma, o Instituto Nacional de Estatística calcula que a taxa média anual baixou, no ano passado, 6,4%, menos 0,1 pontos percentuais face a 2023 e a segunda taxa anual mais baixa desde 2011, a seguir à de 2022 (6,1%).

A média anual da população desempregada foi de 351,1 mil pessoas, mantendo-se “praticamente inalterada em relação ao ano anterior”, segundo o INE. Já a taxa de desemprego de jovens (16 a 24 anos) subiu para 21,6%, representando mais 1,1 pontos percentuais do que o registado em 2023.

No entanto, nem todos os desempregados recebem subsídio. Os dados divulgados pela Segurança Social, na sua página oficial, mostram que em dezembro foram pagas cerca de 195 mil prestações de desemprego.

A média da prestação de dezembro foi de 633,37 euros, ou seja, superior à média do ano (616,29 euros). Face à média anual de 2023, regista-se um aumento de 33,23 euros. Recorde-se que os limites do subsídio de desemprego têm como referência o Indexante de Apoios Sociais (IAS), que variaram no ano passado entre um mínimo de 586 euros e um máximo de 1273,15.

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