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Lucros da Galp afundam 41% até março

Resultado líquido da petrolífera caiu para 192 milhões de euros, no primeiro trimestre de 2025.

29 de abril de 2025 às 01:30

Os lucros da Galp caíram 41% no primeiro trimestre do ano, para 192 milhões de euros. A petrolífera justifica o desempenho menos positivo com o aumento das paragens programadas para manutenção em quatro unidades de produção no Brasil e a diminuição das margens de refinação internacionais.

Apesar de este ter sido o arranque de ano com o lucro mais magro nos últimos três exercícios, os co-CEO, Maria João Carioca e João Diogo Marques da Silva, descrevem “um início de 2025 sólido para a Galp, revelando resiliência operacional num ambiente de mercado cada vez mais volátil”. “Os sólidos desempenhos em todos os negócios e a conclusão bem-sucedida do desinvestimento na participação na Área 4, em Moçambique, colocaram a Galp numa posição privilegiada para reforçar ainda mais a sua posição ao longo do ano”, sublinham os gestores, destacando “a conclusão bem-sucedida de mais um poço na Namíbia”.

O lucro da petrolífera antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBIDTA) foi de 669 milhões de euros entre janeiro e março, menos 29% do que em igual período do ano passado. Em termos operacionais, a produção de petróleo e gás da Galp no Brasil diminuiu 3% para 104 mil barris diários. No primeiro trimestre do ano, a petrolífera investiu um total de 295 milhões de euros, sobretudo na avaliação das reservas de petróleo na Namíbia, no projeto Bacalhau no Brasil e na construção das unidades de produção de hidrogénio verde e de biocombustíveis avançados em Sines. 

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