A edição de hoje
Artigo exclusivo
PPP custaram mais sete mil milhões do que realmente valem. Muitos ex-governantes passaram para gestão das empresas construtoras.
São um dos mais poderosos instrumentos de promiscuidade entre Governo e empresas privadas e de esbanjamento de recursos públicos ao serviço da corrupção.” A acusação é de Paulo Morais, fundador da Associação Transparência e Integridade, que lembra que os contratos relativos às parcerias público-privadas rodoviárias foram celebrados de forma ruinosa, permitindo aos privados taxas de rentabilidade da ordem dos 10, 11% ou mais ao ano. “A maioria dos contratos destinou-se à construção de autoestradas em regime de SCUT (sem custo para o utilizador). Os contratos estão em regime de concessão do Estado ou subconcessão (das Estradas de Portugal, hoje Infraestruturas de Portugal) aos agentes privados. E não será coincidência que os políticos ligados à sua aprovação e construção estejam hoje ao serviço dos privados de que delas beneficiam.”
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