Esclarecimento de José António Falcão.
Em notícia publicada pelo CM, a 12 de Agosto de 2020, da autoria de António Lúcio, são atribuídas ao Sr. Bispo de Beja, D. João Marcos, algumas afirmações que terá proferido a meu respeito e que são atentatórias do meu bom nome, não têm aderência com a realidade e levam a conclusões que repudio.
Não tendo sido ouvido pelo CM a este respeito e considerando que a gravidade das afirmações atribuídas ao Sr. Bispo de Beja não deverá ser divulgada sem contraditório, pretendo exercer aqui o Direito de Resposta, previsto na Lei de Imprensa, sem prejuízo de outras ações, nomeadamente de cariz judicial, que serão tomadas ulteriormente.
Esclareço que o Departamento do Património Histórico e Artístico da Diocese de Beja (DPHADB) foi extinto a 20 de Abril de 2017. À data, a Diocese preparava três exposições em instalações suas: duas em Beja, no Museu Episcopal, tutelado pelo DPHADB, e na Igreja de N.ª Sr.ª ao Pé da Cruz; e outra no Museu de Arte Sacra de Santiago do Cacém, pertencente à paróquia local, com o qual o DPHADB colaborou de perto.
Com a extinção do DPHADB e a nomeação de novos responsáveis, procedeu-se, como é habitual, à conferência do inventário dos dois museus, o que ocorreu a 23 e a 29 de Julho de 2017, respetivamente em Beja e Santiago do Cacém. A tarefa foi executada pelas pessoas competentes para esse efeito, em representação das entidades envolvidas, que conferiram e assinaram aqueles inventários.
O inventário, relatório, documentação e chaves do Museu Episcopal foram recebidos a 8 de Setembro de 2017, por um representante leigo para tal designado pela Diocese; e os do Museu de Santiago do Cacém, a 23 de Outubro do mesmo ano, pelo novo pároco da localidade, na pujança da vida.
Na peça publicada, o Sr. Bispo diz ter sido um “padre idoso” quem recebeu o “relatório e lista de peças inventariadas, que foram confirmadas pela Diocese”, referindo ainda que esse inventário é “falso”, o que é incompreensível e difamatório para todos os envolvidos, porquanto o recebimento do inventário, em documentos originais autênticos, foi feito pelas duas pessoas citadas, que assinaram em conformidade.
É igualmente falsa e difamatória a referência na peça ao “desaparecimento” de património, porquanto o mesmo estava e sempre esteve devidamente referenciado em museus diocesanos, o que era do conhecimento da Diocese de Beja.
De todo o modo, a responsabilidade do ex-DPHADB terminou com a receção, pela Diocese, dos inventários, relatórios, documentação e chaves, e com a entrada em funções de novos responsáveis.
José António Falcão
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