A edição de hoje
Cientistas antecipam em 350 mil anos a capacidade dos seres humanos em produzir fogo.
De um túmulo perdido de um faraó a um hino épico babilónio recuperado com recurso à inteligência artificial, 2025 revelou ser um ano ímpar em termos de achados arqueológicos, um pouco por todo o mundo. No Belize (América Central), os cientistas ficaram fascinados com a descoberta de uma máscara funerária Maia em jade e mármore. Por sua vez, no Reino Unido, a descoberta de que os seres humanos tinham capacidade para produzir fogo há 400 mil anos obriga a reescrever os manuais escolares.
Um estudo de investigadores do Museu Britânico, após mais de uma década de escavações em Barnham, Suffolk, a cerca de 150 quilómetros de Londres, concluiu que 350 mil anos mais cedo do que se julgava os seres humanos dominavam o fogo. “É a descoberta mais extraordinária dos meus 40 anos de carreira”, referiu Nick Ashton, revelando que o momento chave da investigação foi “a descoberta de pirite de ferro”, um mineral utilizado para produzir faísca.
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