Atual situação de transporte fluvial é muitas vezes ineficaz, registando atrasos que complicam a vida dos almadenses que trabalham na margem norte.
O candidato da Iniciativa Liberal (IL) à Câmara de Almada, Carlos Alves, defendeu esta sexta-feira a abertura do mercado do transporte fluvial a novos operadores, para que os almadenses tenham uma solução de mobilidade para a margem norte do Tejo.
Carlos Alves falava à agência Lusa durante uma ação de campanha junto ao terminal fluvial de Cacilhas, onde contactou com alguns dos utentes deste transporte, assim como com comerciantes da zona, para lhes entregar o panfleto com as medidas que propõe no âmbito da sua candidatura intitulada "Acelerar Almada".
"Queremos que Almada continue a crescer, queremos que a economia do rio também seja uma das realidades no futuro, mas queremos também que os utentes que utilizam o transporte fluvial não estejam restritos apenas a uma solução", disse.
Segundo Carlos Alves, a atual situação de transporte fluvial é muitas vezes ineficaz, registando atrasos que complicam a vida dos almadenses que trabalham na margem norte.
"Nós não estamos reféns de qualquer preconceito ideológico que não quer abrir o mercado do rio a novos operadores que possam oferecer soluções a um problema que é a mobilidade de Almada, sobretudo na travessia para a margem norte", frisou.
A Transtejo Soflusa SA é responsável pela ligação fluvial entre o Seixal, Montijo, Cacilhas, Barreiro e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, e Lisboa.
O candidato defendeu ainda a necessidade de pensar na mobilidade dentro do próprio concelho, nomeadamente numa das freguesias mais populosas como a Charneca da Caparica e Sobreda, que atualmente é servida exclusivamente pela Carris Metropolitana.
"O Programa da Iniciativa Liberal é claro. Pensamos a médio e longo prazo na extensão do metro para aquela freguesia e na sua viabilidade técnica e económica para conseguirmos estender essa infraestrutura fundamental também para a população da Charneca da Caparica", disse.
Carlos Alves contesta a possibilidade da construção de um túnel entre a Trafaria e Algés, por considerar "tratar-se de uma obra megalómana que não vai responder às necessidades da população do concelho de Almada", no distrito de Setúbal, mas sim transferir as filas de trânsito da Ponte 25 de abril para a nova ligação entre as margens.
"O nosso objetivo é precisamente reduzir o número de carros, aumentar a oferta de transportes públicos, quer seja do Estado quer seja [do setor] privado, para resolver o problema da mobilidade", disse, adiantando que a mobilidade é um dos problemas de um concelho.
A Câmara Municipal de Almada é atualmente liderada pela socialista Inês de Medeiros, que se recandidata a um terceiro mandato na autarquia.
O atual executivo é composto por cinco eleitos do PS, quatro da CDU, um do BE e um do PSD. Tanto em 2017 como em 2021, PS e PSD fizeram um acordo para formar uma maioria no executivo.
Concorrem à presidência da Câmara Municipal de Almada, nas eleições autárquicas de 12 de outubro, Inês de Medeiros (PS), Luís Palma (CDU -- coligação PCP/PEV), Hélder Sousa e Silva (PSD), Ana Clara Birrento (CDS-PP), Carlos Magno (Chega), Sérgio Lourosa Alves (Livre/BE), Carlos Alves (IL) e Marina Marques (PAN).
O concelho de Almada tem perto de 184 mil habitantes, distribuídos por 70 quilómetros quadrados, segundo o Instituto Nacional de Estatística.
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