Mariana Leitão fez o percurso de barco entre o Seixal e o Cais do Sodré (Lisboa) e ouviu as queixas dos utentes.
A líder da Iniciativa Liberal pediu esta sexta-feira a liberalização dos transportes públicos e criticou a qualidade da oferta existente, considerando que a "as pessoas não podem ficar condenadas pela geografia".
Na manhã desta sexta-feira, numa ação de campanha para as autárquicas de 12 de outubro, Mariana Leitão fez o percurso de barco entre o Seixal e o Cais do Sodré (Lisboa) e ouviu as queixas dos utentes, que contestam os sucessivos atrasos, mudanças de horárias e problemas no transporte para quem trabalha na capital.
"Já não é a primeira vez que vimos verificar o mau serviço que é prestado por este serviço público, que deixa as pessoas completamente entregues à sua sorte", disse Mariana Leitão aos jornalistas, no final da viagem.
As "pessoas não podem estar a ser condenadas pela sua geografia ou pelo seu poder de compra, elas têm de conseguir ter oportunidades, ter liberdade de escolha e viverem as suas vidas como bem entendem", defendeu a dirigente liberal, que criticou o que considera ser um mau serviço que afeta os que "vivem no Seixal e trabalham em Lisboa e que muitas vezes acabam por ver os barcos que precisam suprimidos".
A compra de embarcações elétricas por parte da empresa pública de transportes tem sido criticada pelos utentes e pela autarquia comunista, mas, para a presidente da IL, a solução é mais concorrência.
"É essencial que estas pessoas tenham acesso a serviços públicos que funcionem", mas "se o Estado não consegue prestar esse serviço público, tem de garantir que liberaliza o mercado para que haja concorrência, para que essa concorrência promova a qualidade do serviço", defendeu Mariana Leitão.
Ao longo dos anos, o serviço continua "a degradar-se cada vez mais", a que se somam os "investimentos que não fazem qualquer sentido, como foi o caso aqui de se comprar barcos" elétricos.
"Os barcos vieram sem baterias, depois tiveram de se comprar as baterias", num "conjunto de passos dados sem qualquer planeamento, sem qualquer estratégia", acusou.
"No fim do dia, quem é que sofre? São as pessoas, os utentes que têm de vir do Seixal para Lisboa trabalhar e que não o conseguem fazer em tempo útil", respondeu Mariana Leitão.
Tudo "isto é inadmissível e aquilo que nós queremos e temos defendido já há bastante tempo é que efetivamente haja liberalização, para permitir que haja mais concorrência e com essa concorrência as pessoas não estarem entregues apenas a um serviço que não funciona, que é mal gerido", argumentou.
Ao lado do candidato da IL à Câmara, Mauro Santos, a líder liberal considerou que "há inúmeros problemas no Seixal", um bastião comunista, pedindo "maior dinamismo" para o concelho, que permita fixar emprego para os residentes.
"Nós queremos dar-lhes essas oportunidades de emprego, atrair mais investimento, fazer o desenvolvimento turístico da Baía do Seixal", disse Mariana Leitão, que se mostra preocupada com os problemas sociais do concelho, que "tem das maiores taxas de abandono escolar da área metropolitana de Lisboa e de insucesso escolar".
"Estamos a falar de uma Câmara que é gerida há 50 anos pelo Partido Comunista que, como sabemos, tem uma postura bastante adversa ao desenvolvimento, à modernidade, à inovação", pelo que necessária "uma mudança estrutural na gestão".
O objetivo, no concelho, é eleger um vereador e obter eleitos para a Assembleia Municipal e freguesias.
Tudo "para que os seixalenses sintam que vivem num sítio que lhes dá oportunidades de vida, que não deixa as pessoas ao abandono", afirmou ainda Mariana Leitão.
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