Líder do Chega acompanhou o candidato à câmara, o deputado Rui Cardoso, numa iniciativa no âmbito da campanha para as eleições autárquicas de dia 12.
Depois de dois dias ausente da campanha devido a uma razão "pessoal e familiar", André Ventura acelerou o passo e rumou ao Alentejo, onde sujou as mãos no barro e prometeu "varrer a CDU e o PS".
Às 13:30, quando o presidente do Chega chegou, o termómetro marcava 30.º graus em Viana do Alentejo, no distrito de Évora.
André Ventura acompanhou o candidato à câmara, o deputado Rui Cardoso, numa iniciativa no âmbito da campanha para as eleições autárquicas de dia 12.
O sol estava alto, e beber uma mini no Café Central foi a solução para tentar combater o calor.
Na visita a esta vila, André Ventura foi levado a uma olaria, onde Feliciano Mira Agostinho trabalhava uma peça de barro. O presidente do Chega, de camisa branca e calças de fato, vestiu o avental amarelo e sujou as mãos na roda de oleiro, tentando dar vida a um pequeno copo, sob orientação do oleiro, que trabalha no ofício há mais de 40 anos.
"Um político tem de por as mãos no trabalho", comentou André Ventura, no final.
Feliciano Mira Agostinho disse que "para a primeira vez", o líder do Chega foi "aventureiro e até se desenrascou".
"Não me posso queixar do aprendiz. Já vi bem pior", disse.
Antes de se irem embora, o candidato ofereceu ao líder um prato com uma figura religiosa e um chocalho.
Seguiu-se um comício "à moda antiga", no qual nem foi necessário microfone, dada a dimensão da praça. O líder do Ventura falou aos presentes para dizer que quer "varrer tudo o que é a CDU e o PS do Alentejo", pedindo uma oportunidade para mostrar que o partido faz diferente e prometeu "tolerância zero à corrupção" e "limpar Portugal".
"Somos o muro contra a esquerda e a extrema-esquerda", defendeu, antecipando que "vão desaparecer mais ainda nestas eleições".
O candidato à Câmara Municipal de Viana do Alentejo prometeu medidas fiscais e de habitação para "fixar os jovens no interior esquecido".
"Dia 12, Rui Cardoso", gritavam os presentes, em incentivo.
O dia de campanha arrancou umas horas antes, ao final da manhã, a 60 quilómetros, em Reguengos de Monsaraz, também no distrito de Évora.
Depois de dois dias de ausência, foi a localidade escolhida para o líder do Chega voltar a entrar na campanha, ao lado da candidata à Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, a empresária Raquel Silva.
A comitiva de algumas dezenas de pessoas percorreu a praça central desta cidade alentejana. André Ventura foi a personagem principal, distribuindo beijos e fotografias a quem foram encontrando.
Num pequeno comício na rua, o presidente do Chega assinalou que se tratou de um "reinício da campanha" rumo a uma "grande vitória" nas eleições autárquicas de 12 de outubro.
Antes, aos jornalistas, o presidente do partido Ventura disse que quer o Chega se torne numa "grande força autárquica" e "consiga impulsionar ainda mais" os resultados das legislativas.
E fez questão de retomar uma crítica que tem sido habitual quando anda pelo país.
"O Chega não tem nada contra nenhum grupo nem nenhuma minoria, mas os ciganos não se estão a portar bem em Portugal, não se estão a portar bem, e nós precisamos de autarcas que não tenham medo", afirmou, acusando esta etnia de atos de violência.
O presidente do Chega passou depois a palavra à candidata, que apelou ao voto "no partido certo" e mostrou-se convencida de que conseguirá liderar a Câmara que atualmente está nas mãos do PSD.
Na ocasião, o líder do Chega foi questionado sobre a notícia de que o deputado do Chega José Dotti terá violado a lei ao celebrar um contrato, por ajuste direto, com uma junta de freguesia. André Ventura disse que o próprio colocou "uma questão" à comissão parlamentar de transparência, e considerou que é preciso aguardar pela pronúncia do parlamento.
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