Candidato de PSD/CDS-PP/IL à presidência da Câmara de Lisboa frisou que a escolha é entre crescimento ou retrocesso.
O candidato de PSD/CDS-PP/IL à presidência da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, acusou, esta terça-feira, a coligação PS/Livre/BE/PAN de querer "mais impostos, mais lixo, menos casas, mais ocupas, menos saúde", e frisou que a escolha é entre crescimento ou retrocesso.
"Temos de ganhar Lisboa, porque podemos realmente fazer muito mais do que fizemos até agora, porque estávamos em minoria", afirmou Carlos Moedas, atual presidente da Câmara, que governa sem maioria absoluta e que se candidata a um segundo mandato.
O cabeça de lista da candidatura "Por ti, Lisboa", que junta PSD, CDS-PP e IL, falava no comício de arranque oficial da campanha para as eleições autárquicas, que começou com um atraso de uma hora, no Centro de Congressos de Lisboa, num auditório com centenas de apoiantes, mas longe de estar totalmente ocupado.
Carlos Moedas entrou no auditório acompanhado da presidente da Comunidade de Madrid, Isabel Díaz Ayuso, tendo ambos sido recebidos com aplausos e bandeiras alusivas à candidatura "Por ti, Lisboa", enquanto se ouvia a música "People Have the Power", de Patti Smith. Depois, já no palco, houve um momento de música ao vivo com Jéssica Pina, que se dividiu entre o canto e o trompete.
A primeira intervenção foi da presidente da Comunidade de Madrid, que se apresentou com "ganas" (palavra espanhola que traduz vontade) e disse que há duas coisas que a unem a Carlos Moedas: "a defesa da liberdade e as coisas bem-feitas". Além disso, realçou o desejo de inovar e o amor pela excelência, reforçando que "se pode governar com princípios, com eficácia e com rigor".
Isabel Díaz Ayuso lembrou o acidente com o elevador da Glória, referindo que Madrid sente a dor de Lisboa, e destacou o trabalho em conjunto com a capital portuguesa, com "muitos acordos" em áreas como a energia, cultura, meio ambiente e economia.
A autarca de Madrid criticou os populismos e os políticos de esquerda que "gostam de ter tudo controlado", e defendeu que em Lisboa "há que eleger ou socialismo ou liberdade": "Com Carlos Moedas, Lisboa continuará brilhando e com Lisboa e Madrid unidas não haverá desafio que não possamos superar juntas."
Carlos Moedas sublinhou que nas eleições autárquicas de 12 de outubro a escolha é entre "um socialismo que se aliou a uma extrema-esquerda radical", referindo-se ao BE, ou "quem tem provas dadas, quem fez, quem sabe fazer" e com "uma vontade enorme, imparável de mudar a vida das pessoas".
O social-democrata criticou a governação do PS durante 14 anos, entre 2007 e 2021, considerando que os socialistas são "os donos daquilo que não foi feito", e fez referência a um recente artigo jornalístico sobre ter assumido responsabilidade pela execução de 112 obras na cidade lançadas por executivos anteriores.
"Acusam-nos de fazer, porque continuam a pensar que são os donos disto tudo [...]. Aquilo que não fizeram conta como feito, porque deixaram lá um papelinho", criticou, afirmando que tem "muito orgulho" nos projetos concretizados, "porque esta obra é dos lisboetas", e sublinhando que investiu "mais 456 milhões de euros" do que no mandato anterior.
Referindo-se à candidatura PS/Livre/BE/PAN, encabeçada pela socialista Alexandra Leitão, o social-democrata disse que "o programa deste bloco de esquerdas é muito simples: mais impostos, mais lixo, menos casas, mais ocupas, menos saúde".
"A candidata do PS aliou-se a um partido que defende ocupações ilegais de casas. Onde é que fica a lei? O PS agora alia-se a partidos que não respeitam a lei?", interrogou, acusando os socialistas de serem responsáveis pelos problemas no lixo, na habitação e na segurança.
"No dia 12 de outubro não podemos falhar aos lisboetas. Os lisboetas querem moderação ou querem radicalismo, querem crescimento ou querem retrocesso. Eu confio nas ganas dos lisboetas", concluiu.
Depois da intervenção, os apoiantes gritaram, enquanto caíam confetes: "Nós só queremos Moedas presidente."
Concorrem à Câmara de Lisboa nas próximas eleições autárquicas Carlos Moedas (PSD/CDS-PP/IL), Alexandra Leitão (PS/Livre/BE/PAN), João Ferreira (CDU-PCP/PEV), Bruno Mascarenhas (Chega), Ossanda Líber (Nova Direita), José Almeida (Volt), Adelaide Ferreira (ADN), Tomaz Ponce Dentinho (PPM/PTP) e Luís Mendes (RIR).
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