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Catarina Martins considera absurdo boletins de voto com candidatos fantasma

Tribunal Constitucional assinalou que não lhe compete pronunciar-se sobre o facto de constarem candidatos excluídos.

29 de dezembro de 2025 às 19:02

A candidata presidencial Catarina Martins considerou esta segunda-feira "um absurdo" que os boletins de voto incluam nomes de candidatos rejeitados, alegando tratar-se de uma falha que gera confusão e que já devia estar corrigida.

"Ter num boletim de voto nomes de pessoas que não se candidatam é um absurdo, é um absurdo, é uma confusão, não há razão para assim ser, bem sei que já aconteceu no passado, mas se já aconteceu no passado, ainda mais uma razão para já estar corrigido", afirmou a candidata apoiada pelo Bloco de Esquerda, em resposta aos jornalistas, à margem de uma visita à Casa da Cidadania, em Lisboa.

A candidatura presidencial de António José Seguro contestou esta segunda-feira junto do Tribunal Constitucional a inclusão nos boletins de voto dos nomes dos candidatos rejeitados - Joana Amaral Dias, Ricardo Sousa e José Cardoso, além dos onze candidatos admitidos -, considerando "uma irregularidade grave" esta decisão da administração eleitoral.

O Tribunal Constitucional assinalou que não lhe compete pronunciar-se sobre o facto de constarem candidatos excluídos, referindo que a impressão dos boletins é encargo do Ministério da Administração Interna.

"Eu acho muito difícil explicar que não tenha sido ainda possível arranjar a forma de ultrapassar esse problema. Se o problema é de prazos, alterem-se os prazos. Se o problema é de procedimentos, alterem-se os procedimentos", apontou Catarina Martins.

Um boletim com "candidatos fantasmas", prosseguiu, significa que poderá haver votos nulos e, defendeu, "a democracia ganhava" com boletins de voto que correspondam aos candidatos realmente existentes.

Questionada sobre se um novo cartaz do candidato do Chega, André Ventura, com a frase "as minoria do costume têm de cumprir a lei" também ser removido, à semelhança de um último com o mesmo teor que teve ordem judicial de remoção, Catarina Martins respondeu: "Eu não me meto na justiça, mas o candidato do costume tem de cumprir a lei".

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