Hamas anunciou esta semana que oito dos 33 reféns que deveriam ser libertados na primeira fase da trégua estão mortos. Seis reféns deverão ser libertados nos próximos dias.
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Israel está a começar a mentalizar-se para a circunstância dos reféns mortos ainda na posse do Hamas na Faixa de Gaza poderem ser em maior número do que o esperado. As preocupações surgiram depois de a organização radical palestiniana ter revelado que na lista de 26 reféns que serão entregues a Israel nas próximas semanas pelo menos oito podem estar mortos.
Para já, o país prepara-se para receber esta semana mais seis capturados pelos radicais islâmicos. “Três reféns, incluindo a civil Arbel Yehud, que deveria ter sido libertada pelo Hamas no passado sábado, vão sair já esta quinta-feira e outros três virão para casa no sábado”, confirmou ao CM o major Roni Kaplan, porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), durante uma visita ao ‘kibutz’ Nir Oz, localizado a mil e quinhentos metros da Faixa de Gaza. Além de Arbel, também a militar Agam Berger e outro refém, que não foi identificado, serão entregues pelo Hamas à Cruz Vermelha Internacional que fará a devolução às FDI.
A manutenção em cativeiro de Arbel Yehud levou o Governo israelita a acusar o Hamas de incumprimento do acordo de cessar-fogo, mas a mulher raptada no ‘kibutz’ Nir Oz a 7 de outubro de 2023 está na posse do braço armado da Jihad Islâmica palestiniana, que publicou um vídeo de Arbel esta semana. A gravação terá sido feita a 25 de janeiro e mostra a refém a admitir que está “bem” e com desejo de ser libertada.
A evolução dos termos do cessar-fogo estará a ser acompanhada muito de perto pela nova Administração norte-americana. O enviado especial do Presidente Donald Trump para o Médio Oriente deverá aterrar esta quarta-feira em Telavive para acertar os detalhes que permitam avançar para a segunda das três fases previstas na trégua acordada entre Israel e o Hamas. O Gabinete do primeiro-ministro israelita confirmou esta terça-feira, por seu lado, que Donald Trump convidou Benjamin Netanyahu para uma reunião em Washington no dia 4 de fevereiro.
Netanyahu vai reunir-se com Trump
O PM israelita, Benjamin Netanyahu, vai encontrar-se com Donald Trump em Washington na próxima terça-feira, anunciou o seu gabinete. O encontro foi anunciado dias depois de Trump ter sugerido “limpar” a Faixa de Gaza e enviar os refugiados palestinianos para a Jordânia e o Egito.
Tropas israelitas vão ficar na Síria “por tempo indeterminado”
Israel admitiu esta terça-feira que as suas forças vão permanecer na zona tampão no Sul da Síria “por tempo indeterminado”. O anúncio foi feito pelo ministro da Defesa, Israel Katz, durante uma vista às tropas no Monte Hermon, ocupado pelas tropas israelitas no início de dezembro, logo após a queda de Bashar al-Assad. Segundo Katz, Israel não pode permitir que “forças hostis” estabeleçam posições naquela região, contígua aos Montes Golã, ocupados por Israel desde 1967.
Inicialmente, Israel tinha anunciado que a presença das suas forças no Sul da Síria seria “limitada e temporária”, mas o próprio Katz já tinha sugerido que poderia prolongar-se, depois de ter dito aos militares para se prepararem para “passar o inverno” nas novas posições.
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