15.º dia de guerra: Kiev cercada e tropas russas aproximam-se do centro da capital ucraniana
Sirenes antiaéreas voltaram a soar em Kiev na manhã desta quinta-feira.
As sirenes antiaéreas voltam a soar em Kiev no nascer do 15.º dia de guerra na Ucrânia. As tropas russas aproximam-se da capital ucraniana, estando ao início do dia, a 15 quilómetros de distância de Kiev.
Os ministros dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia e da Rússia encontram-se pela primeira vez desde o início do conflito militar. O encontro acontece na Turquia e é acompanhado pelo homólogo turco Mevlut Cavusoglu.
Pelo terceiro dia consecutivo, a cidade ucraniana de Sumy está a ser evacuada através de um corredor humanitário criado na sequência de um acordo de cessar-fogo entre a Ucrânia e a Rússia. Há, ainda, outros sete corredores humanitários abertos em várias cidades ucranianas para a retirada de civis.
A Rússia anunciou que vai deixar de participar no Conselho da Europa. A informação foi avançada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros russo que afirmou que a NATO e os países que fazem parte da União Europeia estão "a minar" o funcionamento do organismo europeu.
A guerra na Ucrânia já fez mais de dois milhões de refugiados. Forças ucranianas, incluindo cidadãos-soldados que até o mês passado nunca tinham disparado uma arma, estão a resistir em Kiev, enquanto tropas, tanques e artilharia russos progidem lentamente. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, acusou a Rússia de genocídio depois das autoridades locais dizerem que aeronaves russas bombardearam uma maternidade, apesar de um acordo de cessar-fogo para as pessoas fugirem da cidade de Mariupol. A Rússia chamou os relatos de "notícias falsas", e afirmaram que o prédio era uma antiga maternidade que havia sido tomada por tropas há muito tempo.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, acusou a Rússia de genocídio depois das autoridades locais dizerem que aeronaves russas bombardearam uma maternidade, apesar de um acordo de cessar-fogo para as pessoas fugirem da cidade de Mariupol. A Rússia chamou os relatos de "notícias falsas", e afirmaram que o prédio era uma antiga maternidade que havia sido tomada por tropas há muito tempo.
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