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Biden continua a opor-se à zona de exclusão aérea

Em contrapartida, vai financiar um projeto de lei de despesas maciças para nova ajuda à Ucrânia.

16 de março de 2022 às 16:37

O presidente norte-americano, Joe Biden, recusou, esta quarta-feira, durante o Congresso dos Estados Unidos (EUA), o pedido do presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, sobre a possibilidade de uma "zona de exclusão aérea", alegando que isso seria um passo muito grande contra a Rússia.

No discurso no Congresso, Zelensky comparou os ataques russos com o ataque japonês a Pearl Harbor, que arrastou os Estados Unidos para a Segunda Guerra Mundial. Implorou ainda aos legisladores e a Biden por mais ajuda.

"Este é um terror que a Europa não vê há 80 anos, e estamos a pedir a nossa vida, uma resposta a este terror de todo o mundo". Será isto muito a pedir? Criar uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia para salvar pessoas?", disse Zelenskiy, através de um intérprete.

"Se isto é pedir muito, oferecemos uma alternativa", disse o líder ucraniano. "Sabem de que tipo de sistemas de defesa precisamos", acrescentando que sabe que os Estados Unidos os têm.

O líder norte-americano vai ter em consideração as observações de Zelensky e vai planear um financiamento para um projeto de lei de despesas maciças que inclui 13,6 mil milhões de dólares (12,37 mil milhões de euros) para nova ajuda à Ucrânia. O novo financiamento vai dar apoio humanitário e ajudar na segurança e economia. Cerca de metade do pacote vai ser utilizado para destacar tropas para a região e enviar equipamento de defesa para a Ucrânia.

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