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Divulgados planos secretos da NATO e EUA para ajudar contraofensiva ucraniana

Pentágono está a investigar esta falha de segurança que levou à publicação de conteúdo confidencial nas redes sociais.

07 de abril de 2023 às 01:13

Membros do governo norte-americano denunciaram que foram publicados, nas redes sociais, documentos classificados sobre planos dos Estados Unidos e da NATO de aprimorar as forças ucranianas antes de uma contraofensiva planeada contra a Rússia. Segundo revela o The New York Times, o Pentágono está a investigar esta falha de segurança, que levou à publicação de documentos altamente confidenciais no Twitter e no Telegram.

Segundo o The Seatle Times, analistas militares disseram que os documentos parecem ter sido modificados, que poderá ser um tantativa de desinformação por parte de Moscovo.

"Temos conhecimento dos relatórios dos postos de comunicação social e o departamento está a rever o assunto", disse Sabrina Singh, a secretária de imprensa adjunta no Pentágono, segundo oThe Seatle Times.

No entanto, as revelações nos documentos originais, que aparecem como fotografias de gráficos de entregas antecipadas de armas, forças de tropas e batalhões e outros planos, representam uma violação significativa da inteligência norte-americana no esforço de ajuda à Ucrânia, sublinha o The New York Times.

Responsáveis do Governo Biden estavam a trabalhar para excluí-los até esta quinta-feira à noite, mas não tinham conseguido, acrescenta.

"Estamos cientes dos relatos de publicações nas redes sociais e o Departamento está a analisar o assunto", referiu Sabrina Singh, subsecretária de imprensa do Pentágono.

Os documentos não fornecem planos de batalha específicos, ou de como, quando e onde a Ucrânia pretende lançar a sua ofensiva, que as autoridades norte-americanas dizem que provavelmente acontecerá no próximo mês.

Como os documentos têm cinco semanas, estes fornecem a visão norte-americana e ucraniana em 01 de março, do que as tropas ucranianas podem precisar para a campanha, destaca ainda o The New York Times.

Analistas referiram esta sexta-feira que é difícil, por agora e nos próximos meses, avaliar o impacto da divulgação dos documentos.

Esta alegada fuga de informação é o primeiro avanço da inteligência russa a ser tornado público desde o início da guerra.

Desde fevereiro de 2022, os Estados Unidos forneceram à Ucrânia informações sobre postos de comando, depósitos de munições e outros pontos importantes nas linhas militares russas, que permitiram importantes ofensivas das forças de Kiev, lembra o jornal.

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