Líderes militares da Rússia discutiram escalada do conflito ucraniano.
Os Estados Unidos da América garantem que os líderes militares russos debateram a possível utilização de armas nucleares táticas na guerra com a Ucrânia. As conversações preocuparam a administração de Joe Biden, sobretudo porque refletem a frustração de Moscovo devido aos retrocessos durante o conflito armado.
Apesar de Vladimir Putin não estar presente aquando da discussão sobre o uso de armas nucleares, as conversações que ocorreram entre os líderes militares russos fizeram aumentar a preocupação em Washington, bem como nas capitais dos aliados dos EUA, segundo informação avançada por vários funcionários americanos. A discussão ocorreu devido aos contratempos que têm ocorrido durante o conflito armado contra a Ucrânia, segundo uma informação divulgada pelo The New York Times
Ameaças de Putin
O escalar da tensão no leste europeu e a perda de tropas russas durante o conflito ucraniano criou uma onda de preocupação na administração Biden, uma vez que reflete a frustração dos militares de Moscovo e demonstra que as ameaças proferidas por Vladimir Putin podem deixar de ser meras palavras e comecem a ser postas em prática. No entanto, os oficiais americanos afirmam que ainda não têm evidências de que os russos estão a movimentar armas nucleares ou a pôr em prática outras táticas que serão utilizadas num novo ataque, refere o mesmo jornal.
A utilização de uma arma nuclear tática de menor rendimento pode apresentar mais constrangimentos do que se for ordenado um disparo com recurso a armas estratégicas, como uma ICBM - míssil balístico intercontinental. Aquando do uso de armas nucleares, existem medidas práticas das quais os comandantes russos devem ser alertados, nomeadamente a existência de riscos para os militares na zona de explosão.
Americanos atentos
Segundo o " Times", desde o início do conflito, em fevereiro deste ano, as agências americanas têm estado atentas a possíveis sinais que possam dar conta de que Vladimir Putin está a adotar medidas preparatórias para a utilização de uma arma nuclear, nomeadamente exercícios que não foram declarados ou a colocação de forças estratégicas no terreno. Contudo, funcionários americanos revelaram que os sistemas de alerta, que permitem detetar as medidas, eram imperfeitos e, como tal, não existem garantias que possa ser dado um aviso prévio à Casa Branca.
Recorde-se que as ameaças relativas a um possível uso de armas nucleares têm escalado desde a contra-ofensiva bem sucedida da Ucrânia, que ocorreu no início de setembro. Desde essa altura, Putin adotou medidas que visavam aumentar a capacidade russa no conflito, com apelos à mobilização extraordinária de tropas ou a anexação de territórios na Ucrânia, entre outras medidas.
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