Mísseis caíram pela primeira vez no perímetro urbano da cidade, situada a escassos 70 km da fronteira da Polónia, país da NATO.
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Três fortes explosões foram ouvidas este sábado na cidade de Lviv, próxima da fronteira com a Polónia, num aparente sinal de que a afirmação russa do dia anterior de que iria a partir de agora centrar atenções no Donbass, região do Leste ucraniano, pode não ter passado de manobra de diversão. O ataque aconteceu no dia em que o Presidente dos EUA, Joe Biden, encerrava, em Varsóvia, uma visita de dois dias à Polónia, durante a qual se encontrou com ministros ucranianos e prometeu reforçar o apoio militar a um país a quem os EUA já forneceram milhares de milhões de dólares de armas e outro equipamento.
“Nenhum outro país deu mais apoio à Ucrânia do que os EUA. As armas ocidentais, especialmente dos EUA, a par da resistência ucraniana, são a receita para o sucesso no campo de batalha”, afirmou Biden após um encontro com o MNE ucraniano, Dmytro Kuleba, e o ministro da Defesa, Oleksiy Reznikov.
“O Presidente Biden disse que o que está a acontecer na Ucrânia mudará a História do séc. XXI e tudo faremos, unidos, para que essa mudança seja favorável ao Mundo democrático”, afirmou Kuleba depois da reunião com Biden.
O líder norte-americano encontrou-se também com refugiados ucranianos na Polónia e classificou Putin como “carniceiro”, merecendo críticas imediatas do Kremlin. Tais comentários só dificultam ainda mais as perspetivas de reatamento dos laços dos EUA com a Rússia, referiu fonte do Governo russo.
Entretanto, o governador regional de Lviv, Maksym Kozytskyy, afirmou que o ataque à cidade causou danos avultados e fez pelo menos cinco feridos. Contudo, num post online, o presidente da Câmara de Lviv, Andriy Sadoviy, disse que nenhum edifício residencial foi atingido pelos mísseis, um dos quais incendiou depósitos de combustível, elevando para os céus negras colunas de fumo bem visíveis a partir do centro da cidade.
Presidente russo planeia finalizar guerra em maio
Fontes militares ucranianas afirmam que o Presidente Vladimir Putin planeia finalizar a ofensiva na Ucrânia a 9 de maio, data das celebrações, na Rússia, do aniversário da derrota da Alemanha nazi na II Guerra Mundial. “As informações disponíveis indicam que o trabalho de propaganda que está a ser realizado [pela Rússia] está a impor a ideia de que a guerra deve estar finalizada antes de 9 de maio”, lê-se no Facebook das Forças Armadas ucranianas. n
Dez corredores humanitários
A vice-PM ucraniana, Iryna Vereshchuk, disse este sábado que a Rússia aceitou a criação de 10 corredores humanitários para retirar civis de zonas na linha da frente de cidades e vilas sob ataque das tropas russas.
Ataque cardíaco após conversa com Putin
O ministro da Defesa russo, Sergey Shoigu, que esteve desaparecido durante mais de dez dias, terá sofrido um ataque cardíaco depois de uma reunião com Vladimir Putin, afirmou o ministro ucraniano Anton Gerashchenko. O Presidente russo teria culpado abertamente Shoigu pelo fracasso da ofensiva na Ucrânia, o que teria precipitado o ataque que quase o matava. Recorde-se que Shoigu deixou de surgir em público depois de 11 de março, suscitando especulações de que teria sido castigado por Putin ou mesmo eliminado. O ministro reapareceu na TV no dia 24 e novamente este sábado, mas desconhece-se se a emissão era recente. n
Mais um general russo morto
A Ucrânia disse este sábado ter matado mais um general russo. Yakov Rezantsev seria “o segundo tenente-general morto”, afirmou o Governo ucraniano. Refira-se que, ao todo, terão já sido mortos pelo menos 20 oficiais de alta patente russos desde o início da ofensiva.A Rússia, recorde-se, fornece cerca de 40% do petróleo europeu e a dependência dos fornecimentos russos está a travar sanções mais eficazes ao regime de Vladimir Putin, como ficou claro no Conselho Europeu que este sábado terminou em Bruxelas. os EUA baniram importações de petróleo russo mas a UE não fez o mesmo, nem o fará nos próximos anos.
Zelensky pede apoio a ricos
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou este sábado aos países ricos e produtores de energia vital como petróleo e gás para aumentarem a produção a fim de reduzir a dependência energética da Rússia.
Numa comunicação por videoconferência no Fórum de Doha, Zelensky frisou que dessa forma países como o Qatar podem “fazer muito para repor a justiça” na Europa. “Peço-vos para aumentarem a produção e exportação de energia para garantir que todos na Rússia percebam que nenhum país pode usar a energia como arma para chantagear o Mundo”, afirmou.
A Rússia, recorde-se, fornece cerca de 40% do petróleo europeu e a dependência dos fornecimentos russos está a travar sanções mais eficazes ao regime de Vladimir Putin, como ficou claro no Conselho Europeu que este sábado terminou em Bruxelas. os EUA baniram importações de petróleo russo mas a UE não fez o mesmo, nem o fará nos próximos anos.
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