Doze dos 27 Estados-membros da UE já anunciaram que irão participar neste centro.
A União Europeia (UE) lançou esta segunda-feira um balcão único na Moldova para gestão das fronteiras e combate ao crime organizado devido "ao desafio" criado pelos movimentos migratórios após a guerra da Ucrânia, anunciou a Comissão Europeia.
"O Centro de Apoio da UE para a Segurança Interna e Gestão de Fronteiras na Moldova é um grande passo para a nossa segurança partilhada. É mais uma reação bem-sucedida e coordenada da UE e dos países parceiros, agora candidatos, à agressão militar da Rússia contra a Ucrânia, o que é, evidentemente, um desafio de segurança para todos nós", anunciou a comissária europeia dos Assuntos Internos, Ylva Johansson.
Falando no lançamento do centro em Praga, à margem da reunião informal de ministros dos Assuntos Internos organizada pela presidência checa da UE, Ylva Johansson explicou que este é "um balcão único sobre segurança interna e gestão de fronteiras", visando "combater o crime organizado, incluindo o tráfico de seres humanos e o tráfico de armas de fogo".
Além disso, "ajudar-nos-á a defender-nos das ameaças terroristas" e "construirá defesas contra o cibercrime", adiantou.
Está previsto que as agências europeias participem neste centro de apoio da UE na Moldova, nomeadamente a Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex), que irá prestar apoio na gestão de fronteiras e na deteção do tráfico de armas de fogo, e a Agência da União Europeia para a Cooperação Policial (Europol), que irá permitir a partilha de informação, análise e cooperação operacional.
Doze dos 27 Estados-membros da UE já anunciaram que irão participar neste centro, nomeadamente destacando agentes para o terreno, que trabalharão com a Polícia Nacional Moldava e a Europol.
"Hoje é um momento muito bom para a UE e para este país candidato em termos de preparação de segurança", disse ainda Ylva Johansson no lançamento da iniciativa e quando decorre a primeira reunião operacional, focada no combate ao tráfico de armas de fogo.
No final de junho, a Ucrânia e a Moldova juntaram-se a um grupo alargado de países candidatos à adesão à UE, alguns dos quais há muito na 'fila de espera' para entrar no bloco europeu, sem quaisquer progressos nos últimos anos.
Após a 'luz verde' dada na altura pelos 27 chefes de Estado e de Governo da UE à concessão do estatuto de países candidatos a Kiev e Chisinau, tal como recomendado pela Comissão Europeia, Ucrânia e Moldova juntaram-se a Albânia, Macedónia do Norte, Montenegro, Sérvia e Turquia como candidatos, e 'ultrapassaram' Kosovo e Bósnia-Herzegovina, ainda "potenciais candidatos", enquanto à Geórgia foi dada somente para já uma "perspetiva europeia".
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou perto de cinco mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A ofensiva militar causou a fuga de mais de sete milhões de pessoas para fora do país, de acordo com os mais recentes dados das Nações Unidas.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
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