Facção criminosa matou 400 pessoas no Brasil
Fotos e vídeos apreendidos pela polícia documentam mortes ordenadas pelo PCC.
O Primeiro Comando da Capital (PCC), a maior fação criminosa do Brasil, assassinou mais de 400 pessoas este ano, numa sangrenta ofensiva pelo controlo do tráfico de droga no país.
O número de homicídios é tão grande que foi classificado como "genocídio" num relatório da Polícia Civil (Judiciária) de São Paulo, onde a fação nasceu e de onde, mesmo presos, os seus líderes comandam a matança.
Cada morte está devidamente registada em fotos e vídeos encontrados em telemóveis apreendidos em junho a dois criminosos considerados pela polícia como os 'gestores' das mortes, os encarregados de escolher os executores e de receberem as imagens comprovando que as vítimas foram realmente eliminadas.
Ao todo, são milhares de imagens de assassínios a sangue-frio, acompanhados de trocas de mensagens entre a cúpula da fação, os gestores e os executores, além de dados identificativos das vítimas, que a polícia agora cruza com os seus próprios dados.
Ainda não há um número definido de vítimas, pois as imagens estão a ser analisadas uma a uma, mas só nos últimos seis meses os agentes já comprovaram mais de 400 mortes. As vítimas são criminosos rivais ou até membros do próprio PCC acusados de traição e de outras faltas graves e condenados à morte como exemplo.
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