Jovem assassinada ligou nove vezes para a polícia a denunciar ameaças do ex
Chamadas com o pedido de ajuda foram agora divulgadas.
Lauren McCluskey, 21 anos, morreu em outubro assassinada pelo ex-namorado após nove tentativas de contacto com a polícia local. A jovem universitária estava ao telefone com a mãe quando o assassino a apanhou - no campus da Universidade do Utah, nos Estados Unidos, onde estudava - e a arrastou para o seu próprio carro. Foi baleada diversas vezes e a última palavra que a mãe ouviu - pronunciada em pânico pela filha - foi "não". Jill McCluskey, mãe da jovem, ligou de imediato para a polícia de Salt Lake City, nos Estados Unidos, que chegou 10 minutos após a chamada.Melvin Rowland, de 37 anos, era o ex-namorado da vítima e encontrava-se em liberdade condicional sinalizado na lista dos agressores sexuais. Lauren tinha contactado a polícia da Universidade do Utah nove vezes com queixas de que o ex estava a assediá-la - com mensagens em que a chantageava com fotografias íntimas - depois de ter terminado uma curta relação. As queixas nunca foram relatadas à polícia estadual.Dois meses após o homicídio, as chamadas são agora divulgadas. O relatório de investigação ao caso conclui não ser possível determinar se a morte poderia ter sido evitada através de um melhor trabalho por parte das autoridades. "Discordamos respeitosamente dessa conclusão", reagem os pais da jovem que estudava na Universide de Utah. "A polícia teve numerosas oportunidades de intervir e de a proteger durante as quase duas semanas entre o momento em que a nossa filha começou a exprimir preocupação com a situação, preocupação essa que se foi agudizando, e aquele em que foi morta", escrevem num comunicado partilhado no Twitter.A Universidade onde estudava a jovem recusa qualquer responsabilidade neste caso.
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