Polícia tailandesa tem 65 objetos e 20 testemunhas contra Daniel Sancho
Jovem chef espanhol está acusado de ter morto e desmembrado o amigo Edwin Arrieta.
A Polícia tailandesa tem 65 objetos para usar como prova no caso de Daniel Sancho, e 20 testemunhas para serem chamadas a depor contra o chef espanhol.
A garantia foi dada por Khun Panikorn, magistrado encarregado do caso do jovem acusado do assassinato de Edwin Arrieta, esta quinta-feira, em declarações a um programa televisivo espanhol citadas pela revista Lecturas.
"Estamos muito conscientes da importância do caso, da dimensão mediática e de que se trata de uma pessoa famosa", começou por afirmar, ressalvando que, apesar da notoriedade do chef espanhol, "todo o peso da lei cairá sobre ele".
"No julgamento vão ser apresentados 65 objetos que foram encontrados e têm muito que ver com ambos [Daniel Sancho e Edwin Arrieta]", adiantou o magistrado. A polícia tailandesa reuniu ainda "20 testemunhas" capazes de reconstituir aquilo que se passou antes, durante e depois do crime.
Entre as pessoas que vão ser chamadas a depor estão a mulher que alugou a Daniel Sancho o caiaque que usou para espalhar restos humanos no mar, a lojista que lhe vendeu a faca utilizada no crime, a rececionista do hotel onde o assassinato foi cometido e as duas pessoas que encontraram sacos contendo restos mortais num contentor de lixo.
Além destes, foram encontrados outros sacos com roupa e restos humanos, assim como faturas das referidas compras feitas pelo filho do ator espanhol Rodolfo Sancho.
A polícia tailandesa está ainda a tentar recuperar a troca de mensagens pelo Whatsapp entre Daniel Sancho e o cirurgião Edwin Arrieta, uma vez que o primeiro apagou uma grande parte da conversa no seu telemóvel e desfez-se do telemóvel da vítima.
O jovem, detido desde 7 de agosto, está acusado de ter morto e desmembrado o amigo, de 44 anos, cortando-o em 14 partes e espalhando-as pela ilha de Ko PhaNgan, na Tailândia.
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