Terrorista da Nova Zelândia passava meses em viagem

Brenton Tarrant não recebia visitas, deitava-se de madrugada e passava muito tempo longe de casa.

18 de março de 2019 às 01:30
Tarrant vivia numa casa pela qual pagava 280 dólares de renda semanal Foto: Direitos Reservados
A casa está protegida pela Polícia para que não sejam destruídas pistas relevantes para a investigação Foto: Direitos Reservados
Terrorista Brenton Tarrant em tribunal Foto: Reuters
Terrorista Brenton Tarrant em tribunal Foto: Reuters
Terrorista Brenton Tarrant em tribunal Foto: Reuters
Brenton Tarrant é um dos autores dos ataques a mesquitas na Nova Zelândia Foto: Direitos Reservados
Brenton Tarrant é um dos autores dos ataques a mesquitas na Nova Zelândia Foto: Direitos Reservados
Carro de Brenton Tarrant tinha verdadeiro arsenal de armas de guerra Foto: Direitos Reservados

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Vizinhos do terrorista australiano que, segundo números atualizados, massacrou 50 pessoas num ataque a duas mesquitas de Christchurch, contam que Brenton Tarrant, de 28 anos, nunca recebia visitas, deitava-se de madrugada e passava meses inteiros longe de casa.

Tarrant vivia há cerca de dois anos num apartamento em Dunedin, a quatro horas de viagem de Christchurch, onde passava o tempo sozinho. Era simpático, mas muito reservado, contam os vizinhos, que dizem não ter conhecimento de que estivesse empregado. Apesar disso, pagava 280 dólares australianos semanais de renda (175 euros).

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Dias antes dos ataques, foi visto a carregar sacos e caixas para o carro, um Subaru Outback, no que os vizinhos pensaram ser o início da mudança de casa, pois disse que ia sair em março.

Todos sabiam que viajava muito. "A última vez que esteve fora foi em novembro", conta o casal que vivia na casa ao lado: "e só voltou no início de fevereiro". Entrava e saía de casa sempre sozinho e deitava-se de madrugada, passando as manhãs inteiras a dormir.

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A Polícia afirma que Tarrant confessou que o seu plano inicial era atacar a mesquita de Dunedin, mas acabou por mudar de ideias porque as mesquitas de Christchurch tinham "mais invasores", nome pelo qual o terrorista designa os muçulmanos.

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