Entram em vigor taxas dos EUA à Índia por compra de petróleo russo
Os Estados Unidos ativaram esta quarta-feira tarifas adicionais de 25% sobre os produtos indianos, em alegada retaliação à compra pela Índia de petróleo bruto russo, para além das taxas de 25% já impostas no início do mês.
Com a medida punitiva, que entrou em vigor à meia-noite desta quarta-feira, Washington pretende castigar a Índia por continuar a comprar petróleo bruto russo, uma política que o Governo indiano tem defendido por razões de segurança energética e de controlo da inflação.
As tarifas não afetam todas as exportações, mas concentram-se em sectores-chave para gerar pressão social e económica, como têxteis, pedras preciosas e marisco, isentando outros produtos em que os EUA têm interesses, como produtos farmacêuticos e eletrónica.
Lusa
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Primeiro-ministro indiano disposto a pagar o preço por defender país
O primeiro-ministro indiano admitiu esta quinta-feira vir a "pagar pessoalmente o preço" da defesa dos agricultores do país face à decisão de Donald Trump de aumentar as sobretaxas aduaneiras sobre os produtos da Índia.
"Não vamos comprometer os interesses dos nossos agricultores, do nosso setor dos laticínios, dos nossos pescadores", afirmou Narendra Modi, num discurso proferido numa conferência em Nova Deli.
A declaração é vista como a primeira resposta pública de Modi à subida das tarifas aduaneiras decidida pelo Presidente dos Estados Unidos, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP).
"Sei que vou ter de pagar o preço pessoalmente, mas estou pronto", acrescentou, sem dar mais pormenores.
Washington anunciou na quarta-feira um aumento de 50% das sobretaxas aduaneiras sobre os produtos indianos importados, devido à compra de petróleo russo por Nova Deli.
Trump impõe sobretaxa adicional de 25% a produtos da índia
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou esta quarta-feira uma ordem executiva que acrescenta uma sobretaxa de 25% sobre os produtos da Índia "em resposta à compra de petróleo russo".
Esta sobretaxa, anunciada pela Casa Branca no rede social X, vem juntar-se à taxa de 25% que deverá entrar em vigor na quinta-feira, perfazendo um total de 50% de taxa sobre as importações indianas.
Esta nova medida que vem punir a Índia por comprar e distribuir petróleo russo, uma fonte de receitas fundamental para a máquina de guerra russa, deve entrar em vigor daqui a 21 dias, a 27 de agosto.
EUA ameaçam Canadá com taxa de 35% já em agosto
O secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick, avisou este domingo que o Canadá enfrentará tarifas de 35% a partir de 1 de agosto, caso não facilite o acesso de produtos norte-americanos ao seu mercado.
"O Canadá precisa de abrir o seu mercado. A menos que estejam dispostos a fazê-lo, pagarão uma tarifa", afirmou este domingo Howard Lutnick em entrevista ao canal CBS.
As declarações surgem cerca de uma semana após Donald Trump ameaçar Otava com tarifas que considera "recíprocas". A Administração norte-americana admite isentar os bens canadianos abrangidos pelo acordo T-MEC - o Tratado entre México, Estados Unidos e Canadá, em vigor desde 2020, que substituiu o antigo NAFTA.
Donald Trump impôs ainda tarifas de 50% sobre o aço e alumínio do Canadá, medida considerada "injustificada" por Otova, que admitiu retaliar.
O governo do primeiro-ministro canadiano, Mark Carney, tinha apontado 21 de julho como prazo para responder, mas adiou a decisão para agosto, após receber a carta de Donald Trump com a ameaça fiscal.
Lusa
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Trump anuncia taxas de 50% sobre o cobre a partir de 1 de agosto
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que as tarifas de 50% sobre as importações de cobre entrarão em vigor a 1 de agosto.
"Estou a anunciar uma tarifa de 50% sobre o cobre, a partir de 1 de agosto de 2025, após ter passado por uma rigorosa revisão de segurança nacional", disse na quarta-feira o republicano, na rede social que detém, a Truth Social.
Na terça-feira, Trump tinha anunciado a imposição de uma tarifa de 50% sobre o cobre, depois de já ter aplicado taxas semelhantes ao aço e ao alumínio.
Seul garante empenho em acordo comercial com EUA até 9 de julho
O Presidente da Coreia do Sul afirmou esta quinta-feira que está a dar o máximo para garantir um acordo comercial com os Estados Unidos até 09 de julho, prazo estabelecido pelo homólogo norte-americano Donald Trump.
"Estamos a dar o nosso melhor e o objetivo é alcançar um resultado verdadeiramente benéfico para ambas as partes, mas, neste momento, as duas partes ainda não definiram claramente o que pretendem", explicou Lee Jae-myung.
Numa conferência de imprensa, o chefe de Estado admitiu que não está a ser fácil chegar a um acordo.
China "prudentemente otimista" após negociação comercial com EUA
Um jornal oficial do Partido Comunista Chinês mostrou-se esta quinta-feira "prudentemente otimista", após uma reunião entre equipas comerciais da China e dos Estados Unidos, sublinhando que, apesar das "boas indicações", Pequim "aguarda para ver".
Presidente sul-coreano e Trump defendem acordo sobre tarifas com vantagens mútuas
O novo Presidente da Coreia do Sul, Lee Jae Myung, conversou esta sexta-feira sobre tarifas com o seu homólogo norte-americano, Donald Trump, com os governantes a concordarem em alcançar uma solução "mutuamente satisfatória".
Os dois líderes comprometeram-se a chegar a uma solução sobre as tarifas aplicadas pelos Estados Unidos, durante a primeira conversa de alto nível entre os dois, que durou aproximadamente 20 minutos, divulgou a presidência sul-coreana num comunicado citado pela agência de notícias estatal do país, Yonhap.
"Ambos os líderes concordaram em trabalhar para chegar rapidamente a um acordo mutuamente satisfatório" sobre as negociações sobre tarifas entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos, pode ler-se.
Lusa
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EUA e China reúnem-se em Londres na 2ª feira para nova ronda de negociações comerciais
Altos responsáveis do Governo dos Estados Unidos reunir-se-ão na segunda-feira com uma delegação chinesa em Londres, na próxima ronda de negociações comerciais entre Washington e Pequim, anunciou esta sexta-feira o Presidente norte-americano, Donald Trump.
A reunião decorrerá após uma conversa telefónica entre Trump e o homólogo chinês, Xi Jinping, na quinta-feira, que o Presidente dos Estados Unidos descreveu como uma conversa "muito positiva", enquanto os dois países tentam ultrapassar um impasse relativo à imposição de elevadas tarifas aduaneiras por Washington e fornecimentos globais de minerais raros.
Representarão os Estados Unidos (EUA) nas negociações comerciais o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, o secretário do Comércio, Howard Lutnick, e o representante comercial norte-americano, Jamieson Greer.
"A reunião deverá correr muito bem", escreveu Trump na sua rede social, Truth Social.
Lusa
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Primeiro-ministro do Canadá diz que taxas dos EUA sobre aço e alumínio são ilegais
O primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, classificou esta quarta-feira as tarifas de 50% impostas pelo Governo norte-americano ao aço e ao alumínio como "ilegais e injustificadas".
"Estamos em discussões extensas" com o Governo do Presidente Donald Trump, disse Mark Carney aos jornalistas, prometendo responder a estas sobretaxas, e insistindo que são "uma má ideia para os trabalhadores americanos e, mais importante, para a indústria canadiana".
O Canadá é o principal fornecedor de aço e alumínio para os Estados Unidos, que em 2024 importaram deste país 5,95 milhões de toneladas de aço e 3,15 milhões de toneladas de alumínio, de acordo com dados da Agência de Comércio Internacional dos EUA.
Este é o primeiro setor afetado pelas taxas alfandegárias impostas por Donald Trump, com a entrada em vigor de uma sobretaxa de 25%, de 12 de março.
China aponta para imensa procura do mercado dos EUA após trégua de 90 dias
A China destacou, esta quarta-feira, o aumento do envio de contentores para os Estados Unidos, desde que os dois países acordaram uma trégua comercial de 90 dias, o que demonstra "imensa procura" e que os laços económicos "beneficiam ambos".
"Isto mostra que a cooperação entre as duas maiores economias do mundo trouxe benefícios tangíveis para as empresas e os consumidores dos dois países", afirmou a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Mao Ning, em conferência de imprensa.
Mao acrescentou que, na sequência do acordo alcançado na Suíça para baixar as taxas alfandegárias durante três meses - os EUA de 145% para 30% e a China de 125% para 10% -, "as encomendas dos Estados Unidos aumentaram", demonstrando "enorme procura".
"O protecionismo não leva a lado nenhum", disse Mão. Pequim "dá as boas-vindas aos EUA e a outros países para cooperarem e fazerem negócios" na China, apontou.
Na semana passada, portais como o Vizion, especializado no acompanhamento do tráfego mundial de mercadorias, referiram que as reservas de contentores para enviar da China para os EUA aumentaram 277%, após o anúncio das tréguas.
Também os empresários do país asiático assinalaram que existe "um problema de saturação" no transporte de contentores, porque todas as empresas estão a tentar enviar os seus produtos dentro do período de 90 dias, após meses de guerra comercial entre os dois países.
Lusa
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China suspende contramedidas não tarifárias após negociações com EUA
A China anunciou esta quarta-feira que vai suspender, por 90 dias, algumas contramedidas não tarifárias, na sequência das negociações comerciais com os EUA.
Pequim vai levantar algumas restrições a dezenas de entidades norte-americanas para "implementar o consenso alcançado durante as negociações económicas e comerciais de alto nível" entre os dois países, anunciou, em comunicado, um porta-voz do Ministério do Comércio Chinês.
A suspensão vai ser aplicada por 90 dias.
Lusa
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EUA e China suspendem taxas por 90 dias a partir de hoje
A suspensão da maioria dos direitos aduaneiros que tinham sido implementados entre os Estados Unidos e a China, no mês passado, entra em vigor esta quarta-feira e prolonga-se por 90 dias.
Após um fim de semana de negociações na Suíça, delegações de ambos os países chegaram a um acordo para reduzir as tarifas mútuas em 115%, durante 90 dias, o que foi visto como o início de um processo para reparar uma relação prejudicada pela disputa comercial.
Governo espera que UE consiga "chegar a entendimento" com os Estados Unidos da América para evitar a imposição de tarifas
O Governo disse esta segunda-feira esperar que a União Europeia (UE) consiga "chegar a um entendimento" com os Estados Unidos para evitar a imposição de tarifas, no dia em que foi anunciada uma pausa entre Washington e Pequim.
"Tenho afirmado [...] que é preciso negociar, que é preciso sentar à mesa com a administração americana, que há um processo negocial a decorrer e que a Europa tem de olhar para aquilo que são os seus interesses, mas procurar chegar a um entendimento de forma a que não haja aplicação de tarifas ou que [...] seja o mais mitigada possível", declarou o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, em Bruxelas.
A afirmação, à chegada à reunião do Eurogrupo, surge no dia em que foi anunciado que os Estados Unidos e a China vão suspender a maioria dos direitos aduaneiros durante 90 dias.
EUA e China anunciam pausa de 90 dias nas tarifas
O representante para o Comércio dos Estados Unidos, Jamieson Greer, afirmou esta segunda-feira que Washington e Pequim vão suspender a maioria dos direitos aduaneiros durante 90 dias
Paralelamente, o Secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, afirmou que os Estados Unidos e a República Popular da China vão reduzir "os direitos aduaneiros punitivos recíprocos em 115 pontos percentuais", afirmou hoje numa conferência de imprensa em Genebra.
Entretanto, Jamieson Greer afirmou que as duas partes vão negociar durante um período de 90 dias.
Euro cai toca mínimos de um mês após acordo entre EUA e China
O euro caiu esta segunda-feira para o nível dos 1,11 dólares, o mais baixo num mês, após os Estados Unidos e a China anunciarem um acordo sobre as tarifas, que impulsionou as compras de dólares.
Pelas 07:50 GMT (08:50 em Lisboa), o euro valia 1,1125 dólares, face aos 1,1277 dólares nas últimas horas da negociação da sessão anterior, segundo a agência espanhola EFE.
Estados Unidos e China alcançaram hoje um acordo que prevê uma pausa de 90 dias nas tarifas aplicadas às importações, bem como uma redução do valor das mesas.
Antes, o dólar foi penalizado pelos receios de uma recessão nos Estados Unidos, devido à guerra comercial.
Brent sobe 3,6% após acordo entre EUA e China
O barril de petróleo Brent para entrega em julho cotava-se esta segunda-feira no mercado de futuros de Londres a 66,25 dólares, uma subida de 3,6 % face ao fecho de sexta-feira, depois de ser conhecido o acordo entre Estados Unidos e China sobre as tarifas.
O crude do mar do Norte, de referência na Europa, avançou 2,34 dólares no Intercontinental Exchange (ICE) face à sessão de sexta, dia em que fechou nos 63,91 dólares, segundo a agência EFE.
O petróleo registou uma forte subida depois de os Estados Unidos anunciarem que reduziram em 30% as tarifas impostas à China por um período de 90 dias, enquanto Pequim reduzirá as taxas sobre os produtos norte-americanos de 125% para 10%.
Chanceler alemão adverte Trump que tarifas têm de ser negociadas por todos na UE
O novo chanceler alemão alertou o Presidente dos Estados Unidos da América (EUA) que é preciso negociar as tarifas à União Europeia (UE) com todos os países, considerando que "já se sentem" as consequências para a economia norte-americana.
"O melhor cenário era tarifas zero para tudo", admitiu Friedrich Merz, durante uma conferência de imprensa conjunta com o presidente do Conselho Europeu, o português António Costa, em Bruxelas, na Bélgica.
O chanceler alemão, que iniciou funções há três dias, conversou com o Presidente dos EUA, Donald Trump, na quinta-feira, e além da Ucrânia abordaram as tarifas que Washington anunciou para o bloco comunitário.
Friedrich Merz advertiu a Donald Trump que a negociação "não poder ser feita apenas com um" país da UE, "essa discussão tem de envolver todos".
"Creio que as desvantagens para a economia norte-americana já se sentem [...], ninguém beneficiará de uma guerra comercial", sustentou Friedrich Merz.
Lusa
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Japão discordará de qualquer acordo com os EUA sem uma revisão das tarifas
O negociador de tarifas do Japão, Ryosei Akazawa, disse este sábado que o país não tem intenção de chegar a nenhum acordo com a administração do Presidente dos Estados Unidos sem uma revisão das novas tarifas impostas.
"Pressionámos os Estados Unidos para reconsiderarem a série de tarifas e não conseguiremos chegar a um acordo se não forem devidamente abordadas", disse Akazawa, ministro responsável pela Revitalização Económica e Novo Capitalismo, no regresso àquele país asiático após uma segunda ronda de negociações tarifárias em Washington e citado pela agência noticiosa local Kyodo.
Fontes governamentais adiantaram que os EUA se têm mostrado relutantes em conceder isenções ou qualquer tratamento especial ao Japão em matéria de direitos aduaneiros, o que significaria que o aumento de 25% imposto às importações de veículos, uma questão que preocupa particularmente o Japão, não seria negociável.
Lusa
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Trump diz não querer que China sofra com tarifas
O Presidente dos Estados Unidos afirmou esta quarta-feira que a China está a ser "duramente atingida" pelas tarifas impostas às importações chinesas, mas acrescentou não querer que o gigante asiático sofra.
"Espero que cheguemos a um acordo com a China. Estamos a falar", disse Donald Trump, durante uma reunião com o seu gabinete na Casa Branca para assinalar os primeiros 100 dias do segundo mandato.
O líder norte-americano considerou que a China "está em muito má forma neste momento", mas observou não querer "que isso aconteça" ao país por "gostar muito do Presidente [chinês] Xi Jinping".
Casa Branca ataca Amazon por indicar custo das taxas de Trump
A Casa Branca atacou hoje a Amazon, depois de a multinacional de comércio eletrónico do magnata Jeff Bezos ter decidido indicar no preço dos produtos o custo das tarifas impostas pelo Presidente dos Estados Unidos.
"Trata-se de um ato hostil e político da Amazon", denunciou a porta-voz da Casa Branca (presidência), Karoline Leavitt, numa conferência de imprensa com o secretário do Tesouro, Scott Bessent.
Leavitt questionou a Amazon por não ter tomado a mesma decisão quando a anterior administração de Joe Biden "levou a inflação ao nível mais alto em 40 anos".
A porta-voz disse ainda que a medida da Amazon "não surpreende" porque Bezos tem laços comerciais com o Governo chinês.
"Esta é outra razão pela qual os norte-americanos devem comprar produtos norte-americanos. É outra razão pela qual estamos a deslocalizar as cadeias de abastecimento aqui em casa", disse.
Durante a campanha eleitoral, Bezos impediu o The Washington Post, jornal de que é proprietário, de apoiar abertamente a candidata presidencial democrata Kamala Harris, quebrando uma tradição de décadas no jornal.
China considera estar do "lado certo da História"
Um alto funcionário do Governo chinês disse hoje que Pequim está "do lado certo da História" na guerra comercial lançada pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Desde que regressou à Casa Branca em janeiro passado, Trump impôs tarifas de pelo menos 10% sobre a maioria dos parceiros comerciais dos EUA e uma sobretaxa separada de 145% sobre os produtos chineses.
Pequim retaliou com a sua própria sobretaxa de 125% sobre os produtos norte-americanos.
China lança medidas para estabilizar emprego, economia e comércio externo face às tarifas
As autoridades chinesas revelaram, esta segunda-feira, várias medidas destinadas a estabilizar o emprego, a economia e o comércio externo, face à guerra comercial com os Estados Unidos, que aumentou a incerteza na segunda maior economia mundial.
Lusa
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China desmente Trump sobre negociações comerciais com Estados Unidos
A China voltou, este sábado, a negar estar em negociações com os Estados Unidos sobre as tarifas, desmentindo os comentários do Presidente norte-americano, Donald Trump, na sexta-feira.
Indústria chinesa dos 'chips' isenta de taxas impostas por Pequim sobre produtos dos EUA
Várias empresas tecnológicas chinesas que importam 'chips' dos Estados Unidos foram informadas de que certos produtos relacionados com semicondutores e circuitos integrados estão isentos das taxas impostas por Pequim sobre bens norte-americanos, avançou esta sexta-feira o jornal Cailian.
Citando fontes empresariais do setor, o órgão revelou que um total de oito categorias de produtos relacionados com 'chips' estão isentas dos impostos aplicados a todos os produtos dos Estados Unidos, que Pequim implementou como contramedida às taxas sobre produtos chineses impostas pelo líder norte-americano, Donald Trump.
Uma fonte de uma empresa de semicondutores com sede em Xangai explicou ao jornal que as autoridades realizaram, na quinta-feira, uma reunião informativa para comunicar a medida às empresas do setor.
Durante este encontro, foi indicado que os importadores dos produtos com códigos aduaneiros isentos estarão sujeitos apenas ao imposto sobre o valor acrescentado (IVA) de 13%, e que os 'chips' de memória não fazem parte da lista de isenções.
Foi ainda estabelecido que, para produtos importados entre 10 e 24 de abril e que tenham sido sujeitos a impostos nesse período, os importadores poderão solicitar o reembolso dos impostos adicionais previamente pagos.
Lusa
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Japão apresenta pacote de medidas de emergência para enfrentar impacto das tarifas dos EUA
O Governo japonês apresentou esta sexta-feira um pacote de medidas económicas de emergência para combater os efeitos adversos das tarifas impostas pelos Estados Unidos, antes da segunda ronda de negociações comerciais bilaterais, prevista para a próxima semana.
O pacote de ajuda inclui apoio ao financiamento das empresas e medidas para estimular o consumo, para dissipar as preocupações de que as tarifas norte-americanas possam afetar as exportações japonesas, o que poderia ter um impacto considerável na economia em geral.
O Governo do primeiro-ministro, , comprometeu-se igualmente a reduzir os preços da gasolina e do gasóleo em 10 ienes (cerca de 0,06 euros) por litro, a conceder subsídios para as faturas de energia e a considerar a possibilidade de alargar o âmbito dos empréstimos a juros baixos para as pequenas empresas, a partir de maio.
Lusa
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Presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos diz que "há uma esperança muito grande" na aprovação do acordo Mercosul-UE
O presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) afirmou que "há uma esperança muito grande" que o acordo Mercosul-UE seja aprovado, porque, com as tarifas de Donald Trump, até a França moderou o seu dicurso.
"Acho que a parte pior já passou, senão não teria se concluido as negociações [do acordo União Europeia-Mercosul]. E há uma esperança muito grande que o acordo se efetive e que possa ser aprovado", mas, porque tem de ter uma maioria qualificada e ser aprovado por todos os países da UE, "tem um tempo que [é preciso] respeitar", disse Jorge Viana à Lusa, em Lisboa, onde iniciou quarta-feira um périplo pela Europa, que passa também por Varsóvia e termina em Bruxelas.
Os países do Mercosul e a Comissão Europeia anunciaram a conclusão das negociações do acordo, que demoraram 25 anos, no início de dezembro na cimeira do bloco sul-americano no Uruguai. Este acordo prevê a liberalização quase total das trocas comerciais entre os parceiros sul-americanos e europeus, no valor de mais de 45 mil milhões de euros anuais.
Agora precisa de ser aprovado por todos os países da UE, e a França tem sido um dos Estados-membros que tem criado mais entraves ao avanço do acordo.
Mas, Jorge Viana considera que, com as tarifas anunciadas pelo Presidente dos Estados Unidos para o comércio com a maior economia do mundo, "até mesmo a França teve que calibrar melhor a sua narrativa".
"Se a maior economia do mundo impuser barreiras para os produtos europeus, isso empurra a União Europeia e, inclusivé, a França, para buscar alternativas comerciais. Ninguém aceita sair perdendo numa relação comercial", sublinhou.
E frisou: "Acho que vi a França adotando um discurso um pouco diferente".
"Todos compreendemos que tem os interessses dos agricultores franceses" para serem defendidos, mas isso "não se justifica", porque o acordo Mercosul-União Europeia "é bom para os dois lados. E um acordo bom é quando os dois lados saem razoavelmente satisfeitos", declarou o presidente da APEXBrasil na entrevista à Lusa.
Questionado porque não vai então visitar a França neste seu périplo pela Europa com o objetivo, precisamente, de garantir apoio para aprovação do acordo, Jorge Viana respondeu que a Europa é muito grande e a opção foi fazer os encontros na Polónia, por razões geográficas, porque aí se poderá "reunir todos os setores do leste europeu", e em Bruxelas, "porque é o centro, onde tem a decisão política".
Apesar do anúncio de Trump de tarifas para o comércio com vários países, Jorge Viana realçou que prefere "acreditar que o Governo dos Estados Unidos vai ter muita dificuldade em implementar essas medidas internas, porque as perdas maiores podem acentecer dentro dos EUA".
"No comércio ninguém quer perder. Se vai deixar de fazer comércio ali vai fazer com alguém. E vai ter reciprocidade. Se os Estados Unidos botam dez por cento [de tarifa] vai ter dez por cento também no final", salientou.
Segundo Jorge Viana, o Brasil está a posicionar-se como "parte da solução", a qual passa por "não ter um conflito de tarifas na maior economia do mundo".
O Brasil "está apostando que não seja esse o caminho", disse, apontando que, num mundo em conflito comercial, apesar de o seu país ter grandes vantagens, se fossem efetivadas as tarifas de 10% aos produtos brasileiros, a perda no comércio com os EUA rondaria os 4 mil milhões de dólares (3,5 mil milhões de euros).
Em Portugal, Jorge Viana, que termina esta quinta-feira a sua estadia em Lisboa, além de se reunir com o pesssoal da embaixada e dos consulados do Brasil no país, disse ter alguns encontros com interlocutores políticos portugueses, porque vai haver eleições em Portugal e "é preciso ter cautelas".
Em Bruxelas, Jorge Viana irá reunir-se com interlocutores da União Europeia, mas preferiu não adiantar com quais.
Lusa
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China nega estar em negociações com os Estados Unidos para pôr fim à guerra comercial
A China assegurou esta quinta-feira que "não foram iniciadas quaisquer negociações ou consultas" com os Estados Unidos para pôr fim à guerra comercial, desmentindo assim as informações divulgadas nos últimos dias pela imprensa e fontes oficiais norte-americanas.
"São notícias falsas", reagiu o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Guo Jiakun, em conferência de imprensa. Guo sublinhou que esta guerra comercial "foi iniciada pelos EUA" e reiterou que a posição de Pequim "sempre foi consistente e clara".
"Se se trata de lutar, lutaremos até ao fim; se se trata de dialogar, a porta está aberta", acrescentou o porta-voz, sublinhando que "qualquer diálogo ou negociação deve basear-se na igualdade, no respeito mútuo e na reciprocidade".
As declarações surgem depois de o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter manifestado na quarta-feira otimismo quanto à possibilidade de chegar a um acordo com a China, tendo mesmo avançado que as tarifas sobre as importações chinesas - atualmente em 145% - "serão substancialmente reduzidas".
Questionado sobre o assunto, Guo insistiu que, se Washington quer resolver o conflito, "deve abandonar a sua abordagem de pressão máxima, parar de fazer ameaças e envolver-se num diálogo com a China em termos iguais".
O porta-voz acusou os EUA de "abusar das tarifas" e de "minar seriamente as regras da Organização Mundial do Comércio", em detrimento dos "interesses comuns dos povos de todo o mundo".
Lusa
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EUA admitem que atual nível de impostos com China não é sustentável
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, admitiu esta quarta-feira que o nível atual de tarifas entre o país e a China não é sustentável, tendo referido que o Governo americano não apresentou nenhuma proposta unilateral de redução a Pequim.
"Penso que ambas as partes estão à espera de falar uma com a outra", afirmou Bessent, à margem de um evento em Washington.
Lusa
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Secretário do Tesouro dos EUA espera "desanuviamento" na disputa com China
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, afirmou esta terça-feira que a atual guerra comercial com a China é insustentável e que espera um "desanuviamento" entre as duas maiores economias do mundo.
Num discurso privado em Washington, citado pela AP, Bessent assumiu que as negociações com a China serão um desafio e sublinhou que as conversações entre os dos países ainda não começaram formalmente.
Lusa
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Pequim pede a Londres e à UE para defenderem comércio mundial
O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês pediu esta terça-feira ao Reino Unido e à União Europeia (UE) para defenderem o comércio mundial, quando Pequim e Washington travam uma guerra comercial sobre tarifas alfandegárias.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, aplicou tarifas de pelo menos 10% sobre as importações dos Estados Unidos e até 145% sobre produtos chineses, entretanto suspensas. O Governo chinês respondeu com taxas de 125% sobre os produtos norte-americanos.
"No atual contexto de intimidação unilateral generalizada, a China e o Reino Unido têm a responsabilidade de proteger a ordem comercial multilateral", declarou Wang Yi, num telefonema com o homólogo britânico, David Lammy, de acordo com um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.
Na mesma nota, Wang Yi acrescentou que discussões sobre a economia e o comércio estavam "a ser preparadas".
Num outro contacto telefónico, o ministro chinês declarou à homóloga austríaca que a UE devia também "defender de comum acordo" o comércio internacional.
"A China e a UE devem assumir as responsabilidades internacionais, defender de comum acordo o sistema comercial multilateral e trabalhar em conjunto para construir uma economia mundial aberta", disse Wang Yi a Beate Meinl-Reisinger, indicou num outro comunicado a diplomacia chinesa.
Lusa
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Índia impõe "taxa de salvaguarda" de 12% sobre produtos siderúrgicos importados
A Índia anunciou uma "tarifa de salvaguarda" de 12% sobre as importações de alguns produtos de aço, para proteger os produtores do país do "impacto adverso dos aumentos repentinos das importações" e garantir concorrência justa no mercado.
O Ministério do Aço e das Indústrias Pesadas da Índia, liderado por Shri H.D. Kumaraswamy, declarou que a "medida vai proporcionar um alívio crucial aos produtores nacionais [de aço], especialmente às pequenas e médias empresas, que têm enfrentado uma enorme pressão devido ao aumento súbito das importações".
"O direito de salvaguarda vai ajudar a restabelecer a estabilidade do mercado e a reforçar a confiança da indústria nacional", declarou o ministério indiano, num comunicado divulgado na noite de segunda-feira.
Portugal está ligeiramente mais exposto às tarifas do que a média europeia
O economista Paul Krugman disse, esta segunda-feira, em Lisboa, que Portugal está ligeiramente mais exposto à guerra comercial provocada pelos Estados Unidos do que outros países europeus e que atualmente regressar aos Estados Unidos até lhe provoca algum receio.
Krugman, economista norte-americano e prémio Nobel da Economia em 2008, foi, esta segunda-feira, o principal orador da conferência 'Falar em Liberdade', no Museu do Dinheiro, organizada pelo Banco de Portugal para celebrar os 50 anos do 25 de Abril.
Lusa
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Companhia de transporte marítimo chinesa Cosco alerta para efeito de taxas
A empresa de transporte marítimo estatal chinesa Cosco manifestou hoje firme oposição à decisão do Presidente norte-americano, Donald Trump, de impor tarifas sobre navios construídos e operados pela China, alertando para o impacto nas cadeias de abastecimento.
A empresa disse, em comunicado, que esta medida "não favorece a concorrência leal nem a operação normal dos negócios na indústria global de transporte marítimo", além de ser baseada em "falsidades".
As novas tarifas portuárias "terão impacto no desenvolvimento estável e saudável do setor de transporte marítimo a nível mundial e comprometerão a estabilidade e a segurança da cadeia industrial e da cadeia de abastecimento", afirmou a Cosco.
"Como empresa internacional responsável pelos setores de transporte marítimo e logística, aderimos sempre aos conceitos de integridade, transparência e conformidade para participar na concorrência mundial do transporte marítimo", afirmou a empresa, acrescentando que vai "proteger os interesses" dos seus clientes.
A Cosco possui mais de 40 terminais de contentores em todo o mundo e é uma das maiores companhias de transporte marítimo de contentores do mundo, com mais de 300 navios.
Na sexta-feira passada, o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês condenou as novas taxas e instou Washington a "pôr termo imediatamente" às suas "práticas erradas".
China "não aceitará" que países façam acordos com EUA que a prejudiquem
Pequim advertiu esta segunda-feira que "não aceitará" acordos internacionais que "prejudiquem os seus interesses", após a imprensa internacional ter noticiado que o Presidente norte-americano, Donald Trump, está a pressionar outros países a limitarem o comércio com a China.
China interrompe importações de gás liquefeito dos EUA
As importações chinesas de gás natural liquefeito (GNL) provenientes dos EUA foram completamente interrompidas há mais de dez semanas, indicando que a guerra comercial entre Pequim e Washington se estendeu também à cooperação energética.
Indonésia admite comprar petróleo, gás e produtos agrícolas ao negociar com EUA
O governo da Indonésia anunciou, esta sexta-feira,que ofereceu como contrapartida a compra de gás, petróleo e produtos agrícolas norte-americanos, durante a negociação de tarifas de 32% impostas pelos Estados Unidos à maior economia do Sudeste Asiático.
Ministro das Finanças japonês prevê discutir questões cambiais com homólogo dos EUA
O ministro japonês das Finanças, Katsunobu Kato, afirmou, esta sexta-feira, que está a explorar a possibilidade de manter conversações sobre questões cambiais com o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, na visita aos Estados Unidos, na próxima semana.
Trump diz estar "100% certo" de que haverá acordo com UE
O Presidente norte-americano, Donald Trump, declarou hoje, ao receber a primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, na Casa Branca, estar "100% certo" de que haverá um acordo sobre as tarifas aduaneiras com a União Europeia.
Os dois dirigentes reúnem-se numa altura em que as relações entre os Estados Unidos e a União Europeia (UE) estão tensas, desde a guerra comercial iniciada por Trump ao impor novas tarifas aduaneiras a todos os parceiros comerciais.
O chefe de Estado norte-americano afirmou hoje que "não há pressa" em alcançar acordos comerciais, devido às receitas que as suas tarifas estão a gerar, mas sugeriu que será fácil chegar a um acordo com a UE e outros parceiros comerciais, como a China.
Meloni confiante na "unidade do Ocidente" e na conversa com Trump
A primeira-ministra italiana afirmou hoje acreditar na "unidade do Ocidente" e nos potenciais resultados da conversa que vai manter com o Presidente norte-americano, Donald Trump, em Washington, para alcançar um acordo tarifário.
"Acredito na unidade do Ocidente e acredito que temos simplesmente de conversar e encontrar o melhor meio-termo para crescermos juntos, é por isso que estou aqui", disse Giorgia Meloni no início do encontro com Trump na Casa Branca.
Meloni acrescentou que se não acreditasse que os Estados Unidos são um parceiro fiável, não estaria agora em Washington.
O encontro entre Meloni e Trump ocorre num momento de negociações a alto nível, na sequência das tarifas impostas por Washington aos parceiros comerciais.
"Estou certa de que podemos chegar a um acordo e estou aqui para ajudar. Não posso negociar em nome da União Europeia (UE). O meu objetivo seria convidar o Presidente Trump para uma visita oficial a Itália e ver se existe a possibilidade de organizar uma reunião semelhante com a Europa", sublinhou Meloni, aludindo à necessidade de falar com franqueza.
Meloni, que foi a única chefe de governo da UE presente na tomada de posse de Trump em janeiro passado, procura nesta visita assumir-se como a intermediária entre o bloco europeu e os Estados Unidos.
Nas vésperas deste encontro, Roma indicou procurar um compromisso de "tarifas zero" para bens industriais nas trocas comerciais entre ambos os blocos, mas vários responsáveis europeus advertiram contra iniciativas bilaterais nas negociações com os Estados Unidos que comprometam a unidade europeia.
Na semana passada, Bruxelas anunciou medidas para fazer face às taxas de 25% sobre o aço, alumínio e automóveis europeus, impostas pelos Estados Unidos, bem como tarifas de 20% ao bloco comunitário. Contudo, estas encontram-se suspensas, durante 90 dias, para permitir as negociações.
Grupo detentor da Louis Vuitton diz-se a favor de uma "uma zona de comércio livre" entre UE e EUA
O presidente executivo (CEO) do grupo detentor da Louis Vuitton (LVMH) apelou, esta quinta-feira, para que os líderes europeus resolvam "amigavelmente" as tensões comerciais entre a União Europeia e os Estados Unidos, dizendo-se a favor de "uma zona de comércio livre" entre ambos.
"Estas negociações são vitais para muitas empresas em França e, infelizmente, tenho a impressão de que os nossos amigos britânicos são mais concretos no progresso das negociações", lamentou Bernard Arnault à margem da assembleia-geral Anual (AGM).
Lusa
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Trump diz que todos os países querem negociar novas taxas aduaneiras
O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou esta quinta-feira que "todos os países" querem negociar as tarifas aduaneiras, "incluindo a China", com a qual o conflito comercial se agravou e as taxas foram reciprocamente aumentadas até 145%.
Trump expressou-se nestes termos numa publicação no seu perfil oficial na rede social de que é proprietário, a Truth Social, em que informou que na quarta-feira manteve uma conversa telefónica com a Presidente do México, Claudia Sheinbaum, sobre essa matéria, e se reuniu também com um grupo de enviados do Japão.
Lusa
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China diz que vai "ignorar" os "jogos de números" dos Estados Unidos
O Governo chinês afirmou, esta quinta-feira, que vai "ignorar" os "jogos de números de tarifas" dos Estados Unidos, depois de a Casa Branca ter anunciado que o país asiático enfrenta tarifas até 245%.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês afirmou, em comunicado, que "a imposição repetida de tarifas anormalmente elevadas à China pelos Estados Unidos tornou-se um jogo de números que não tem qualquer significado económico prático".
Indústria química europeia em risco de perder 200 a 350 instalações
A indústria química europeia, que alberga produtos petrolíferos e farmacêuticos, arrisca-se a perder "47 instalações" em França e "200 a 350" na UE, se não for lançado um "plano de emergência", alertou hoje a France Chimie.
Segundo a indústria química francesa, o conflito, poderá "amplificar" a tentação de 'dumping', ou seja, de baixar os preços ou mesmo de vender com prejuízo, para encontrar novas saídas para as mercadorias retidas pelos novos direitos aduaneiros impostos nos Estados Unidos e na China.
Isto poderia levar a que fluxos maciços de mercadorias provenientes de outras regiões do mundo fossem redirecionados para a União Europeia.
Tal obrigaria a Europa a encerrar as suas fábricas menos competitivas, que não conseguiriam fazer face aos preços mais baixos, explicou Frédéric Gauchet, presidente da France Chimie, à imprensa, à margem da assembleia-geral da sua associação, que representa 4.000 empresas francesas do setor.
A atual "guerra comercial" é a gota de água para a indústria química europeia, já enfraquecida pelo "excesso de capacidade mundial", pelo aumento dos "custos energéticos" na Europa, pela "carga regulamentar" e pela "fiscalidade desfavorável", afirmou.
A associação estima que "entre 150.000 e 200.000" postos de trabalho estão em risco na indústria química em toda a Europa, incluindo 15.000 a 20.000 em França.
É, sobretudo, a indústria química de base que está ameaçada na Europa.
"É possível que deixe de haver produção de ácido nítrico na Europa se nada for feito", afirmou Gauchet.
"A China, que investiu fortemente em fábricas ultramodernas com custos de funcionamento inferiores aos da Europa e que aproveita a guerra entre a Rússia e a Ucrânia para se abastecer de matérias-primas baratas, está a praticar 'dumping'", explicou.
De acordo com os cálculos da associação, 10 a 20 mil milhões de euros de produtos exportados pela China poderiam inundar a União Europeia - que aplica apenas 3% de direitos aduaneiros aos produtos químicos - e cinco a 10 mil milhões de euros de produtos "made in America".
Diretora-geral da OMC "muito preocupada" com guerra comercial EUA-China
A incerteza em torno do comércio global desencadeada pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, pode "ter consequências negativas severas", especialmente para as economias mais vulneráveis, alertou quarta-feira a diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Ngozi Okonjo-Iweala.
Trump abre via à imposição de taxas aduaneiras sobre minerais críticos
O Presidente norte-americano, Donald Trump, lançou esta terça-feira uma investigação sobre os "efeitos para a segurança nacional" das importações de minerais críticos e de "produtos derivados" como smartphones e veículos elétricos, segundo a Casa Branca.
A investigação é uma primeira etapa necessária, que poderá permitir ao Presidente dos Estados Unidos emitir uma ordem executiva impondo direitos aduaneiros sobre estes produtos, caso se demonstre que o volume das importações representa um risco para a segurança nacional.
Xi avisa que guerra comercial dos EUA prejudica comércio e estabilidade mundiais
O Presidente da China alertou esta terça-feira que a guerra comercial lançada pelos Estados Unidos vai prejudicar o comércio internacional, a estabilidade da ordem económica global e os interesses legítimos de todos os países.
Xi Jinping, que está a realizar uma viagem por países do Sudeste Asiático, pediu ao Vietname que se oponha ao unilateralismo, numa reunião com o Presidente vietnamita, Luong Cuong, em Hanói.
Após a visita ao Vietname, o Presidente chinês chegou hoje à capital da Malásia, Kuala Lumpur, onde irá reunir-se com o primeiro-ministro, Anwar Ibrahim, e outros responsáveis para fortalecer as relações bilaterais com parceiros regionais, num contexto de guerra comercial com Washington.
Nestes contactos com países asiáticos, Xi também pretende organizar uma resposta coordenada às taxas alfandegárias impostas pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Xi espera ainda aprofundar, entre outros tópicos, a popularmente conhecida como Nova Rota da Seda, um projeto internacional de infraestruturas lançado por Pequim há mais de uma década.
"Devemos defender o sistema internacional centrado na ONU e a ordem internacional (...) e promover uma governança global mais justa e equitativa", defendeu o líder chinês num artigo publicado no jornal malaio The Star.
A deslocação, na primeira viagem de Xi ao exterior neste ano, acontece depois de Trump ter anunciado tarifas para dezenas de países, entretanto suspensas por 90 dias. No entanto, aumentou as tarifas para produtos chineses para 125%.
Donald Trump já criticou estes contactos do chefe de Estado chinês, que considerou quererem "prejudicar" os Estados Unidos.
Hong Kong suspende envio de encomendas para os Estados Unidos da América
Os correios de Hong Kong anunciaram esta quarta-feira a suspensão do envio de encomendas para os Estados Unidos, em resposta à imposição, "de forma abusiva", de tarifas pelas autoridades norte-americanas.
"O Hongkong Post não vai definitivamente cobrar quaisquer tarifas aduaneiras em nome dos EUA e vai suspender a aceitação de envios postais que contenham bens destinados aos EUA", refere um comunicado dos correios.
Para as encomendas via marítima e terrestre, a decisão tem efeito imediato "devido ao maior tempo de envio", e para o correio aéreo, entra em vigor em 27 de abril, indica a nota.
Casa Branca afirma que China precisa de acordo com Estados Unidos e não o contrário
A Casa Branca afirmou esta terça-feira que "a bola está do lado da China" que "precisa de chegar a um acordo" com os Estados Unidos para reduzir as tarifas alfandegárias impostas pelo Presidente Donald Trump.
Airbus continua a avaliar impacto das tarifas e mantém previsão de entregar 820 aviões em 2025
O presidente executivo da Airbus, Guillaume Faury, disse esta terça-feira que a empresa está ainda a analisar o potencial impacto das tarifas dos EUA nos seus negócios e reafirmou a previsão de entregar 820 aviões comerciais em 2025, mais 7%.
Na assembleia-geral de acionistas que decorreu esta terça-feira, Faury expressou que ainda há muita incerteza sobre o potencial impacto da imposição de tarifas, entretanto adiadas, nos seus negócios, avançou a Europa Press.
"Neste momento, isto não pode ser avaliado de forma conclusiva", enfatizou, tendo também em conta que a Airbus opera numa combinação de países com diferentes ambientes económicos, como a União Europeia, os Estados Unidos (EUA) e a China.
Lusa
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Meloni tenta ser ponte entre UE e EUA com visita a Trump e receção a Vance
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, procura esta semana assumir-se como a intermediária entre a União Europeia (UE) e os Estados Unidos em plena guerra comercial, com uma visita à Casa Branca imediatamente seguida de uma receção ao vice-presidente norte-americano.
A líder do Governo de direita e extrema-direita de Itália e do partido pós-fascista Irmãos de Itália, e próxima do Presidente norte-americano Donald Trump -- foi a única chefe de governo da UE a estar presente na sua tomada de posse em janeiro passado -, realiza uma "visita oficial de trabalho" a Washington na quinta-feira, regressando de imediato a Roma para, na sexta-feira, receber o vice-presidente JD Vance.
Lusa
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Bruxelas pede envolvimento dos EUA nas negociações com UE e admite alargar oferta
A Comissão Europeia pediu esta terça-feira, um dia após uma primeira reunião, o envolvimento dos Estados Unidos nas negociações com a União Europeia (UE) sobre o comércio transatlântico, após anúncios norte-americanos de pesadas tarifas, admitindo alargar a oferta comunitária.
"Estamos dispostos a analisar uma série de outras áreas também [para a oferta de tarifas zero sobre bens industriais], mas precisaríamos de um nível adicional de compromisso por parte dos Estados Unidos para manter a bola a rolar", disse o porta-voz do executivo comunitário para a área do Comércio, Olof Gill.
Lusa
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Confiança dos investidores na Alemanha cai fortemente em abril devido às tarifas dos EUA
A confiança dos investidores na Alemanha caiu em abril devido ao "Dia da Libertação", quando o Presidente dos Estados Unidos anunciou tarifas adicionais, apesar de ter declarado entretanto uma trégua de 90 dias.
O instituto alemão ZEW (centro de investigação económica europeia) informou esta terça-feira que o índice de confiança no investimento caiu 65,6 pontos em abril para -14 pontos, a queda mais acentuada nas expectativas desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em 2022.
No entanto, a avaliação da situação económica atual da Alemanha melhorou ligeiramente, em 6,4 pontos, para -81,2 pontos.
Lusa
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China ordena a companhias aéreas que deixem de aceitar entregas da Boeing
A China ordenou às suas companhias aéreas que deixem de aceitar entregas de aviões Boeing, no meio de uma guerra tarifária com os Estados Unidos (EUA), avançou esta terça-feira a Bloomberg, que cita fontes próximas do processo.
Segundo a Bloomberg, Pequim pediu ainda às companhias aéreas chinesas que suspendam "quaisquer compras de equipamento e peças de aviões a empresas americanas".
EUA iniciam primeiro passo antes de tarifas sobre produtos farmacêuticos e semicondutores
O Departamento do Comércio dos EUA abriu hoje uma investigação para determinar os "efeitos na segurança nacional" da importação de produtos farmacêuticos e semicondutores, um primeiro passo necessário para permitir ao Presidente Donald Trump impor taxas alfandegárias.
Esta investigação, divulgada em documentos governamentais submetidos ao jornal oficial, é um primeiro passo necessário que pode permitir a Donald Trump emitir um decreto que impõe taxas alfandegárias sobre estes dois setores de atividade, na mira do presidente norte-americano desde o seu regresso à Casa Branca.
Donald Trump disse no domingo que não anunciou na sexta-feira isenção de taxas alfandegárias para dispositivos e componentes eletrónicos porque "pertencem a outra categoria tarifária" em análise, dando a entender que virão a ser taxados.
Presidente guineense anuncia taxa aduaneira de 10% na importação dos Estados Unidos
O presidente guineense, Umaro Sisssoco Embalo, anunciou hoje que o país vai assumir "o princípio de reciprocidade" e fixar também uma tarifa aduaneira de 10% aos produtos importados dos Estados Unidos de América com quem admite "conversar depois".
"Já disse que não existem Estados pequenos, existem países pequenos", observou Umaro Sissoco Embaló, à margem de uma visita às obras de construção de um "novo hospital de referência", em Bissau, financiado pelos Emirados Árabes Unidos.
A administração do presidente norte-americano, Donald Trump fixou uma taxa de 10% aos produtos provenientes da Guiné-Bissau, uma medida que Umaro Sissoco Embalo considera normal.
"Nós também vamos fixar-lhes as tarifas. É vice-versa (...). Trump é presidente dos Estados Unidos, Umaro Sissoco Embaló é presidente da Guiné-Bissau", defendeu Embalo.
Na comitiva presidencial que visitou as obras do futuro novo hospital, se encontrava o ministro da Economia, Soares Sambu, a quem Umaro Sissoco Embalo pediu que identificasse os produtos importados dos Estados Unidos para serem taxados em 10%.
"Depois conversamos", disse Umaro Sissoco Embalo e lembrou ter dado a mesma resposta quando os Estados Unidos sancionaram o país, em 2023, alegando falhas no combate ao tráfico de seres humanos.
"É como quando nos sancionaram, nós também produzimos um decreto e sancionar os Estados Unidos. Simples. Depois conversamos, entendemos que foi um erro (da parte dos Estados Unidos) e nós também retiramos as nossas sanções (contra eles), tudo isso sempre numa dinâmica de que não existe Estado pequeno", sublinhou o presidente guineense.
No passado dia 18 de março e à saída de uma audiência com Sissoco Embalo, em Bissau, o embaixador norte-americano para o Senegal e Guiné-Bissau, Michael Raynor desmentiu que o seu país tenha imposto alguma sanção à Guiné-Bissau.
"Quero agradecer a oportunidade de esclarecer que nunca houve sanções impostas à Guiné-Bissau sobre o tráfico de pessoas ou outras quaisquer", afirmou Raynor para acrescentar que "houve sim restrições nas relações e parcerias".
O diplomata norte-americano observou que as restrições foram levantadas em 2024 devido aos esforços no combate ao tráfico de pessoas, fazendo com que a Guiné-Bissau fosse retirada da categoria menor nessa luta.
Entra em vigor no Brasil lei que permite impor medidas contra outros países
A lei de reciprocidade em comércio externo que permite ao Governo brasileiro adotar medidas contra países que imponham barreiras unilaterais aos produtos do Brasil entrou hoje em vigor, em resposta às tarifas de 10% anunciadas pelos Estados Unidos.
"A lei representa uma ação estratégica do Brasil frente às medidas tarifárias impostas a dezenas de nações pelo governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump", lê-se no comunicado da presidência brasileira.
Desta forma, o Governo brasileiro está autorizado "a adotar contramedidas na forma de restrição às importações de bens e serviços ou medidas de suspensão de concessões comerciais, de investimento e de obrigações relativas a direitos de propriedade intelectual e medidas de suspensão de outras obrigações previstas em qualquer acordo comercial do país".
O Brasil não foi beneficiado pela suspensão das tarifas por um período de 90 dias anunciada Donald Trump.
"No caso do Brasil, a tarifa foi de 10% sobre todos os produtos exportados para o mercado norte-americano. Exceção feita ao aço e ao alumínio, produtos brasileiros cuja sobretaxa imposta pelo governo norte-americano foi de 25%, o que afeta de forma significativa as empresas brasileiras", frisou a presidência brasileira.
Confederação das cooperativas agrícolas propõe criação de fundo de emergência
A Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas (CONFAGRI) propôs esta segunda-feira ao Governo a criação de um fundo de emergência para apoiar os setores que venham a sofrer maiores dificuldades.
"Nós apresentámos uma proposta para a criação de um fundo de emergência, para que, em caso de necessidade [...] termos capital para apoiar os setores que venham a sofrer maiores dificuldades", disse o coordenador técnico da Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal (CONFRAGI), Augusto Ferreira aos jornalistas, em Lisboa.
"O fundo pode ser financiado através da reserva de crises da União Europeia e complementado, obviamente, com apoios do Orçamento do Estado", acrescentou o responsável da confederação.
O coordenador falou aos jornalistas após reunir-se, em conjunto com outras 16 associações setoriais, com o ministro da Economia e com o ministro da Agricultura e Pescas, em Lisboa, no âmbito das tarifas anunciadas pelo Presidente dos Estados Unidos.
O responsável denotou também que estas dificuldades podem não surgir apenas da exportação, mas também da possibilidade do país ser "invadido" por produtos de diferentes destinos, o que teria impacto na produção nacional.
"Temos que acompanhar esta evolução do mercado externo e interno, mas estar devidamente preparados para, em caso de necessidade, atuar", sublinhou.
Augusto Ferreira acrescentou também que este é um momento "importante para ajudar (as cooperativas agrícolas) a capacitar e aumentar a sua força para entrar em mercados externos".
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na semana passada a suspensão das chamadas "tarifas recíprocas" por 90 dias, sendo que estas incluíam a União Europeia.
Contramedidas da UE suspensas entre hoje e 14 de julho para permitir negociações
As contramedidas anunciadas pela União Europeia (UE) para responder às tarifas aduaneiras impostas pelos Estados Unidos ao aço e alumínio comunitários estão suspensas entre esta segunda-feira e 14 de julho para permitir negociações, oficializou a Comissão Europeia.
"A União Europeia suspendeu as suas contramedidas em relação às tarifas comerciais injustificadas impostas pelos Estados Unidos, a fim de dar tempo e espaço para as negociações entre a UE e os EUA", anuncia em comunicado o executivo comunitário, que detém a competência da política comercial no espaço comunitário.
Para tal, a instituição adotou esta segunda-feira -- uma semana após o anúncio de tal suspensão, que se deveu à pausa temporária norte-americana na aplicação de tarifas recíprocas de 20% à UE -- dois atos jurídicos que impõem e suspendem as suas contramedidas, com efeito até 14 de julho deste ano.
Lusa
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OPEP revê em baixa previsões de procura de petróleo para 2025 e 2026
A OPEP prevê que "as tarifas recentemente anunciadas pelos EUA" desacelerem o crescimento económico mundial e o consumo global de petróleo, razão pela qual reviu esta segunda-feira em baixa as previsões para a procura mundial de crude em 2025 e 2026.
No relatório mensal divulgado esta segunda-feira, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) estima que o mundo irá consumir uma média de 105,20 milhões de barris por dia e 106,63 milhões de barris por dia de crude este ano e no próximo, respetivamente.
Estes números são 150.000 barris por dia e 300.000 barris por dia inferiores, respetivamente, do que os estimados há um mês.
Lusa
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ONU pede que países menos desenvolvidos fiquem isentos das "tarifas recíprocas" impostas pelos EUA
O departamento das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) defendeu esta segunda-feira que os países mais vulneráveis devem ficar isentos das "tarifas recíprocas" que estão a ser impostas pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
"Em muitos casos, os direitos aduaneiros recíprocos correm o risco de devastar as economias em desenvolvimento e as economias menos desenvolvidas, sem reduzir significativamente os défices comerciais dos EUA ou aumentar a cobrança de receitas", escrevem os peritos da ONU, salientando que entre os 57 parceiros comerciais de países mais frágeis, entre os quais estão 11 países menos desenvolvidos "contribuem de forma mínima para os défices comerciais dos Estados Unidos".
China pede aos Estados Unidos diálogo justo e baseado no respeito
A China afirmou esta segunda-feira que as "tarifas recíprocas" do Presidente norte-americano, Donald Trump, prejudicam a ordem económica e comercial internacional e apelou a Washington para "resolver os problemas através de um diálogo justo baseado no respeito mútuo".
"Exortamos os Estados Unidos a corrigir imediatamente a sua abordagem errada e a resolver as diferenças comerciais através do diálogo", disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Lin Jian, em conferência de imprensa.
Coreia do Sul pede aos EUA exclusão dos produtos de cobre das tarifas alfandegárias
A Associação Sul-Coreana de Comércio Internacional (KITA) pediu formalmente ao governo dos Estados Unidos que exclua os produtos de cobre sul-coreanos de uma possível imposição de tarifas por razões de segurança nacional.
Numa carta enviada no início do mês, a KITA argumenta que os produtos de cobre sul-coreanos não representam qualquer risco para a segurança nacional dos EUA e, pelo contrário, reforçam a estabilidade da cadeia de abastecimento.
Praças financeiras chinesas abrem em alta após isenção das tarifas dos EUA sobre produtos eletrónicos
As bolsas da China continental e de Hong Kong registaram esta segunda-feira ganhos na abertura, após a notícia de que os Estados Unidos excluíram temporariamente os telemóveis, computadores, ecrãs e todo o tipo de componentes tecnológicos chineses de tarifas.
Os índices de referência das bolsas de Xangai e Shenzhen subiram 0,42% e 1,23%, respetivamente, poucos minutos após o início das negociações.
Estas bolsas caíram 7,34% e 9,66%, respetivamente, na segunda-feira passada, na sequência das taxas impostas pelos Estados Unidos aos produtos chineses e das contramedidas anunciadas por Pequim.
EUA anunciam direitos aduaneiros sobre semicondutores dentro de "um mês ou dois"
O secretário do Comércio norte-americano anunciou, este sábado, que dentro de "um mês ou dois" vão ser aplicados direitos aduaneiros sobre semicondutores, um setor que tem ficado de fora das tarifas.
China pede aos EUA coerência e cancelamento total das taxas
A China apelou este domingo aos Estados Unidos para que "cancelem completamente" as denominadas tarifas recíprocas, após a decisão norte-americana na sexta-feira de isentar produtos de alta tecnologia provenientes daquele país.
"Instamos os Estados Unidos a (...) dar um passo importante para corrigir seus erros, cancelar completamente a prática errada de tarifas recíprocas e retornar ao caminho certo de respeito mútuo", disse um porta-voz do Ministério do Comércio da China, num comunicado citado pela agência noticiosa francesa AFP.
Lusa
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Futuro chanceler alemão defende acordo de comércio livre com EUA
O futuro chanceler da Alemanha, o conservador Friedrich Merz, defende um acordo transatlântico de livre comércio entre a União Europeia (UE) e os Estados Unidos com tarifas "zero", na linha do que foi expresso por Elon Musk.
Numa entrevista ao diário económico Handelsblatt, Merz, que acaba de concluir um acordo de coligação com os sociais-democratas para formar governo em maio próximo, disse que foi um erro não ter conseguido levar a bom porto o TTIP (Transatlantic Trade and Investment Partnership), o grande acordo de comércio livre transatlântico.
Lusa
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Pequim adverte OMC para séria ameaça para os países em desenvolvimento
O ministro do Comércio da China, Wang Wentao, advertiu a Organização Mundial do Comércio (OMC) de que o aumento das tarifas declarado pelos Estados Unidos representa uma séria ameaça para os países em desenvolvimento.
Wang teve uma conversa telefónica com a diretora-geral da OMC, a economista nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala, na qual assegurou a vontade do seu país em salvaguardar um sistema comercial "aberto, abrangente, transparente, não discriminatório e multilateral".
O ministro, por outro lado, denunciou que os Estados Unidos "tiraram esta crise tarifária do nada", "numa prática típica de intimidação unilateral", segundo a agência noticiosa oficial chinesa Nova China.
"Estas tarifas vão causar sérios danos aos países em desenvolvimento, particularmente aos menos desenvolvidos, e podem desencadear crises humanitárias", alertou o ministro, antes de apelar a uma frente unida na OMC contra o "unilateralismo e protecionismo" atualmente representados pelos Estados Unidos.
Por seu lado, a diretora-geral da OMC lamentou que a escalada das tensões colocasse sérios desafios ao comércio mundial e ao crescimento económico e fez votos para que os países membros trabalhassem em conjunto para resolver as crises através do diálogo no âmbito da organização.
Lusa
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Taiwan realizou primeiras negociações sobre tarifas com EUA
O Governo de Taiwan anunciou este sábado que realizou as primeiras negociações sobre tarifas com os Estados Unidos e que conta com novas conversações para estabelecer relações comerciais "fortes e estáveis".
O Presidente taiwanês, Lai Ching-te, tinha afirmado na véspera que a ilha, que procura proteger os seus exportadores de uma tarifa de 32%, estava "na primeira lista de negociações" do Governo norte-americano.
No início da semana, o Presidente dos EUA, Donald Trump, adiou por três meses as tarifas punitivas impostas a vários parceiros comerciais, incluindo Taiwan, após a perda de triliões de dólares nos mercados globais.
Trump manteve as tarifas globais de 10% sobre a maioria dos países, mas suspendeu os planos de impostos mais elevados sobre outros, com exceção da China.
Em comunicado, o Gabinete de Negociações Comerciais de Taiwan afirmou que os seus representantes realizaram uma videoconferência na sexta-feira com "funcionários norte-americanos relevantes", sem os identificar.
Os representantes trocaram pontos de vista sobre os direitos aduaneiros recíprocos entre Taiwan e os Estados Unidos, os obstáculos comerciais não tarifários e uma série de outras questões económicas e comerciais, incluindo os controlos das exportações", refere o comunicado.
"Ambas as partes esperam conduzir negociações de acompanhamento... num futuro próximo e construir conjuntamente uma relação económica e comercial forte e estável."
O excedente comercial de Taiwan com os EUA é o sétimo mais elevado de todos os países, tendo atingido 73,9 mil milhões de dólares (cerca de 65,2 mil milhões de euros) em 2024.
Cerca de 60% das exportações de Taiwan para os EUA são de produtos de tecnologia da informação e comunicação, incluindo semicondutores.
Os semicondutores foram isentos das novas tarifas impostas por Donald Trump.
Muitos taiwaneses ficaram chocados com a amplitude das tarifas, enquanto os planos da gigante de chips Taiwan Semiconductor Manufacturing Co (TSMC) de investir mais 100 mil milhões de dólares nos EUA tinham levantado esperanças de que a ilha pudesse ser poupada.
Lusa
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Entra em vigor taxa chinesa de 125% sobre todos os produtos dos EUA
O aumento das tarifas sobre todos os produtos importados dos Estados Unidos para a China, de 84% para 125%, entrou este sábado em vigor, com Pequim a manter a política de retaliar a subida das taxas sobre bens chineses.
A medida de Pequim foi anunciada na sexta-feira pelo Comité da Pauta Aduaneira do Conselho de Estado (Executivo chinês), que a justificou como uma resposta direta às últimas tarifas aprovadas por Washington, que elevam o total de taxas aplicadas às exportações chinesas para 145%.
O Ministério do Comércio chinês acusou os EUA de seguirem uma política de "unilateralismo coercivo" e chamou a recente ofensiva tarifária de "jogo de números sem sentido económico".
Numa reviravolta, o Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou na noite de quarta-feira uma suspensão de 90 dias das chamadas "tarifas recíprocas" impostas sobre o resto do mundo, mas manteve e agravou as taxas impostas à China.
A Casa Branca esclareceu, na quinta-feira, que a tarifa total sobre os produtos chineses é de 145%, uma vez que teve de ser acrescentada a tarifa de 20% que tinha sido anteriormente imposta à China devido à crise do fentanil.
A guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo intensificou-se rapidamente, numa altura de grande volatilidade dos mercados. A China insiste que não quer uma guerra comercial, mas que "não tem medo de a enfrentar se necessário".
A imprensa oficial chinesa assinalou, nos últimos dias, que o país asiático diversificou os destinos das exportações nos últimos cinco anos, pelo que não é tão vulnerável a uma guerra comercial com os Estados Unidos como foi durante a primeira presidência de Trump (2017-2021).
A televisão estatal CCTV destacou recentemente o papel da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), agora o maior parceiro comercial da China, e dos países emergentes em geral, com os quais o país realiza já 60% do seu comércio.
Lusa
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Comissário europeu desloca-se na segunda-feira a Washington para conversações sobre as tarifas
O comissário europeu para o Comércio, Maros Sefcovic, desloca-se na segunda-feira a Washington para conversações com a administração de Donald Trump sobre as tarifas alfandegárias agora suspensas bilateralmente por 90 dias, foi hoje divulgado.
O anúncio foi feito por um porta-voz da Comissão Europeia para o Comércio, Olof Gill, que se escusou a dar mais pormenores sobre os encontros.
Sefocvic, segundo o porta-voz, está a viajar "de boa-fé para tentar encontrar soluções que nos beneficiem a todos".
Lusa
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BCE sempre pronto para atuar para estabilizar preços na zona euro
A presidente do Banco Central Europeu (BCE) disse esta sexta-feira que a instituição financeira está "sempre pronta" para, se necessário, atuar para garantir a estabilidade dos preços na zona euro face à 'guerra' tarifária iniciada pelos Estados Unidos.
"O BCE está a acompanhar e está sempre pronto a utilizar os instrumentos de que dispõe - e que, no passado, apresentou os instrumentos e ferramentas adequados que eram necessários - para garantir a estabilidade dos preços e, claro, a estabilidade financeira, porque uma coisa não passa sem a outra", disse Christine Lagarde.
Falando no final da reunião informal dos ministros das Finanças do euro, em Varsóvia, a presidente do BCE escusou-se a especificar se isso implicaria continuar a flexibilizar a política monetária ou evitar o choque inflacionista que tais direitos aduaneiros podem desencadear, numa altura em que temem os impactos nas economias da área da moeda única e nos mercados pelas novas políticas protecionistas norte-americanas.
Lusa
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China diz que EUA têm total responsabilidade pela turbulência económica mundial
A China disse hoje que Washington deve "assumir toda a responsabilidade" pela "turbulência" económica mundial, na sequência da ofensiva tarifária do Presidente norte-americano, Donald Trump, que pune sobretudo Pequim.
As taxas alfandegárias anunciadas por Washington causaram "graves choques e turbulências na economia global, nos mercados mundiais e no sistema comercial multilateral", disse hoje um porta-voz do Ministério do Comércio chinês.
Os Estados Unidos devem "assumir total responsabilidade", salientou.
Lusa
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UE avisa EUA que retaliará se não houver "soluções mutuamente aceitáveis"
A Comissão Europeia avisou hoje que a União Europeia (UE) avançará com um primeiro conjunto de direitos aduaneiros se, na atual pausa nas tarifas dos Estados Unidos, os dois blocos não chegarem a "soluções construtivas e mutuamente aceitáveis".
"Do lado da UE, estamos dispostos a trabalhar connosco e a encontrar soluções construtivas, soluções mutuamente aceitáveis e, para tal, também suspendemos por 90 dias o nosso primeiro conjunto de direitos aduaneiros. Mas, obviamente, também estamos a passar a mensagem de que, se não virmos movimento do lado dos Estados Unidos e vontade de se afastar deste tipo de política, não hesitaremos a defender a nossa economia, ajudaremos a defender as nossas empresas", avisou o comissário europeu da Economia, Valdis Dombrovskis.
Em declarações à chegada à reunião informal dos ministros das Finanças do euro, em Varsóvia, o responsável apontou que "o tema mais urgente" hoje em cima da mesa está relacionado com "as tarifas de Trump [Presidente norte-americano] e as suas implicações macroeconómicas, bem como a resposta da UE para, de certa forma, minimizar o contributo económico negativo".
Lusa
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China vai aumentar tarifas sobre produtos dos EUA de 84% para 125%
O Governo chinês anunciou esta sexta-feira um aumento para 125% nas taxas impostas sobre produtos oriundos dos Estados Unidos, mantendo a política de retaliar os aumentos das tarifas sobre bens chineses decretados por Washington.
Este valor é superior aos 84% anunciados na quarta-feira.
A guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo intensificou-se rapidamente, numa altura de grande volatilidade dos mercados.
Lusa
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Ministros do euro analisam hoje impacto económico após alívio com pausa nas tarifas
Os ministros das Finanças da zona euro vão discutir esta sexta-feira o impacto económico das novas tarifas aduaneiras dos Estados Unidos, num contexto de alívio após o anúncio norte-americano de suspensão temporária, pausa também adotada pela União Europeia (UE).
Realizada em Varsóvia pela presidência do Conselho da UE assumida pela Polónia, a reunião informal do Eurogrupo - dos ministros do euro - acontece num momento de acentuadas tensões comerciais após anúncios do Presidente norte-americano, Donald Trump, de taxas de 25% ao aço, alumínio e automóveis europeus e de 20% em tarifas recíprocas ao bloco comunitário, estas últimas entretanto suspensas por 90 dias.
Lusa
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Bolsas europeias em alta apesar das tensões comerciais entre os EUA e a China
As principais bolsas europeias abriram esta sexta-feira em alta, apesar das atuais tensões comerciais entre os EUA e a China.
Pelas 08h40 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a subir 0,41% para 489,41 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt avançavam 0,48%, 0,88% e 0,58%, respetivamente, enquanto as de Madrid e Milão se valorizavam 0,60% e 0,48%.
A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e às 08:40 o principal índice, o PSI, subia 1,13% para 6.477,41 pontos.
O euro estava a subir para um novo máximo, de 1,1318 dólares, desde 22 de fevereiro de 2022 no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,1197 dólares na quinta-feira.
Lusa
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Bolsa de Lisboa abre a subir 1,02%
A bolsa de Lisboa abriu hoje em terreno positivo, com o índice PSI (Portuguese Stock Index) a subir 1,02%, para os 6.470,24 pontos.
Na quinta-feira, a bolsa de Lisboa encerrou em alta, com o índice PSI a subir 2,41% para 6.404,71 pontos e todas as cotadas no 'verde', em linha com a restante Europa.
Lusa
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Mercados da Ásia Pacífico abrem em queda após reforço das tensões entre EUA e China
Mercados na Ásia Pacífico abriram hoje em queda, após novas tensões tarifárias entre as maiores economias do mundo terem feito descer ações, obrigações e o dólar dos EUA, sublinhando um apetite frágil pelo risco a nível global.
Os índices do Japão, Austrália e Coreia do Sul recuaram depois de o S&P 500 ter caído 3,5% na quinta-feira, com a euforia do mercado a transformar-se em angústia depois de a Casa Branca ter esclarecido que as tarifas dos EUA sobre a China aumentaram para 145%.
O dólar alargou as suas perdas depois de ter sofrido o pior dia desde 2022. O franco suíço atingiu o nível mais alto em uma década, o iene fortaleceu-se e o ouro estabeleceu um novo recorde, mostrando seu apelo como refúgio de investimento. Os títulos do Tesouro dos EUA mantiveram a queda iniciada no início da semana.
Lusa
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Trump diz que UE foi "muito inteligente" ao suspender retaliações
O Presidente dos Estados Unidos disse esta quinta-feira que a União Europeia (UE) foi "muito inteligente" ao decidir suspender a resposta às tarifas dos EUA durante 90 dias.
A UE assumiu esta posição um dia depois de Donald Trump ter tomado uma decisão semelhante sobre a aplicação dessas tarifas, mas o Presidente norte-americano não deixou de elogiar a postura da liderança do bloco europeu.
"Estavam prontos para anunciar retaliações. Depois souberam o que tínhamos feito em relação à China e a outros (...) e disseram a si próprios: 'sabem uma coisa, vamos conter-nos um pouco'", explicou Trump.
Lusa
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Democratas suspeitam que Trump manipulou mercados ao encorajar compra de ações antes de suspender tarifas
Legisladores democratas norte-americanos disseram suspeitar que o Presidente dos Estados Unidos manipulou o mercado de ações, ao encorajar a compra de ações antes de suspender as tarifas, o que fez Wall Street disparar.
"O círculo íntimo de Donald Trump está a lucrar ilegalmente com estas grandes oscilações do mercado de ações através de negociação com informações privilegiadas?", perguntou o senador democrata da Califórnia Adam Schiff, na conta na rede social X, referindo-se a milionários e bilionários próximos de Donald Trump.
"O Congresso precisa de saber", acrescentou, enquanto pediu uma investigação: "Chegaremos ao fundo disto para ver se as pessoas estão a lucrar com a dor do povo americano".
Lusa
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Casa Branca confirma tarifas de 145% contra a China
Os Estados Unidos da América confirmaram, esta quinta-feira, que as tarifas impostas à China estão nos 145%, avança a Casa Branca, citada pela Reuters. A taxa aduaneira de 125% junta-se às tarifas de 20% que já existiam sobre os produtos deste país.
Governo apresenta pacote de 10 mil milhões de euros como resposta às tarifas dos EUA
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, apresentou, esta quinta-feira, as conclusões do Conselho de Ministros dedicado às respostas às tarifas implementadas pelos EUA. Montenegro considerou que o "crescimento económico está em causa,", assim como o emprego e a segurança que "exigem sentido de responsabilidade".
O ainda primeiro-ministro anunciou que o Governo decidiu antecipar a "meta de atingir os 2% do PIB" e investimento na área da Defesa. Para dar respostas às tarifas, Montenegro afirmou que Portugal deve estimular a indústria nacional e a sua capacidade exportadora, transformando a "necessidade numa prioridade.
As medidas apresentadas, esta quinta-feira, rondam um investimento na ordem dos 10 mil milhões de euros.
Correio da Manhã
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China assegura que vai promover abertura de alto nível face às "tarifas intimidatórias" dos EUA
A China afirmou esta quinta-feira que, face às "tarifas intimidatórias" dos Estados Unidos, Pequim vai "promover inabalavelmente a abertura de alto nível", orientada para setores com alto valor agregado, e "injetar mais certeza na economia global".
"Os Estados Unidos anunciaram tarifas abusivas sobre todos os seus parceiros comerciais, incluindo a China, sob vários pretextos. Isto infringe gravemente os direitos e interesses legítimos das empresas chinesas e afeta a estabilidade da ordem económica mundial. A China condena veementemente e opõe-se firmemente a esta situação", disse um porta-voz do Ministério do Comércio, em conferência de imprensa.
Lusa
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Bolsas europeias em alta acentuada depois de recuo da política tarifária dos EUA
As principais bolsas europeias abriram esta quinta-feira em alta, contagiadas pelos ganhos de Wall Street, depois de o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter anunciado que suspende a maior parte das tarifas durante noventa dias.
Pelas 08h45 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a subir 6,65% para 501,16 pontos.
Lusa
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Bolsa de Lisboa abre a subir 5,31%
A bolsa de Lisboa abriu esta quinta-feira em terreno positivo, com o índice PSI (Portuguese Stock Index) a subir 5,31%, para os 6.586,07 pontos.
Na quarta-feira, a bolsa de Lisboa tinha encerrado em queda, com o índice PSI a perder 2,85% para 6.253,96 pontos.
Catorze cotadas fecharam no 'vermelho', destacando-se a Galp a baixar 5,98%.
Lusa
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EUA abandonam regras bancárias criadas após crise financeira de 2007-2008
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, anunciou uma reforma da atividade bancária no país, que cortará com as regras criadas após a crise financeira de 2007-2008.
"Temos de adotar uma abordagem diferente, não devemos confiar a tomada de decisões dos Estados Unidos a organismos internacionais. Em vez disso, devemos efetuar a nossa própria análise desde o início para determinar um quadro regulamentar que seja do interesse dos Estados Unidos", afirmou Bessent, na quarta-feira, num discurso proferido numa conferência da American Bankers Association em Washington, divulgado posteriormente pelo Departamento do Tesouro.
O acordo de Basileia III foi a resposta regulatória internacional às consequências da crise do 'subprime', empréstimos hipotecários de alto risco.
Lusa
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Hong Kong acusa Estados Unidos de 'bullying' face a subida das tarifas
As autoridades de Hong Kong acusaram os Estados Unidos de 'bullying' após Washington ter elevado para 125% as tarifas sobre os produtos importados tanto da região semiautónoma chinesa como da China continental.
Num comunicado divulgado na quarta-feira à noite, um porta-voz do Governo de Hong Kong disse que as medidas anunciadas horas antes pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, "são 'bullying' e irracionais".
As autoridades manifestaram "forte desaprovação e descontentamento" não só com a subida das tarifas, mas também com o fim da isenção de taxas alfandegárias para pequenos pacotes enviados por correio, que entrará em vigor em 02 de maio.
Lusa
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Bolsas chinesas abrem em alta apesar de nova subida de taxas dos EUA
As três principais bolsas de valores chinesas começaram a sessão desta quinta-feira a subir, apesar dos Estados Unidos terem elevado para 125% as tarifas sobre os produtos importados da China.
O índice de referência da bolsa de Hong Kong, o Hang Seng, chegou a ganhar 4,38% nos primeiros minutos de negociação e estava ainda a subir 3,45% às 10:35 (03:35 em Lisboa).
O Hang Seng sofreu uma queda de 13,2% na segunda-feira, por receio de uma recessão global provocada pelas tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo, embora tenha fechado em alta nos últimos dois dias.
Lusa
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Von der Leyen saúda anúncio de Trump sobre pausa na tarifas e espera economia mais estável
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, saudou hoje o anúncio do Presidente norte-americano, Donald Trump, de suspender temporariamente as novas tarifas recíprocas como as aplicadas à União Europeia (UE), esperando a estabilização da economia mundial.
Lusa
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Entram em vigor novas taxas chinesas de 84% sobre produtos norte-americanos
A nova subida de 34% para 84% das taxas sobre produtos provenientes dos Estados Unidos que chegam à China entrou em vigor ao meio-dia no horário local (05h00, em Lisboa), num novo episódio da guerra comercial.
O aumento, anunciado na véspera pelo Ministério das Finanças chinês, é a resposta de Pequim à taxa adicional de 50% anunciada na terça-feira pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que elevou para 104% o total de taxas cobradas sobre produtos chineses que entram no mercado norte-americano.
Lusa
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EUA não aplicarão taxas de 10% ao México e ao Canadá
A Casa Branca garantiu esta quarta-feira que não serão aplicadas tarifas de 10% ao México e ao Canadá, retificando o que o secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, tinha dito anteriormente.
"Nenhum desses dois países receberá o nível básico de 10% neste momento", disse um funcionário do gabinete presidencial dos EUA quando questionado pela agência espanhola EFE.
Lusa
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Republicanos no Congresso bloqueiam votação sobre medidas de Trump
Os líderes republicanos da Câmara dos Representantes dos EUA utilizaram, esta quarta-feira, uma artimanha regulamentar para derrubar a tentativa dos democratas de forçar uma votação para limitar o poder do Presidente Donald Trump para impor tarifas.
A medida permite ao presidente republicano da câmara baixa do Congresso, Mike Johnson, adiar até outubro a análise de uma resolução redigida pela minoria democrata, que visava rescindir a emergência nacional declarada por Donald Trump para justificar as suas medidas protecionistas.
Lusa
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Wall Street conhece reviravolta depois de Trump anunciar uma pausa na imposição de taxas
Depois de uma abertura mitigada, Wall Street conheceu uma reviravolta espetacular depois de Donald Trump anunciar uma pausa na imposição de taxas alfandegárias a alguns países, propulsionando os índices emblemáticos da praça bolsista.
"Foi o momento decisivo que o mercado esperava", considerou, em nota analítica, Gina Bolvin, do Bolvin Wealth Management Group.
Lusa
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Trump diz que Xi Jinping quer acordo comercial mas é "orgulhoso"
O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou esta quarta-feira acreditar num entendimento com todos os países aos quais aplicou sobretaxas aduaneiras, incluindo a China, cujo líder Xi Jinping quer um acordo que trave a guerra comercial, mas é "orgulhoso".
Lusa
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Banco de França saúda suspensão temporária de tarifas anunciadas por Trump
O governador do Banco de França, François Villeroy de Galhau, saudou esta quarta-feira "o início de um regresso à razão económica", na sequência da suspensão temporária pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de parte das novas tarifas.
Lusa
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China volta a remeter queixa à OMC após novos aumentos dos EUA
A China anunciou esta quarta-feira que voltou a remeter à Organização Mundial do Comércio (OMC) a questão das tarifas dos EUA, depois de Donald Trump ter imposto um novo aumento, que já chega aos 104%.
O gigante asiático, a segunda maior economia do mundo, está em guerra contra a vasta campanha de tarifas aduaneiras lançada pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, que está a abalar o sistema de comércio internacional.
A China é a principal vítima das novas medidas norte-americanas que esta quarta-feira entraram em vigor: as taxas sobre os seus produtos aumentaram de 34% para 84%. Este aumento vem juntar-se aos 20% impostos pelos Estados Unidos aos produtos chineses desde janeiro.
Lusa
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Trump anuncia pausa de 90 dias nas tarifas. China está excluída
Donald Trump anunciou, esta quarta-feira, uma pausa de 90 dias nas tarifas implementadas pelos EUA. A China está excluída desta pausa e terá um aumento para 125% com efeito imediato.
O anúncio foi feito pelo presidente dos EUA na rede social Truth.
Correio da Manhã
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Jovens agricultores pedem "reação ponderada" e análise do mercado
A Confederação Nacional dos Jovens Agricultores e do Desenvolvimento Rural (CNJ) pediu esta quarta-feira uma "reação ponderada" às tarifas adotadas pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, e uma análise do comportamento do mercado.
"[...] É importante que os países tenham uma reação ponderada e de análise ao comportamento do mercado, uma vez que o impacto dessa nova situação não é igual em todos os produtos, e que o anunciado aumento de 20% das tarifas não corresponde necessariamente a um aumento idêntico sobre o preço final do produto, mas sim sobre o valor do seu custo de importação", apontou, em comunicado, a CNJ.
Por outro lado, referiu não ser ainda claro como é que os agentes norte-americanos dos setores da importação e distribuição vão lidar com as novas tarifas, nomeadamente como é que estas vão ser repercutidas nos clientes.
Lusa
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Trump apela à calma e diz que "tudo vai correr bem" após imposição de tarifas
O Presidente norte-americano, Donald Trump, instou esta quarta-feira à calma e afirmou que "tudo vai correr bem", num cenário de guerra comercial após a imposição de tarifas pelos Estados Unidos.
"Fiquem tranquilos. Tudo vai correr bem", escreveu o Presidente dos EUA na sua rede social, Truth Social.
Trump defendeu também que "é altura de comprar", numa referência à queda das cotações nas bolsas mundiais.
União Europeia aprova resposta de tarifas de 25% a produtos dos EUA
A União Europeia (UE) aprovou esta quarta-feira, por maioria, a aplicação de tarifas de 25% a produtos norte-americanos, em resposta às tarifas aplicadas pelos Estados Unidos da América (EUA) ao aço e alumínio europeus.
A informação foi confirmada à Lusa por fontes europeias e as tarifas deverão começar a ser aplicadas a partir de 15 de abril, próxima terça-feira.
Só a Hungria votou contra a decisão entre os 27 Estados-membros.
Trump pede regresso de grandes empresas norte-americanas para evitar a imposição de tarifas
O Presidente dos Estados Unidos pediu esta quarta-feira às grandes empresas norte-americanas que regressem ao país para evitar a imposição de tarifas, depois de Pequim ter anunciado um aumento de 34% para 84% dos produtos norte-americanos.
"Esta é uma altura excelente para transferir o negócio para os Estados Unidos da América, como a Apple e muitos outros já estão a fazer, em número recorde", escreveu Donald Trump na rede social, Truth Social.
Lusa
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Taxas "recíprocas" de Trump entram hoje em vigor
As tarifas, que o Presidente dos EUA chama de "recíprocas", entram esta quarta-feira em vigor, tratando-se de uma taxa que se soma à tarifa mínima global de 10% que se começou a aplicar em 5 de abril.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou na passada quarta-feira, num dia que apelidou de "dia da libertação", uma tarifa de 10% sobre 184 países e territórios, incluindo a União Europeia (UE), bem como a imposição de uma tarifa adicional para aqueles que considera serem os "piores infratores".
Lusa
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