Horas depois de Assad aterrar em Moscovo, na Rússia, Israel bombardeou centenas de alvos militares sírios.
O presidente deposto da Síria, Bashar al-Assad, terá entregue segredos militares e detalhes de ativos de alto valor a Israel para garantir a saída segura do país. De acordo com o Daily Mail, o político, que foi derrubado no início deste mês pelas forças rebeldes, terá fornecido a localização de depósitos de armas, locais de lançamento de mísseis, bases militares e outras infraestruturas importantes das forças do governo sírio aos israelitas.
Em troca, as Forças de Defesa de Israel (IDF) garantiram que o seu jato presidencial não seria ameaçado enquanto Assad se dirigia para a base aérea russa de Hmeimim, perto de Lakatia. Mais tarde, fugiu do país num jato militar russo, ao mesmo tempo que o grupo militar islâmico Hayat Tahrir al-Sham (HTS) reivindicava o controlo de Damasco.
Horas depois de Assad aterrar em Moscovo, na Rússia, Israel bombardeou centenas de alvos militares sírios.
As alegações foram feitas, esta quarta-feira, pelo jornalista turco Abdulkadir Selvin, citado pelo Daily Mail, que afirmou numa coluna do jornal Hurriyet que uma "fonte confiável" forneceu detalhes das comunicações de Assad com Israel. O anúncio aconteceu um dia depois do ex-líder sírio ter feito a sua primeira declaração pública desde que procurou refúgio na capital russa.
Na retirada do presidente terá sido usado um "truque". O site de monitorização de voos Flightradar24 mostrou como o avião presidencial, que supostamente transportava Assad, deixava o aeroporto de Damasco nas primeiras horas do dia 8 de dezembro.
O avião seguiu em direção ao Mar Mediterrâneo antes de fazer uma curva em 'U' e desaparecer do mapa, provavelmente porque os pilotos desligaram o transmissor que localiza os voos e informa a sua posição ao controlo de tráfego aéreo.
As notícias da alegada interação de Assad com as autoridades israelitas surge após ter sido encontrada uma vala comum nos arredores de Damasco, Síria, com pelo menos 100 mil corpos de vítimas do regime de Bashar al-Assad. A informação foi divulgada por uma organização de defesa da Síria, sediada nos Estados Unidos, e citada pela agência Reuters.
Situada em al Qutayfah, 40 quilómetros a norte da capital síria, esta é uma das cinco valas comuns que foi identificada pela organização nos últimos anos.
“Cem mil é a estimativa mais conservadora do número de corpos enterrados no local, disse Moustafa, chefe da Força-Tarefa de Emergência da Síria. É uma estimativa muito, muito, extremamente, quase injustamente, conservadora”, disse à Reuters Mouaz Moustafa, diretor da organização.
Para o responsável, existe a forte probabilidade de existirem mais valas comuns iguais àquelas que foram identificadas.
Um procurador internacional de crimes de guerra disse que as evidências da existência de valas comuns na Síria expuseram uma “máquina da morte” administrada pelo Estado sob o líder derrubado Bashar al-Assad, que esteve no poder entre 2011 e 2024.
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