Afinal, Osama bin Laden, o inimigo número 1 dos EUA, não estava escondido numa gruta. Vivia há vários anos, confortavelmente, numa mansão de um milhão de dólares a pouco mais de 60 quilómetros da capital paquistanesa, Islamabad, e a poucas centenas de metros da mais importante base militar do país. Foi aí que foi morto, na madrugada de ontem, num raide de forças especiais norte-americanas.
A operação, preparada ao pormenor nos últimos meses, decorreu praticamente sem falhas: cerca de 20 elementos dos Navy Seals, unidade de elite da Marinha dos EUA, foram lançados de helicóptero sobre o esconderijo de bin Laden e, após um breve tiroteio, abateram-no. O terrorista ainda tentou esconder-se, em vão, atrás da mais jovem das suas mulheres, usando-a como escudo: foi abatido com um único disparo, que o atingiu no olho esquerdo. Foram ainda mortos um dos seus filhos, a mulher e dois mensageiros. Toda a operação durou apenas 40 minutos.
O esconderijo de bin Laden foi descoberto graças a informações obtidas em 2005 nos interrogatórios em Guantanamo, que davam conta da dependência do líder terrorista de um determinado mensageiro, o qual servia de ligação com o mundo exterior. Foi preciso mais um ano para a CIA conhecer a sua identidade e outros quatro para o localizar. Em Agosto de 2010, foi finalmente detectado na região de Abbottabad. Vivia numa casa grande, rodeada de muros altos e arame farpado, sem telefone nem internet. As dimensões da casa e as fortes medidas de segurança faziam crer que ali vivia alguém importante. Após meses de vigilância, a CIA informou que tinha "praticamente a certeza" de que se tratava de bin Laden.
O presidente dos EUA mandou então pôr em marcha aquela que seria a mais importante missão das forças especiais do seu país. Uma réplica da casa foi construída numa base militar dos EUA no Afeganistão e equipas dos Seals passaram o último mês a treinar exaustivamente todos os cenários possíveis, até que, na última sexta-feira de manhã, chegou a ordem de Obama para avançar.
Análises preliminares de ADN confirmaram com 99 por cento de certeza que se trata, efectivamente, de Osama bin Laden. Horas depois de ter sido morto no Paquistão, o seu corpo, lavado e envolto num lençol branco, conforme indicam os preceitos islâmicos, foi lançado ao Mar Arábico.
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