Segundo os assessores, as indisposições do antigo chefe de Estado têm vindo a ser cada vez mais frequentes e fortes.
O ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, de 70 anos, sentiu-se mal esta sexta-feira durante um evento na cidade de Goiânia, capital do estado de Goiás, cancelou toda a agenda e voltou para a capital brasileira, Brasília, onde vive, e que fica a 208 km de distância. Na noite desta quinta-feira, já em Goiânia, Bolsonaro também já se tinha sentido mal mas conseguiu permanecer no evento em que estava.
Esta sexta, logo no primeiro evento, a visita a uma grande fábrica de proteína animal, onde deveria ficar a manhã toda e depois almoçar com o proprietário e com seguidores convidados para uma grande festa com churrasco, o antigo governante não conseguiu ficar mais do que 20 minutos. De acordo com assessores, ele mal conseguia ficar em pé, estava com a região abdominal “revirada” e voltou de emergência para Brasília.
Esses assessores não quiseram dizer se Bolsonaro regressaria para casa para descansar, ou se procuraria atendimento hospitalar. Ainda de acordo com as mesmas fontes, essas indisposições do antigo chefe de Estado são cada vez mais frequentes e fortes.
Em 11 de Abril, numa outra viagem, dessa feita ao estado do Rio Grande do Norte, no nordeste do Brasil, Jair Bolsonaro sentiu-se mal ao amanhecer, quando ia de carro para a cidade de Santa Cruz, e foi internado com fortes dores abdominais no pequeno hospital local. Transferido horas depois de helicóptero para a capital estadual, Natal, Bolsonaro foi medicado por especialistas de um grande hospital particular, que afirmaram que ele estava totalmente recuperado.
Os médicos de São Paulo a quem os exames que ele fez foram enviados não foram da mesma opinião. Uma equipa de cirurgiões viajou ainda de madrugada de São Paulo, viu Bolsonaro e mandou transferi-lo numa UTI Aérea para o Hospital Sírio Libanês de Brasília.
No dia 13, o ex-presidente foi submetido a uma longa e delicada cirurgia abdominal, que durou 12 horas no centro cirúrgico do sofisticado Sírio Libanês da capital do país. Segundo os médicos que o operaram, a longa intervenção cirúrgica retirou diversas obstrucções que dificultavam o trato intestinal e refez as paredes abdominais, muito afetadas por seis cirurgias anteriores à região.
Teoricamente, tudo estaria resolvido na saúde abdominal de Bolsonaro, que sofreu uma facada bastante profunda durante a campanha para as presidenciais de 2018 e por muito pouco não morreu nessa altura. Após o atentado, cujo autor foi declarado louco pela justiça e está preso até hoje, Bolsonaro teve de se submeter a outras seis cirurgias, e a sétima, a de Brasília, em princípio acabaria com as sequelas deixadas pelas anteriores, mas a verdade é que ele continua a ter dores e indisposições frequentes, como a desta sexta-feira.
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