Companhia aérea está a cancelar uma série de voos para dar aos clientes tempo para reverem as viagens e procurarem uma solução.
A EasyJet anunciou esta segunda-feira que, em resposta aos subsequentes limites máximos de voos em dois dos seus maiores aeroportos, Londres Gatwick e Amesterdão, está a cancelar uma série de voos para dar aos clientes tempo para reverem as viagens e procurarem uma solução. Os voos provenientes de outros aeroportos são também susceptíveis de ser afetados.
De acordo com a companhia aérea low-cost, citada pelo The Guardian, o que se espera com este aviso prévio é que a maioria dos passageiros consiga voos alternativos no prazo de 24 horas, preferencialmente no mesmo dia em que planeavam inicialmente viajar.
A redução da capacidade de transporte da EasyJet para este verão está relacionada diretamente com a grande escassez de funcionários no setor da aviação.
"O atual ambiente operacional desafiante continuou infelizmente a ter um impacto, o que resultou em cancelamentos", salientou o chefe executivo da EasyJet, Johan Lundgren, acrescentando que "a par dos limites máximos dos aeroportos, estão a ser tomadas medidas preventivas para aumentar a resistência em relação ao equilíbrio do verão".
Devido à retoma "sem precedentes" do tráfego aéreo no primeiro semestre de 2022, após o levantamento das restrições sanitárias, "a aviação na Europa enfrenta dificuldades operacionais" que incluem "atrasos no controlo do tráfego e falta de pessoal" nos aeroportos, o que tem levado a sucessivos atrasos e a cancelamentos de voos.
"Um mercado de trabalho muito pressionado em todo o setor, incluindo a tripulação de cabine, e o tempo cada vez maior para verificar as identidades" dos candidatos a empregos na aviação estão a dificultar os esforços para acelerar a oferta, acrescenta.
"Isto reflete-se nos limites de voos anunciados recentemente em dois dos nossos maiores aeroportos, Gatwick, em Londres, e Amesterdão", sublinha, acrescentando que "esta é ação certa a tomar (...) neste ambiente desafiante".
O aeroporto de Gatwick anunciou na sexta-feira que estava a limitar o número de voos diários em julho e agosto para evitar uma repetição do caos registado nos aeroportos nas últimas semanas.
"Haverá um custo do impacto" destas medidas, alerta a companhia aérea de baixo custo britânica em comunicado, sem avançar mais detalhes, mas acrescentando que as perspetivas a médio prazo continuam "atrativas".
A EasyJet destaca ainda que as reservas continuam "fortes", estando as do quarto trimestre do exercício (que termina em 30 de setembro) já no nível pré-pandémico de 2019.
As perspetivas da transportadora britânica para o terceiro trimestre, que termina em 30 de junho, apontam agora para uma capacidade de transporte de 87% face aos níveis do exercício de 2019, contra os 90% previstos até agora.
Tal representa um total de 140.000 voos, 22 milhões de passageiros e 550% da capacidade face ao mesmo período do exercício de 2021, quando as restrições ligadas à pandemia ainda paralisavam a maior parte do tráfego aéreo.
Já no quarto trimestre, de julho a setembro, a capacidade de transporte deverá ficar em torno de 90% do nível do exercício de 2019, contra os 97% até agora previstos.
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