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Principal suspeito do desaparecimento de Maddie queixa-se de engordar na prisão por comer alimentos "altamente calóricos"

Principal suspeito do desaparecimento de Madeleine McCann estará "há três dias" sem "um duche quente", denuncia o advogado.

17 de maio de 2024 às 18:50

Christian Brueckner, principal suspeito do desaparecimento de Madeleine McCann, na Praia da Luz, em Portugal, queixou-se em tribunal, esta sexta-feira, que a comida da prisão o está a engordar por ser "altamente calórica", segundo o The Mirror. A esta queixa, soma-se outra: Brueckner não toma banhos quentes.

"O meu cliente não toma um duche quente ou uma refeição quente há três dias. Isto não é aceitável. Estão a dar-lhe comida muito calórica. É uma ingestão maciça de calorias. E está a ser obrigado a tomar duches frios. Exigimos que lhe seja dada uma refeição quente quando vem para cá e que lhe seja permitido tomar um duche quente", disse o advogado Philipp Marquort.

"O último duche quente que tomou foi na terça-feira de manhã. E no que diz respeito à comida, quando ele está aqui recebe apenas oito fatias do pão torrado mais barato, com uma fatia de queijo barato. É isso que a prisão lhe dá para comer aqui. Ontem, quando ele chegou, só lhe deram dois pacotes de salsicha de peru e nada de pão", acrescentou.

O suspeito, de 48 anos, está acusado de violação e agressão sexual. Enquanto decorrem as audiências está numa prisão local, em Sehnde, na Alemanha, uma vez que, o tribunal fica a 320 quilómetros da prisão de Oldenburg, onde está a cumprir uma pena de sete anos violação de uma turista americana de 72 anos. Perante as queixas, o juiz prometeu questionar os diretores da prisão.

No início desta semana, a irlandesa Hazel Behan alegou em tribunal ter sido violada pelo alemão em casa, no Algarve, em junho de 2004. Hazel diz não ter dúvidas de que Brueckner é o violador. Os olhos azuis do suspeito, segundo a mesma, não deixam margem para dúvidas. O violador, no dia momento do crime, estaria vestido com collants pretos, um fato de treino preto e máscara que escondia o rosto.

"Acredito que este homem é o meu agressor. Conhecia os olhos dele, conheço os olhos dele", acrescentou. "Vejo olhos azuis todos os dias. O meu filho tem olhos azuis. Conheço a diferença. Quando se passa um tempo nessa situação e não há mais nada que se possa ver desse ser humano para além dos seus olhos, é a única coisa a recordar", disse a vítima em tribunal.

Hazel contou, também, que quando participou o crime à polícia portuguesa foi chamada de "p***".

Christian Brueckner nega as três violações e agressões sexuais de que é acusado ter cometido em Portugal, entre 2000 e 2017.

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