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Destituição de Trump aprovada na Câmara dos Representantes dos EUA

Dez republicanos juntaram-se aos democratas para aprovar o ‘impeachment’.

14 de janeiro de 2021 às 08:49

Uma semana após o assalto ao Capitólio, a Câmara dos Representantes votou esta quarta-feira a favor da destituição de Donald Trump pelo crime de incitamento à insurreição. É a primeira vez que a Câmara vota duas vezes a favor do ‘impeachment’ do mesmo presidente.

Ao contrário do sucedido em 2019, quando a Câmara votou a favor da destituição de Trump por pressionar a Ucrânia, desta vez o ‘impeachment’ foi aprovado não só com os votos dos democratas, mas também com os de dez republicanos, que consideraram que o presidente atentou contra a Constituição ao incitar os seus apoiantes a marcharem sobre o Capitólio. No total, o ‘impeachment’ foi aprovado por 232 votos a favor e 197 contra.

A votação decorreu num Capitólio transformado numa fortaleza, com centenas de militares da Guarda Nacional a vigiarem os corredores. “Neste momento, há mais tropas em Washington do que no Afeganistão. Estão aqui para nos defender do presidente dos EUA e da sua turba”, lembrou o democrata Seth Moulton.

“O presidente incitou esta insurreição, esta revolta armada contra o nosso país. Tem de ir-se embora. Ele representa um perigo claro e imediato”, disse a democrata Nancy Pelosi no início do debate, que ficou marcado por uma tensa troca de acusações entre os democratas e os muitos republicanos que, desta vez, não defenderam Trump, mas denunciaram o ‘impeachment’ como uma medida divisiva e desnecessária a uma semana do final do seu mandato.

O processo segue agora para julgamento no Senado, embora sejam praticamente nulas as hipóteses de um veredicto antes do final do mandato de Trump, na quarta-feira. Os democratas garantem, mesmo assim, que vão levar o processo até ao fim, mais que não seja para conseguirem impedir que Trump volte a candidatar-se à Casa Branca em 2024. 

Uma semana após o assalto ao Capitólio, a Câmara dos Representantes votou esta quarta-feira a favor da destituição de Donald Trump pelo crime de incitamento à insurreição. É a primeira vez que a Câmara vota duas vezes a favor do ‘impeachment’ do mesmo presidente.

Ao contrário do sucedido em 2019, quando a Câmara votou a favor da destituição de Trump por pressionar a Ucrânia, desta vez o ‘impeachment’ foi aprovado não só com os votos dos democratas, mas também com os de dez republicanos, que consideraram que o presidente atentou contra a Constituição ao incitar os seus apoiantes a marcharem sobre o Capitólio. No total, o ‘impeachment’ foi aprovado por 232 votos a favor e 197 contra.

A votação decorreu num Capitólio transformado numa fortaleza, com centenas de militares da Guarda Nacional a vigiarem os corredores. “Neste momento, há mais tropas em Washington do que no Afeganistão. Estão aqui para nos defender do presidente dos EUA e da sua turba”, lembrou o democrata Seth Moulton.

“O presidente incitou esta insurreição, esta revolta armada contra o nosso país. Tem de ir-se embora. Ele representa um perigo claro e imediato”, disse a democrata Nancy Pelosi no início do debate, que ficou marcado por uma tensa troca de acusações entre os democratas e os muitos republicanos que, desta vez, não defenderam Trump, mas denunciaram o ‘impeachment’ como uma medida divisiva e desnecessária a uma semana do final do seu mandato.

O processo segue agora para julgamento no Senado, embora sejam praticamente nulas as hipóteses de um veredicto antes do final do mandato de Trump, na quarta-feira. Os democratas garantem, mesmo assim, que vão levar o processo até ao fim, mais que não seja para conseguirem impedir que Trump volte a candidatar-se à Casa Branca em 2024. 

SAIBA MAIS

67

votos, ou dois terços dos 100 senadores, são necessários para condenar Trump no Senado e removê-lo do cargo. Se já tiver deixado a Presidência, os democratas podem apresentar uma moção para o impedir de assumir cargos públicos no futuro, desta forma travando a sua recandidatura em 2024.

Basta maioria simples (51 votos) para impedir Trump de voltar a candidatar-se, o que está ao alcance dos democratas, que a partir da próxima semana terão o controlo do Senado.

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