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Detetado coronavírus em ratos destinados a mercados e restaurantes do sudeste asiático

Roedores são uma fonte de proteína comum em algumas partes da Ásia, como por exemplo o Vietname.

18 de junho de 2020 às 17:11

É uma descoberta que está a causar grande preocupação entre os comerciantes de animais selvagens para consumo: um grupo de ratos destinados a mercados e restaurantes do sudeste asiático testaram positivo ao coronavírus.

Embora as estirpes detetadas nos roedores sejam diferentes da doença da Covid-19 que está a provocar a pandemia mundial que se vive atualmente, os investigadores alertam para os perigos de transportar um grande número de animais em espaços confinados.

Um estudo realizado por cientistas dos EUA e do Vietname conclui que a proporção de casos positivos de coronavírus aumentou à medida que os comerciantes transferiam os animais vivos do campo para os mercados. Os resultados sugerem que os ratos estavam a transmitir a infeção uns aos outros, com a "mistura de múltiplos coronavírus", representando um enorme risco para os consumidores finais.

Os ratos são uma fonte de proteína comum em algumas partes da Ásia. No Vietname, por exemplo, os ratos são capturados nos campos de arroz e são criados em fazendas com outros animais.

Esta realidade, aliada ao comércio de animais selvagens e silvestres, está a gerar especial polémica após a explosão da pandemia de Covid-19 em todo o Mundo, cuja origem se acredita estar num mercado da cidade de Wuhan, na China.

O estudo concentrou-se apenas nos ratos, mas os investigadores acreditam que que os resultados se podem aplicar a outros animais selvagens, como por exemplo os pangolins.

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