Operação de resgate mobilizou 15 homens dos bombeiros, que usaram barcos e uma técnica conhecida como tirolesa dinâmica para içar e resgatar o animal.
Numa aparatosa e extenuante operação, que durou mais de sete horas, os bombeiros resgataram uma égua através da janela do terceiro andar de um edifício residencial na cidade brasileira de São Leopoldo, no estado do Rio Grande do Sul, atingido pelas maiores cheias da sua história e que já provocaram a morte de pelo menos 149 pessoas. O animal, de acordo com relatos, estava no local há 10 dias, e entrou no prédio para fugir da cheia que tomou conta de todos os bairros da cidade.
A operação de resgate, mais uma das que já salvaram pelo menos 10 mil animais no estado em duas semanas, mobilizou 15 homens dos bombeiros, que usaram barcos e uma técnica conhecida como tirolesa dinâmica para içar e resgatar finalmente a égua, o que só foi conseguido depois de muitas horas de violento esforço de todos. Antes de ser retirado do apartamento, o pesado animal foi vendado e sedado, tanto para facilitar a missão de resgate como para evitar um nervosismo ainda maior.
Foi um vídeo que mostra a égua na janela do terceiro andar do prédio que alertou os bombeiros, que enviaram uma equipa ao local esta terça-feira para avaliar a situação e as medidas que poderiam ser tomadas. Um veterinário avaliou que o estado de saúde da égua era crítico, pois não se alimentava nem hidratava há 10 dias, e alertou que se o resgate não fosse realizado em poucas horas o animal provavelmente morreria.
Por isso, antes de iniciarem o resgate, os bombeiros alimentaram e deram de beber ao animal ainda dentro do apartamento, de onde os moradores tinham fugido no início das cheias, para que se recuperasse pelo menos o suficiente para enfrentar a operação para o tirar dali. Após ser içada e retirada da residência, a égua foi levada para um abrigo de animais resgatados das cheias e recebeu atendimento veterinário.
Aparentemente, na opinião dos bombeiros, a égua estava na rua a tentar fugir da enxurrada que tomou conta da cidade e desalojou 100 mil pessoas, quase toda a sua população, e, ao ver a porta do prédio deixada aberta pelos moradores, que fugiram em desespero da cheia, entrou. Depois, à medida que a água inundou o edifício e foi subindo andar por andar, o animal foi também galgando os degraus, até parar no terceiro andar, onde encontrou uma porta aberta e se refugiou num dos apartamentos.
No passado dia 9, numa outra cidade, em Canoas, igualmente atingida fortemente pelas cheias, os bombeiros, com a ajuda de militares do Exército, já tinham resgatado um cavalo numa situação igualmente insólita. Nesse caso, o enorme animal estava ilhado e desesperado em cima do telhado de um edifício, não se tendo a menor ideia de como foi parar lá.
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