Ação coordenada envolve 18 países em resposta ao envenenamento de ex-espião russo no Reino Unido.
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Os EUA anunciaram esta segunda-feira a expulsão de 60 diplomatas russos, numa reação secundada por mais de uma dezena de outros países, entre os quais 14 da União Europeia (UE). São afetados mais de 100 diplomatas russos, naquele que é o mais grave caso do género desde a Guerra Fria. As expulsões são uma mostra de união ocidental face ao Kremlin, acusado de um ataque com um agente de nervos contra um antigo espião russo que forneceu segredos ao Reino Unido.
"A extraordinária resposta internacional de hoje por parte dos nossos aliados fica para a história como a maior expulsão de sempre de espiões russos", escreveu no Twitter o chefe da diplomacia britânica, Boris Johnson.
A PM britânica, Theresa May, elogiou, pelo seu lado, a ação coordenada, que "mostra claramente que todos estamos unidos em enviar o sinal mais firme à Rússia de que não pode continuar a ignorar a lei internacional". May afirmou que um total de 18 países anunciaram expulsões de diplomatas russos. Além dos EUA e de 14 estados-membros da UE, também o Canadá, a Ucrânia e a Albânia se uniram a esta ação coordenada.
A decisão de Donald Trump é a mais dura já tomada contra a Rússia e surge enquanto crescem nos EUA as críticas ao presidente pela falta de ação contra Moscovo pela interferência nas presidenciais de 2016, que o levaram ao poder. Os diplomatas expulsos dos EUA incluem 12 agentes de segurança da missão russa na sede da ONU, em Nova Iorque, que terão agido "para além das suas capacidades oficiais". Trump ordenou ainda o encerramento do consulado russo em Seattle.
A vaga de expulsões surge depois de os líderes europeus se unirem ao governo britânico considerando haver provas suficientes da responsabilidade do Kremlin no envenenamento de Skripal. Recorde-se que Moscovo nega envolvimento no ataque de 4 de março, em Salisbury, que deixou em estado crítico o ex-espião russo, de 66 anos, e a filha, de 33.
O governo russo considerou as expulsões "um ato provocatório" e alertou que é "um erro" que terá em breve uma resposta da parte do presidente Vladimir Putin.
Portugal "toma nota" das expulsões
Envenenamento de ex-espião russo foi "ataque deliberado contra o Reino Unido"
O Reino Unido pediu explicações à Rússia pelo uso de um agente letal no seu território e, perante os desmentidos russos, acusou Moscovo de levar a cabo "um ataque deliberado contra o Reino Unido".
Governo britânico expulsou 23 russos e cortou contactos
PORMENORES
Medidas adicionais
Os chefes da diplomacia dos países da UE vão estudar medidas adicionais contra a Rússia para apresentar em junho na reunião do Conselho Europeu.
130 pessoas afetadas
A PM britânica, Theresa May, afirmou que mais de 130 pessoas foram expostas ao agente de nervos que envenenou o ex- -espião russo Sergei Skripal.
Paciência esgotada
"Expulsões mostram que o mundo está a ficar sem paciência para Vladimir Putin", afirmou o ministro de Defesa britânico.
Alegada conspiração
A Rússia afirma que "forças poderosas" nos EUA e Reino Unido estão por detrás do ataque com o agente de nervos.
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