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EUA preparam plano para atacar o Irão

Trump nega tudo e diz que se mandasse tropas seriam em muito maior número.

15 de maio de 2019 às 08:39

O presidente dos EUA já aprovou um plano para atacar o Irão.

De acordo com o ‘The New York Times’, Donald Trump foi informado pelo secretário da Defesa de um plano militar que prevê o envio de 120 mil efetivos para o Golfo Pérsico se o Irão ameaçar os interesses norte-americanos, os aliados dos EUA na região ou se levar por diante o desenvolvimento de armas nucleares, como ameaça fazer.

Trump desmentiu prontamente: "Isso são ‘fake news’, está bem? Agora, se poderia fazê-lo? Claro que sim. Mas não temos planos e espero que não precisemos de os fazer. Se decidisse avançar enviaríamos muito mais tropas do que isso."

A subida da tensão com o Irão levou na semana passada os EUA a enviarem um porta-aviões e outros meios militares para a região.

O alegado plano terá sido apresentado por Patrick Shanahan na passada quinta-feira, numa reunião em que estiveram presentes o conselheiro de Segurança Nacional, John Bolton, a diretora da CIA, Gina Haspel, o diretor das agências de informações, Dan Coats, e o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, Joseph Dunford.

Analistas puseram reticências, recordando que a invasão do Iraque, um país muito mais pequeno e com poderio militar inferior, exigiu 150 mil efetivos dos EUA, mais 25 mil britânicos e australianos.

Instalações petrolíferas sauditas atacadas

A produção petrolífera não foi afetada, segundo fontes sauditas, que falam num "ato cobarde de terrorismo".

No dia anterior, quatro petroleiros, dois dos quais sauditas, foram atacados no Golfo de Omã. As suspeitas recaem sobre o Irão.

PORMENORES 

Khamenei nega guerra

O líder supremo do Irão, Ayatollah Ali Khamenei, afirmou ontem que não haverá guerra com os EUA. Apesar disso, diz que o seu país não vai negociar um novo acordo nuclear.

Israel culpado por ataques

Os ataques a quatro petroleiros junto do estreito de Ormuz foram imputados a Israel por um deputado iraniano, enquanto o MNE do Irão acusou "elementos extremistas" norte-americanos.

Espanha retira fragata

Espanha retirou a fragata que tinha incluída no grupo de batalha do porta-aviões ‘Abraham Lincoln’, que está a caminho do Golfo. Madrid frisa que foi celebrar os 500 anos da primeira circum-navegação do Mundo e não patrulhar as ações do Irão.

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