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Macron aumenta salário mínimo e reduz impostos em França

Presidente declara “estado de emergência económica e social”.

11 de dezembro de 2018 às 01:30

O presidente francês Emmanuel Macron cedeu esta segunda-feira a semanas de contestação violenta nas ruas e anunciou uma série de medidas económicas e sociais, incluindo o aumento do salário mínimo, para travar a maior onda de contestação a varrer França em várias décadas.

Falando ao país pela televisão naquele que foi o mais importante discurso dos seus 18 meses na presidência, Macron declarou o "estado de emergência económica e social" e reconheceu como justa a "cólera e indignação" dos manifestantes, admitindo que o governo podia ter feito mais.

"Não soubemos dar uma resposta e admito a minha responsabilidade nisso", afirmou, antes de dizer que essa cólera "pode ser uma oportunidade". "Todos queremos uma França onde se possa viver dignamente do nosso trabalho", disse.

Nesse sentido, anunciou, já a partir de janeiro, o aumento do salário mínimo em 100 euros mensais (ronda atualmente os 1500 euros por mês), que era uma das principais reivindicações dos ‘coletes amarelos’.

Macron anunciou ainda o fim da polémica contribuição extraordinária para a Segurança Social dos pensionistas que recebem menos de dois mil euros por mês, bem como o fim dos impostos sobre as horas extraordinárias.

Garantiu ainda que os bónus de fim de ano pagos pelas empresas aos trabalhadores serão livres de impostos. "Não seguiremos em frente sem que nada mude. Este é um momento histórico para o nosso país. A minha única preocupação são vocês, o meu único combate é por vós", garantiu.

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