Resgate dos quatro jovens restantes e do treinador depende da continuação das condições meteorológicas favoráveis.
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As equipas de resgate retiraram esta segunda-feira mais quatro rapazes da gruta de Tham Luang, no norte da Tailândia, fazendo subir para oito o número de menores resgatados desde domingo. Os restantes quatro menores e o seu treinador poderão ser salvos já hoje, se o "deus da chuva" ajudar e as condições meteorológicas se mantiverem.
Jovens retirados da gruta na Tailândia vão ter de ficar de quarentena
"Estão todos no hospital, todos bem de saúde", anunciou o governador do estado de Chiang Rai, Narongsak Osottanakorn, pouco depois de o último dos quatro menores ontem resgatados ter emergido da gruta, transportado numa maca. Tal como tinha sucedido na véspera, os quatros rapazes foram examinados por médicos no local antes de serem transferidos para o hospital central de Chiang Rai de helicóptero.
A missão de resgate de ontem durou cerca de seis horas, menos duas do que a de domingo, e cerca de metade do tempo inicialmente previsto pelo comando da missão, que era de cerca de 11 horas, incluindo o tempo que os mergulhadores precisavam para alcançar a câmara onde os menores e o seu treinador estão encurralados desde 23 de junho.
O resgate de ontem foi levado a cabo por uma equipa de 18 mergulhadores, cinco tailandeses e 13 estrangeiros, a maior parte dos quais já tinha participado na operação de domingo, que permitiu resgatar os quatro menores cujo estado de saúde era mais debilitado.
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Questionado sobre o resgate dos restantes membros do grupo, o governador de Chiang Raui, que lidera a missão de resgate, admitiu que o plano inicial, que previa o salvamento de quatro pessoas de cada vez, poderá ser revisto para tentar trazer os cinco elementos que faltam na mesma operação, hoje, mas avisou que tudo vai depender da manutenção das condições meteorológicas favoráveis.
"Se o deus da chuva nos ajudar podemos trabalhar depressa, caso contrário, a missão poderá ser bastante complicada", afirmou.
O plano original era resgatar primeiro os menores que estivessem em melhores condições físicas para dar tempo aos restantes para recuperarem forças no interior da gruta.
No entanto, um médico australiano que examinou os jovens avisou que alguns dos mais fracos "podiam não resistir" se fossem os últimos a sair e o plano foi alterado.
Vinte horas de preparação Cada missão de resgate é uma tarefa complexa que demora pelo menos 20 horas a preparar.
É preciso repor dezenas de garrafas de oxigénio ao longo do percurso, monitorizar os túneis para verificar se existe alguma alteração ou obstáculo que possa dificultar o resgate e continuar a bombear água sem cessar, para garantir que os túneis continuam transitáveis.
Além dos 18 mergulhadores diretamente envolvidos em cada missão de resgate, dezenas de outros mergulhadores de elite e centenas de voluntários participam nos necessários preparativos para que cada missão corra da melhor maneira possível.
A máquina está bem afinada e isso permitiu, por exemplo, reduzir de oito para seis horas a duração total da missão entre o primeiro e o segundo resgate.
PORMENORES
Mergulhadores exaustos
A maioria dos mergulhadores que participou no segundo resgate já tinha participado na operação de domingo. No entanto, alguns tiveram de ser substituídos devido a exaustão.
17 dias debaixo de terra
Os quatro menores que ainda se encontram no interior da gruta e o seu treinador cumprem hoje o 17º dia sem ver a luz do sol. O grupo entrou na gruta no dia 23 de junho, durante um passeio após um treino de futebol.
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