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Milhares contra violência policial nos EUA

Familiares de Michael Brown, Eric Garner e outras vítimas da polícia entre manifestantes que pediram justiça e respeito pelos direitos humanos.

14 de dezembro de 2014 às 09:10

O racismo acabou oficialmente nos EUA há 50 anos, mas a recente sucessão de casos de negros mortos por polícias brancos em circunstâncias suspeitas levou ontem milhares de pessoas até junto da Casa Branca, em Washington, numa marcha contra o racismo e a violência policial.

A manifestação juntou na mesma causa as famílias de Michael Brown, Eric Garner, Tamir Rice e Akai Gurley, todos assassinados este ano pela polícia. Estavam igualmente presentes os pais de Trayvon Martin, morto em 2012, aos 17 anos, por um vigilante hispânico, na Florida.

O caso de Brown, de 18 anos, morto a tiro em 9 de agosto em Ferguson, Missouri, desencadeou meses de violência e chamou a atenção para casos semelhantes, criando uma vaga de solidariedade que culminou com o protesto de ontem na capital dos EUA e noutras cidades.

Em centenas de cartazes liam-se as frases: "Quem estão a proteger?" e "As vidas dos negros também importam". "Esta não é uma marcha de negros contra brancos. É uma marcha dos americanos pelos direitos dos americanos", afirmou o reverendo Al Sharpton, frisando que só se pede "que a constituição seja aplicada de igual maneira para todos".

O protesto de Washington reuniu pessoas chegadas de todos os cantos do país, mas não foi a única. Em Nova Iorque, São Francisco e outras cidades foram realizados outros desfiles onde a barreira da raça não foi visível.

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