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Morreu Aura, o lince ibérico que deixa 900 descendentes

Registo da morte da felina foi dado há duas semanas.

10 de novembro de 2022 às 10:07

A fêmea de lince ibérico, chamada Aura, morreu aos 20 anos e seis meses no centro de reprodução em cativeiro El Acebuche, em Espanha. O registo da morte da felina foi dado há duas semanas.

Quando foi capturada, em abril de 2002, com apenas um mês de idade, Aura era um dos 100 exemplares de lince ibérico existentes no planeta. Aura deixou 900 descendentes, completando já cinco gerações de linces ibéricos.

Em declarações ao jornal El País, Antonio Rivas, o coordenador do centro explica que Aura "era um animal magnífico, com um caráter peculiar e mal-humorado, fazia o que queria quando queria. Foi muito fácil trabalhar com ela". O lince foi retirado da natureza com cerca de três semanas e menos de um quilo de peso. Em 2018, quando parou de se reproduzir, Aura foi colocada numa área de exposição e tornou-se a embaixadora da espécie para que visitantes e alunos pudessem ver o seu comportamento.

Os linces ibéricos por norma vivem cerca de 15 anos na natureza e raramente atingem duas décadas de idade quando estão em cativeiro.

A espécie passou de "criticamente em perigo", com menos de 100 indivíduos em 2002, a ser agora classificada como apenas "em perigo". "Está a um passo de ser uma espécie vulnerável", explicou Rivas ao El País

Os tratadoress de El Acebuche eutanasiaram Aura para evitar o seu sofrimento. Depois de morrer foi transferida para o Centro de Análise e Diagnóstico de Fauna Selvagem em Málaga.

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