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Mulher brasileira celebra 120 anos e quer ser reconhecida como a mais velha do mundo

Caso a idade se comprove, Deolira da Silva é a pessoa mais velha do mundo, ultrapassando a atual detentora do recorde.

14 de março de 2025 às 15:17

Uma mulher brasileira alega ser a pessoa mais velha do mundo, após completar 120 anos de idade, e quer ver esse feito reconhecido pela Guinness World Records.

Deolira Gliceria Pedro da Silva, de Itaperuna, no Brasil, festejou o 120º aniversário no dia 10 de março com uma celebração que não pôde deixar de incluir samba e música ao vivo. Uma festa ao nível de uma pessoa que viveu duas guerras mundiais e mais de um século de história. 

A família garante que tem documentos oficiais que provam que Deolira nasceu a 10 de março de 1905, em Porciúncula, no Rio de Janeiro, segundo o G1.

Caso a idade se comprove, Deolira é a pessoa mais velha do mundo, ultrapassando a atual detentora do recorde, a também brasileira Inah Canabarro Lucas, com 116 anos. 

Inah passou a ser a pessoa mais velha viva após a morte de Tomiko Itooka, em dezembro de 2024. Mas a mulher de 116 anos pode ver o seu recorde retirado, após a família de Deolira ter entrado em contacto com Guinness World Records. A organização ainda não comentou a situação. 

O médico Juair de Abreu Pereira confirmou que a família já adquiriu a certidão de nascimento. “Já temos a certidão de nascimento, que é um dos documentos necessários”, contou Pereira a um meio de comunicação local. “Estamos à espera de outro documento para fazer o pedido oficial”, acrescentou. 

Deolira já viveu mais do que cinco dos seus oito filhos, sendo que uma das filhas ainda vivas, Dona Ivani, tem já 90 anos. A mulher de 120 anos tem 17 netos e um número ainda maior de bisnetos e trinetos.  

A família acredita que a caminhada incrível de Deolira ainda está longe de terminar e acredita que a mulher conseguirá viver mais uma década. 

A neta Doroteia da Silva afirmou que o estilo de vida ativo e o espírito forte de Deolira ainda a podem levar muito longe. “É difícil ultrapassar a minha avó, sabe?”, afirmou Doroteia. 

“Ela era muito ativa em casa, tomava conta da casa e do quintal, criava porcos e galinhas. Eu acredito que a minha avó chegará aos 130 anos.”, explicou a neta. 

Os investigadores do Centro de Estudos do Genoma Humano e Células-Tronco, da Universidade de São Paulo, já começaram a estudar a genética de Deolira para descobrir o segredo da sua longevidade. 

Mateus Vidigal, um dos investigadores, explicou: “A Universidade de São Paulo tem vindo a estudar brasileiros centenários de modo a analisar e a perceber a contribuição da genética na longevidade e na qualidade de vida”. 

O médico de Deolira defende que a saúde extraordinária da mulher se deve aos hábitos de alimentação. “Ela teve sempre uma dieta equilibrada, o que contribuiu para uma boa digestão”, afirmou Pereira. “Além disso, ela tem qualidade de sono, essencial para a saúde cognitiva”, acrescentou ainda. 

O facto de Deolira não ter nenhuma doença como hipertensão ou diabetes e não tomar nenhuma medicação também promoveu a sua longevidade, explicou o médico. 

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