Nas últimas 24 horas, Moçambique registou 29 suspeitos, elevando o total para 1.133, dos quais 963 foram testados.
O número de casos de mpox subiu para 76 em Moçambique, com o registo de dois novos positivos na província de Niassa, epicentro da doença no norte do país, indica o boletim diário de atualização de dados do Ministério da Saúde.
"Um total de 53 amostras foram processadas e, destas, duas testaram positivo para mpox. Os casos positivos são todos da província de Niassa, distrito de Lago", lê-se no documento, enviado à comunicação social.
Do cumulativo de 76 casos registados, entre 11 de julho e 5 de setembro, 38 estão recuperados e outros 38 ainda ativos, sem registo de óbitos.
Nas últimas 24 horas, Moçambique registou 29 suspeitos, elevando o total para 1.133, dos quais 963 foram testados.
Pelo menos quatro províncias do país africano têm casos confirmados de mpox, com Niassa a liderar a lista com um total de 68 positivos, seguida da província de Maputo, com quatro casos, Manica, com três e, finalmente, Cabo Delgado, com um caso da doença.
Moçambique espera receber este mês vacinas para conter um possível cenário de alastramento de casos de mpox, anunciou o Governo.
As autoridades moçambicanas anunciaram um reforço da vigilância fronteiriça, com equipas de rastreio e testagem, para travar a propagação de casos da doença, com a saúde a garantir também que Moçambique está preparado para lidar com o mpox, com capacidade para 4.000 testes, feitos localmente, tendo já usado quase 800 neste surto.
A mpox é uma doença viral zoonótica, identificada pela primeira vez em 1970, na República Democrática do Congo. No atual surto, na África austral, desde 01 de janeiro, já foram notificados 77.458 casos da doença, em 22 países, com 501 óbitos.
O primeiro caso de mpox em Moçambique aconteceu em outubro de 2022, com um doente em Maputo.
A Direção Nacional de Saúde Pública aponta a capacidade de testagem que agora existe nas províncias, com 4.000 testes disponíveis e mil para análises de reagentes para identificar estirpes de casos positivos, como a grande mudança em três anos.
Moçambique tem agora capacidade para testar em todas as capitais de província, através dos laboratórios de Saúde Pública.
Na sexta-feira, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), declarou que a mpox, causada por um vírus da mesma família da varíola, já não é uma emergência internacional de saúde pública, citando o declínio no número de mortes e casos.
"Há mais de um ano, declarei a disseminação da mpox em África como uma emergência de saúde pública de interesse internacional, com base no parecer de um comité de emergência", mas na quinta-feira o comité decidiu que já não era assim e "aceitei esse parecer", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus numa conferência de imprensa.
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