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Presidente de Olivença pede a Nuno Melo para abandonar "discursos que constroem muros e provocam divisões"

Em causa está o facto de o ministro da Defesa ter dito que Olivença "é portuguesa" e que o país "não abdica" deste direito.

14 de setembro de 2024 às 12:46

O presidente da câmara de Olivença, Manuel José González Andrade, instou o ministro da Defesa, Nuno Melo, a abandonar "discursos que constroem muros e provocam divisões. Em causa está o facto de o governante português ter dido, na sexta-feira, que a cidade de Olivença era um município português "por tratado", assegurando que a sua reivindicação a Espanha é um direito "justo" e não uma "provocação".

"Olivença tem uma história comum da qual se orgulha muito porque nos torna únicos", escreveu o autarca numa mensagem nas redes sociais.  "Reforçar os laços, estender a mão e respeitar as diferentes sensibilidades face aos discursos que procuram dividir ou confrontar, falando de territórios sem pensar nas pessoas, e separando através de fronteiras, que no século XXI na Europa foram mais do que esquecidas e pertencem a séculos passados", realçou.

Da mesma forma, o ex-presidente da Junta da Extremadura, Guillermo Fernández Vara, também natural de Olivença, reivindicou a localidade de Badajoz como uma "cidade extremenha e espanhola, orgulhosa do seu passado português".

"Sentimo-nos 'filhos de Espanha e netos de Portugal'. As fronteiras de ontem são hoje pontes que constroem a Europa a que pertencemos juntos", comentou o antigo líder regional socialista no X.

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