Chefe de Estado norte-americano estará em viagem.
O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, não se irá reunir com o chefe de Estado norte-americano Joe Biden durante a sua visita a Washington, mas manterá um encontro com o principal conselheiro diplomático da Casa Branca, Jake Sullivan.
A agenda foi divulgada esta segunda-feira, em conferência de imprensa, por John Kirby, um dos porta-vozes da Casa Branca, que explicou que Biden não se poderá reunir com o político argentino, porque tem viagem marcada para esta terça-feira, até ao Estado da Geórgia, para o funeral da antiga primeira-dama Rosalynn Carter, mulher do ex-presidente Jimmy Carter (1977-1981).
Após o funeral, Biden viajará para o Estado do Colorado, onde tem previsto diversos eventos para terça e quarta-feira.
Kirby explicou que Milei se reunirá com Sullivan, que tem como cargo oficial Conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca e é, juntamente com o secretário de Estado, Antony Blinken, responsável por desenhar a política externa da administração dos EUA.
Milei também pode, potencialmente, reunir-se com outros membros do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, adiantou Kirby, que não especificou se essa lista poderia incluir o conselheiro sénior de Biden para a América Latina, Juan González.
"Teremos que ver como tudo se desenvolve. Infelizmente, o Presidente não poderá vê-lo porque estará em viagem dentro do país. Mas, obviamente, queremos continuar a procurar formas de cooperar com a Argentina", garantiu o porta-voz.
"A Argentina é um parceiro vibrante neste continente em muitas questões. Estamos ansiosos por ouvir as ideias do presidente eleito e ver onde ele quer chegar em questões políticas, garantindo que temos a oportunidade de manter essa linha de comunicação aberta", acrescentou.
Javier Milei, candidato ultraliberal, venceu o peronista Sergio Massa na segunda volta das presidenciais que decorreram em 19 de novembro na Argentina.
O líder do partido La Libertad Avanza, que se define como um "anarco-capitalista", uma forma extrema de liberalismo defensora de uma sociedade capitalista sem Estado, tomará posse como chefe de Estado da Argentina em 10 de dezembro.
Milei viajou na madrugada de domingo para Nova Iorque e visitou esta segunda-feira o túmulo do rabino Schneerson, no cemitério judeu de Montefiore.
Depois dessa visita, Milei rumou a Washington, onde pretende realizar reuniões no Fundo Monetário Internacional (FMI), na Casa Branca e no Departamento do Tesouro, segundo fontes do futuro Governo argentino.
Após o triunfo eleitoral, Milei conversou por telefone com Biden e com o ex-presidente Donald Trump (2017-2021), que pode ser o rival do atual Presidente norte-americano nas presidenciais dos EUA em 2024.
De acordo com comunicado oficial do gabinete de Milei, Trump planeia encontrar-se com o argentino em Buenos Aires.
Milei conversou na sexta-feira com Kristalina Georgieva, diretora-geral do FMI, ao qual a Argentina deve 46.000 milhões de dólares.
A organização sediada em Washington comprometeu-se neste primeiro contacto formal com o presidente eleito a "apoiar os esforços" para resolver os graves desequilíbrios macroeconómicos da Argentina.
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