Kimmel regressou sem pedir desculpa, mas num monólogo emocionado em que parecia à beira das lágrimas, o apresentador disse que não estava a tentar brincar com o assassinato de Charlie Kirk.
Jimmy Kimmel emociona-se no regresso à televisão
AP
O regresso do humorista Jimmy Kimmel foi visto na terça-feira por quase 6,3 milhões de telespetadores, apesar da transmissão do programa da ABC se manter suspensa em muitas cidades norte-americanas.
As estações da ABC propriedade das corporações Nexstar e Sinclair retiraram Kimmel do ar na semana passada, no mesmo dia em que a estação o suspendeu por comentários que irritaram os apoiantes do ativista conservador assassinado Charlie Kirk.
Estas estações mantiveram-no fora do ar na terça-feira, apesar do levantamento da suspensão pela ABC.
Kimmel regressou sem pedir desculpa, mas num monólogo emocionado em que parecia à beira das lágrimas, o apresentador disse que não estava a tentar brincar com o assassinato. Prestou também homenagem à viúva de Kirk, noticiou na quarta-feira a agência Associated Press (AP).
E obteve uma grande audiência, com a ABC a relatar que quase 6,3 milhões de pessoas assistiram apenas à transmissão, apesar dos 'apagões' em muitas cidades.
Como costuma acontecer com os monólogos dos apresentadores de programas de 'late-night' (programa noturno), houve uma maior audiência 'online', com mais de 15 milhões de pessoas a assistir ao monólogo inicial de Kimmel na rede social YouTube até à noite de quarta-feira.
A ABC afirma que mais de 26 milhões de pessoas assistiram ao regresso de Kimmel nas redes sociais, incluindo o YouTube.
Normalmente, recebe cerca de 1,8 milhões de espetadores por noite na televisão. Os números divulgados pela ABC não incluem a audiência dos serviços de 'streaming'.
Um porta-voz da Nexstar disse na quarta-feira que Kimmel continuará a ser preterido nas suas estações enquanto a empresa avalia o seu programa.
Juntos, os grupos Nexstar e Sinclair representam cerca de um quarto das afiliadas da ABC.
Na semana passada, Kimmel parecia estar em perigo real de perder o seu programa por completo até que os defensores da liberdade de expressão protestaram, incluindo muitos que cancelaram as subscrições dos serviços da Disney.
"A reação foi mais forte do que eles esperavam, mais forte do que eu esperava", realçou Ken Basin, autor de "O Negócio da Televisão".
Um grupo de senadores democratas enviou na quarta-feira uma carta ao presidente da Comissão Federal de Comunicações (FCC, na sigla em inglês), Brendan Carr, exigindo respostas sobre a alegada pressão sobre as estações de televisão após a suspensão temporária do programa "Jimmy Kimmel Live!".
A carta, que descreve o episódio como um "ataque deliberado e sem precedentes à liberdade de imprensa e à Primeira Emenda" da Constituição dos EUA, questiona o papel da FCC na alegada pressão e intimidação das estações de televisão para censurar conteúdos críticos para o governo.
A suspensão por tempo indeterminado tinha sido anunciada na semana passada pela ABC, uma cadeia detida pela Disney, poucas horas depois de Carr ter ameaçado num podcast tomar medidas contra a cadeia, incluindo a retirada das suas credenciais, caso não castigassem Kimmel.
Carr negou ter qualquer relação com a suspensão de Kimmel e afirmou que o seu cancelamento também não teve qualquer relação a nível federal.
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