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Sánchez será primeiro-ministro em troca da amnistia

PSOE e Junts chegaram a acordo na madrugada de quinta-feira em Bruxelas.

10 de novembro de 2023 às 01:30

PSOE e Junts fecharam na madrugada desta quinta-feira o acordo para a investidura de Pedro Sánchez como primeiro-ministro em troca de uma amnistia alargada para todos os envolvidos no processo independentista da Catalunha. O debate de investidura avança já na próxima semana.

O acordo foi assinado esta quinta-feira de manhã em Bruxelas pelo ‘número 3’ dos socialistas espanhóis, Santos Cerdán, e pelo dirigente independentista Jordi Turull e contempla, além de uma amnistia alargada para todos os envolvidos no processo independentista desde 2012 até à atualidade, a nomeação de um “verificador internacional” para supervisionar o cumprimento do acordo e a abertura, ainda este mês, de uma “mesa de negociação” sobre o referendo de autodeterminação da Catalunha.

Puigdemont consegue, assim, tudo o que exigia dos socialistas em troca dos sete votos do seu partido para fazer de Sánchez primeiro-ministro, e tudo sem nunca renunciar à tomada de novas ações unilaterais no futuro. “Não assumimos nenhum delito nem pedimos perdão”, vangloriou-se o líder independentista, caucionando Sánchez de que “terá de ganhar a estabilidade do governo dia a dia”. “Sem o cumprimento do acordado, esta legislatura acabará no caixote de lixo da História”, avisou.

PSOE e Junts fecharam na madrugada desta quinta-feira o acordo para a investidura de Pedro Sánchez como primeiro-ministro em troca de uma amnistia alargada para todos os envolvidos no processo independentista da Catalunha. O debate de investidura avança já na próxima semana.

O acordo foi assinado esta quinta-feira de manhã em Bruxelas pelo ‘número 3’ dos socialistas espanhóis, Santos Cerdán, e pelo dirigente independentista Jordi Turull e contempla, além de uma amnistia alargada para todos os envolvidos no processo independentista desde 2012 até à atualidade, a nomeação de um “verificador internacional” para supervisionar o cumprimento do acordo e a abertura, ainda este mês, de uma “mesa de negociação” sobre o referendo de autodeterminação da Catalunha.

Puigdemont consegue, assim, tudo o que exigia dos socialistas em troca dos sete votos do seu partido para fazer de Sánchez primeiro-ministro, e tudo sem nunca renunciar à tomada de novas ações unilaterais no futuro. “Não assumimos nenhum delito nem pedimos perdão”, vangloriou-se o líder independentista, caucionando Sánchez de que “terá de ganhar a estabilidade do governo dia a dia”. “Sem o cumprimento do acordado, esta legislatura acabará no caixote de lixo da História”, avisou.

PORMENORES

FEIJÓO “NÃO NOS VAMOS RENDER”

O líder do PP, Alberto Núñez Feijóo, acusou os socialistas de “romperem a igualdades de todos os espanhóis perante a Lei” e humilhar o poder judicial. “Perde Espanha, ganham os independentistas e o PSOE desapareceu”, afirmou, apelando a protestos “serenos e sem ira”. “Não nos vamos render”, prometeu.

ABASCAL “ESPANHA VIVE PERÍODO NEGRO”

Santiago Abascal, líder do Vox, apelou a uma mobilização “contundente” dos espanhóis contra o acordo, que diz abrir “um período negro”. “Isto só acaba com o ditador no banco dos réus ou os que se lhe opõem na prisão”, ameaçou.

Ex-líder do PP baleado em Madrid

O ex-presidente do PP da Catalunha e fundador do Vox Alejo Vidal-Quadras foi baleado na cara, ontem à tarde, quando caminhava numa rua de Madrid. O político, de 78 anos, foi levado para o hospital, mas está consciente e não corre risco de vida. Os dois suspeitos fugiram de mota. No seu último ‘tweet’, pouco antes, Vidal-Quadras tinha condenado o “acordo infame” da amnistia.

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