Correio da Manhã
JornalistaYevgeny Prigozhin, líder do grupo Wagner, acusou esta sexta-feira Moscovo de destruir os seus soldados e prometeu acabar com a "maldade" da liderança militar.
Na sequência das acusações, os serviços secretos russos abriram uma investigação ao líder do grupo por ter apelado a uma revolta contra o comando militar russo, que o acusou de atacar os seus combatentes.
Anton Gerashchenko, conselheiro do Governo de Kiev, anunciou, ao início da noite desta sexta-feira, que uma coluna com 400 viaturas do grupo Wagner saiu de Millerovo com destino a Moscovo.
Chefe do grupo Wagner acusa Moscovo de ataque e promete vigança
Yevgeny Prigozhin, líder do grupo Wagner, acusou esta sexta-feira Moscovo de destruir os seus soldados e prometeu acabar com a "maldade" da liderança militar.
Serviços secretos russos iniciam investigação ao líder do Wagner por "convocar motim"
Os serviços secretos russos abriram esta sexta-feira uma investigação ao líder do grupo paramilitar Wagner, após Yevgeny Prigozhin ter apelado a uma revolta contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.
Coluna com 400 viaturas do grupo Wagner dirige-se para Moscovo
Anton Gerashchenko, conselheiro do Governo de Kiev, anunciou, esta sexta-feira, na redes sociais, que uma coluna com 400 viaturas do grupo Wagner dirige-se para Novocherkassk, na Rússia, tendo já passado pelos postos de controlo. A coluna com destino a Moscovo, partiu de Millerovo.
Kiev garante estar atento ao conflito entre Wagner e chefias militares russas
O Exército ucraniano sublinhou esta sexta-feira que está a observar o conflito entre o líder do grupo paramilitar Wagner e o alto comando militar russo, após Yevgeny Prigozhin ter acusado as forças russas de atacarem os seus combatentes.
"Estamos a observar", sublinhou o Ministério da Defesa ucraniano através da rede social Twitter.
Por sua vez, o chefe da inteligência militar ucraniana, Kyrylo Budanov, sublinhou que as fações rivais russas começaram "a devorar-se umas às outras por poder e dinheiro".
Serviços secretos russos acusam chefe do grupo Wagner de apelar à guerra civil
Os serviços de segurança russos (FSB) acusaram esta sexta-feira o chefe do grupo paramilitar Wagner de incitar à guerra civil ao apelar a uma rebelião contra o estado-maior, e exortou os seus homens a desobedecerem-lhe e procederem à sua detenção.
"As declarações e atos de Prigozhin são na realidade um apelo a desencadear um conflito civil armado no território da Rússia (...). Apelamos aos combatentes do grupo Wagner a não cometerem um erro irreparável, a terminarem as ações pela força contra o povo russo, a não cumprirem as ordens criminosas e traidoras de Prigozhin e a adotarem as medidas para o prender", declarou o FSB, citado pelas agências noticiosas russas.
Em paralelo, um influente general russo, Sergueï Surovikin apelou aos combatentes do grupo Wagner a "pararem" e regressarem às suas casernas "antes que seja tarde demais" e após o apelo do seu chefe, Yevgeny Prigozhin se ter sublevado contra o comando militar.
Trânsito em Rostov
Um analista da CNA, comunicou nas suas redes sociais vários engarrafamentos e encerramentos de estradas a norte de Rostov, na Rússia, mas principalmente em Rassvet, Grushevskaya e no cruzamento da E50 nos arredores de Shakht,
Grupo Wagner já está em Rostov e promete "destruir tudo o que seja colocado" no seu caminho
O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, anunciou que o seu exército privado cruzou a fronteira russa na região do Rostov, sul do país, e disse estar disposto a "ir até ao fim" após apelar a uma rebelião contra o comando militar do país.
"Cruzámos a fronteira estatal em todos os locais. Os guardas-fronteiriços saíram e abraçaram os nossos combatentes. Agora entramos em Rostov", afirmou num áudio divulgado no seu canal do Telegram.
Prigozhin também assegurou que está decidido a "ir até ao fim" e a "destruir tudo o que seja colocado" no seu caminho.
Plataformas da Google agregadoras de notícias indisponíveis para muitos utilizadores na Rússia
A plataforma agregadora 'Google News' ficou indisponível para muitos utilizadores na Rússia. O incidente surge no meio de tensões acrescidas entre o grupo paramilitar Wagner e Moscovo, avança a Net Blocks, um observatório da internet.
Moscovo pede a combatentes do grupo Wagner que detenham Yevgeny Prigozhin
O Serviço Federal de Segurança russo apelou aos combatentes do grupo Wagner para que detenham o líder da organização paramilitar, que se rebelou contra o comando russo, informou este sábado a agência de notícias oficial russa TASS.
A mesma agência indicou que o Comité Nacional Antiterrorista da Rússia instaurou um processo penal contra o Yevgeny Prigozhin, que arrisca 20 anos de prisão, acusado pelas autoridades russas de organizar um motim armado contra o comando militar.
A TASS adiantou que "o gabinete de imprensa do Serviço Federal de Segurança (FSB) afirmou que a ação penal foi iniciada devido à gravidade da situação e à ameaça de escalada na Rússia" e que apelou igualmente aos combatentes do grupo Wagner "para que não cumprissem as ordens de Prigozhin e o detivessem".
Lusa
Seguir Autor:
Putin "continuamente informado" da situação após rebelião do grupo Wagner
O Presidente russo Vladimir Putin está a ser "continuamente informado" da situação após o anúncio de uma rebelião armada pelo chefe do grupo paramilitar Wagner, indicou este sábado o Kremlin.
"os serviços especiais, as agências de manutenção da ordem, isto é, o ministério da Defesa, o FSB [serviço de segurança], o ministério do Interior, a Guarda nacional, informam continuamente o Presidente sobre as medidas tomadas para pôr em prática as instruções que lhes foram fornecidas", declarou às agências noticiosas russas o porta-voz da presidência, Dmitri Peskov.
Antes destas últimas declarações, Peskov tinha indicado que procurador-geral da Rússia informou pessoalmente o Presidente Vladimir Putin sobre um inquérito por "rebelião armada" aberta após o apelo do chefe do grupo paramilitar Wagner a uma rebelião contra o estado-maior das Forças Armadas.
Lusa
Seguir Autor:
Yevgeny Prigozhin diz que as suas forças abateram helicóptero russo
O chefe do grupo mercenário russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, informou esta madrugada que as suas forças abateram um helicóptero do exército russo.
"Um helicóptero abriu fogo contra uma coluna de civis e foi abatido pelas tropas Wagner", disse, num áudio publicado na plataforma de mensagens Telegram.
Pouco antes, afirmou que dois aviões da Força Aérea russa tentaram atacar a coluna que alegadamente entrou na região russa de Rostov, no sul do país, e avança em direção a Moscovo.
Lusa
Seguir Autor:
Rússia sob "regime de operações antiterroristas" após avanço do grupo Wagner
O "regime de operações antiterroristas" foi introduzido na capital russa, Moscovo, e na sua região, numa altura em que a Rússia é abalada por uma rebelião do grupo paramilitar Wagner, anunciou este sábado o Comité Nacional Antiterrorista.
Para "prevenir eventuais atentados", este regime foi igualmente introduzido na região de Voronezh, na fronteira com a Ucrânia, indicou o comité num comunicado de imprensa, citado pelas agências noticiosas russas.
Esta medida reforça os poderes dos serviços de segurança e permite-lhes restringir os movimentos.
Lusa
Seguir Autor:
Grupo Wagner controla instalações militares e aeródromo de Rostov
O líder do grupo paramilitar Wagner afirmou este sábado que controla as instalações militares e o aeródromo de Rostov, uma cidade-chave para o ataque da Rússia à Ucrânia.
"Estamos no quartel-general. (...). "As instalações militares em Rostov estão sob controlo, incluindo o aeródromo", afirmou Yevgeny Prigozhin num vídeo publicado na plataforma de mensagens Telegram, enquanto homens fardados caminhavam atrás dele.
O líder do grupo Wagnar assegurou que os aviões militares envolvidos na ofensiva russa na Ucrânia estão a "partir normalmente" do aeródromo para realizar "tarefas de combate", afirmando que "não há problemas".
Lusa
Seguir Autor:
Ministro da Defesa russo diz que membros do grupo Wagner foram enganados por Prigozhin
O Ministério da Defesa russo afirmou, este sábado, que as tropas do grupo Wagner foram enganadas e "arrastadas para uma aventura criminosa".
De acordo com a agência Reuters, que cita a agência estatal russa RIA, Sergei Sholgu, o ministro da Defesa da Rússia, garantiu que todos os membros do grupo paramilitar ficarão em segurança caso se rendam e abandonem o comando de Yevgeny Prigozhin. "Foram enganados na aventura criminosa de Prigozhin e na sua participação numa rebelião armada. Muitos dos vossos camaradas de vários esquadrões já se aperceberam do erro que cometeram ao pedir ajuda para garantir a capacidade de regressar em segurança aos seus locais de destacamento permanente. Essa ajuda da nossa parte já foi prestada a todos os combatentes e comandantes que a solicitaram. Pedimos-lhes que sejam prudentes e que entrem em contacto com os representantes do Ministério da Defesa russo ou com as autoridades policiais o mais rapidamente possível. Garantimos a segurança de todos", pode ler-se.
Putin fala aos russos após traição do grupo Wagner: “Uma facada nas costas”
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou este sábado, perante a situação de tensão que se vive no país, que "se têm de pôr de parte todos os confrontos" e que a "ameaça não pode vir de dentro".
O líder russo referiu-se à atual posição do grupo Wagner como uma "ameaça mortal" ao Estado russo, tendo apelado à unidade naquela que é "a batalha mais difícil" que a Rússia está a travar pelo seu futuro.
Putin descreveu a rebelião do grupo Wagner como uma "facada nas costas" e reforçou que tudo está a ser feito para repelir os ataques.
"A nossa resposta vai ser dura. Vamos fazer tudo para proteger a Rússia. Todos os que pegarem em armas contra o exército [russo] são traidores. Estamos a tentar proteger a nossa pátria", disse o líder russo.
Grupo Wagner toma contolo de Voronej, a 500 quilómteros de Moscovo
Yevgeny Prigozhin garantiu, na manhã deste sábado, que as suas tropas conseguiram tomar o controlo de todas as instalações militares de Voronej, a 500 quilómetros de Moscovo. A informação está a ser avançada pela agência Reuters.
Putin vai falar ao país
Vladimir Putin, o presidente da Rússia, vai fazer uma comunicação ao país, esta manhã de sábado, para dar conta do que está a ser feito para travar os últimos movimentos do grupo Wagner. O anúncio foi feito pelo porta-voz do Kremlin.
Presidente russo diz que situação em Rostov "é difícil"
O Presidente russo, Vladimir Putin, admitiu que a situação é "difícil" em Rostov, onde o líder do grupo paramilitar Wagner diz controlar instalações militares, incluindo um aeródromo.
"Serão tomadas medidas decisivas para estabilizar a situação em Rostov. Continua difícil", disse Putin num discurso hoje à nação, transmitido pela televisão russa.
O chefe de Estado russo afirmou que o funcionamento dos "órgãos de administração civil e militar está de facto bloqueado" naquela cidade, no sul da Rússia, onde está localizado um quartel-general militar que está diretamente relacionado com a ofensiva russa na Ucrânia.
Lusa
Seguir Autor:
Comissão Europeia diz que rebelião da Wagner é assunto interno do país
A Comissão Europeia defendeu que a rebelião do grupo paramilitar Wagner, que já ocupou instalações militares em Rostov, é um "assunto interno" da Rússia, mas está a acompanhar o desenrolar da situação.
"Isto é um assunto interno russo. Estamos a monitorizar a situação", referiu o porta-voz da Comissão Eric Mamer, numa curta declaração enviada aos jornalistas.
Lusa
Seguir Autor:
"Em breve teremos um novo presidente": Líder do grupo Wagner reage às declarações de Putin
Yevgeny Prigozhin, o líder do grupo paramilitar, já reagiu às declarações de Vladimir Putin.
"Pupa [Putin] fez a escolha errada. Pior para ele, em breve teremos um novo presidente", pode ler-se na mensagem publicada no Telegram.
Assessor do Presidente ucraniano diz que rebelião está apenas no início
Um assessor do Presidente ucraniano declarou este sábado que a crise causada pela rebelião do grupo paramilitar Wagner na Rússia está apenas a começar.
"Tudo está apenas a começar na Rússia", afirmou Mykhailo Podoliak, assessor de Volodymyr Zelensky, na rede social Twitter.
"A divisão entre as elites é muito óbvia. Chegar a um acordo e fingir que está tudo resolvido não vai funcionar", acrescentou Podoliak.
NATO está a monitorizar rebelião do grupo Wagner
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) está a monitorizar a rebelião do grupo paramilitar Wagner na Rússia, disse este sábado à Lusa a porta-voz da Aliança Atlântica.
"Estamos a monitorizar a situação", referiu a porta-voz da NATO, Oana Lungescu, numa resposta enviada à Lusa.
Embaixada em Moscovo pede a portugueses que evitem locais públicos e deslocações
A embaixada de Portugal em Moscovo recomendou este sábado a todos os cidadãos nacionais que estejam na Rússia para evitarem locais públicos e deslocações desnecessárias, por causa da rebelião do grupo paramilitar Wagner.
"A embaixada de Portugal recomenda aos cidadãos nacionais que se encontrem na Rússia que evitem locais públicos, grandes aglomerados e deslocações desnecessárias, especialmente nas regiões do Sul do país, em particular Rostov-on-Don", dá conta uma nota publicada no Portal das Comunidades.
O serviço diplomático português aconselhou os portugueses a terem "uma atitude vigilante e seguir as orientações e recomendações de segurança que venham a ser divulgadas pelas autoridades russas".
Prigozhin garante que os seus homens "não se renderão" e acusa Putin de estar "profundamente enganado"
O líder do grupo mercenário russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, negou este sábado a acusação de "traição" feita pelo Presidente russo, Vladimir Putin, chamando "patriotas" aos seus combatentes e garantindo que não se entregarão às autoridades.
"No que diz respeito à traição à pátria, o Presidente enganou-se profundamente. Somos patriotas. Lutámos e lutamos (...) e ninguém pretende entregar-se por exigência do Presidente, do Serviço de Segurança Federal ou de quem quer que seja", afirma Prigozhin num novo áudio publicado no seu canal do Telegram.
Sustentando que Vladimir Putin "está profundamente enganado", o líder do grupo Wagner garantiu que os seus combatentes "não se renderão".
"A fraqueza da Rússia é óbvia": Zelensky reage a rebelião do Grupo Wagner. Siga ao minuto
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pronunciou-se, este sábado, sobre a rebelião do grupo Wagner e disse que "a fraqueza da Rússia é óbvia".
O líder ucraniano referiu que "todo aquele que escolhe o mal destrói-se a si próprio" e realçou que a Rússia tem utilizado, desde que a guerra eclodiu em fevereiro de 2022, a propaganda para "mascarar a fraqueza e estupidez do governo".
" Quanto mais tempo a Rússia mantiver as suas tropas e mercenários na nossa terra, mais caos, dor e problemas irá sentir mais tarde", escreveu no Twitter.
Everyone who chooses the path of evil destroys himself. Who sends columns of troops to destroy the lives of another country and cannot stop them from fleeing and betraying when life resists. Who terrorizes with missiles, and when they are shot down, humiliates himself to receive…
— ????????? ?????????? (@ZelenskyyUa) June 24, 2023
"Neste momento há dois blocos claramente": Ireneu Teixeira explica a tensão na Rússia entre Prigozhin e Putin
Helicópteros russos atingem soldados do grupo Wagner em Voronezh, informa a Reuters
??Footage showing a Russian Ka-52 supposedly firing towards a Wagner convoy on a highway pic.twitter.com/bceomkWuld
— War Monitor (@WarMonitors) June 24, 2023
Avião de Vladimir Putin descola de Moscovo
O avião de Vladimir Putin levantou voo de Moscovo para parte incerta (a rota indicia São Petersburgo).
Não se sabe ainda se o presidente russo vai a bordo.
Soldados russos posicionam artilharia no extremo sudoeste de Moscovo
Os soldados russos posicionaram, este sábado, armas de alto calibre no estremo sudoeste de Moscovo, de acordo com o jornal Vedomosti, citado pela Reuters.
Chefe de espionagem russo afirma que tentativa de desencadear guerra civil falhou
O chefe dos serviços secretos russos, Sergei Naryshkin, afirmou este sábado que - o que ele chamou de - tentativa de desestabilizar a sociedade e instaurar uma guerra civil tinha falhado, segundo a agência de notícias TASS, citada pela Reuters.
Reino Unido "acompanha de perto" crise e pede para se "proteger" civis
O primeiro-ministro britânico afirmou hoje que o Reino Unido está "a acompanhar de muito perto" a evolução da rebelião do grupo mercenário Wagner na Rússia e exortou as partes envolvidas na crise a serem "responsáveis e protegerem os civis".
Em declarações à BBC, Rishi Sunak aludiu à revolta iniciada na sexta-feira à noite pelo grupo liderado por Yevgeni Prigozhin, considerado pelo Ministério da Defesa do Reino Unido como "o desafio mais significativo" enfrentado pelo Kremlin nos últimos tempos.
"Estamos a acompanhar de perto a situação, que continua a evoluir no terreno", disse o líder conservador ao canal televisivo, enfatizando que "o mais importante (...) é que [as partes] sejam responsáveis e protejam os civis".
Tanque de combustível arde em depósito de petróleo na região de Voronezh
O governador da região russa de Voronezh, Alexander Gusev, disse este sábado, que os bombeiros estavam a tentar apagar um tanque de combustível em chamas num depósito de petróleo, de acordo com Reuters.
"Houve descompressão de dois tanques com produtos petrolíferos (combustível de aviação), de 5 toneladas cada, num depósito de petróleo na rua Dimitrov. O combate aos incêndios está a decorrer normalmente", disse.
No local estavam mais de 100 bombeiros e 30 unidades de equipamento.
Este sábado, uma fonte de segurança russa disse à Reuters que os combatentes wagnerianos tinham tomado o controlo de instalações militares na cidade de Voronezh, cerca de 500 km a sul de Moscovo.
Prigozhin afirma que tomou controlo de quartel-general do exército em Rostov "sem disparar nenhum tiro"
O líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, afirmou este sábado que tomou o controlo do quartel-general do exército russo em Rostov (sul) sem disparar um único tiro e que teve o apoio da população.
"Porque é que o país nos apoia? Porque estamos a marchar pela justiça", declarou Prigozhin, acusado de "traição" pelo Presidente russo, Vladimir Putin, numa mensagem áudio publicada no Telegram.
"Entrámos em Rostov e, sem disparar um único tiro, tomámos o edifício da sede" do quartel-general do exército, acrescentou.
Vladimir Putin assina declaração para permitir detenções de 30 dias a quem violar a lei marcial
Informação é avançada pela agência Reuters.
Governador de Voronezh anuncia "medidas de combate" contra grupo Wagner
O governador da região russa de Voronezh, Alexander Gusev, anunciou este sábado "medidas de combate" face ao avanço da Wagner, após este grupo paramilitar ter reivindicado a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para guerra na Ucrânia.
"Como parte da operação antiterrorista que está a decorrer no território da região Voronezh, as forças [militares] da Federação Russa estão a executar as medidas necessárias, tanto operacionais como de combate", adiantou Gusev no serviço de mensagens Telegram.
Os serviços secretos militares britânicos avançaram este sábado que o grupo Wagner terá entrado em Voronezh após assumir o controlo de "zonas-chave de segurança" na cidade de Rostov, incluindo "o quartel-general que comanda as operações militares na Ucrânia".
Kremlin diz ter apoio do Presidente da Turquia
O Presidente russo, Vladimir Putin, recebeu este sábado "total apoio" do seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, durante uma conversa telefónica entre os dois líderes sobre a rebelião armada do Grupo Wagner na Rússia, anunciou o Kremlin.
Durante a conversa com Erdogan, que sofreu uma tentativa de golpe em 2016, Putin "forneceu informações sobre a situação no país em conexão com uma tentativa de rebelião armada", segundo um comunicado do Kremlin.
O Presidente turco "expressou o seu total apoio às medidas tomadas" por Putin, segundo a mesma fonte.
Lusa
Seguir Autor:
Encontrados cerca de 44 milhões de euros no escritório de Prigozhin em São Petersburgo
Cerca de quatro mil milhões de rublos (cerca de 44 milhões de euros) foram encontrados no escritório de Yevgeny Prigozhin, líder do grupo Wagner, em São Petersburgo. A informação foi avançada pelos meios estatais russos e citada pela Reuters.
O fundador dos militares confirmou a existência do dinheiro e justificou que este tinha como destino o pagamento de salários e de outras despesas relativas ao grupo paramilitar.
Ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 discutem rebelião do grupo Wagner
Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 reuniram-se para "trocar pontos de vista sobre a situação na Rússia" devido à rebelião do grupo mercenário Wagner contra o comando militar russo, anunciou o chefe da diplomacia da União Europeia.
"Tive uma conversa telefónica com os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 para trocar pontos de vista sobre a situação na Rússia", declarou o Alto Representante para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, na sua conta do Twitter.
Relativamente às conversações com os diplomatas do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), Borrell indicou que está a desenvolver um trabalho de coordenação no seio da União Europeia (UE) para lidar com a situação e informou que ativou o "centro de resposta a crises" da UE antes da realização do Conselho de Negócios Estrangeiros, na próxima segunda-feira.
Lusa
Seguir Autor:
Mercenários Wagner chegam a Lipetsk. Região fica a 360 quilómetros de Moscovo
O grupo Wagner já chegou à província de Lipetsk, informa o jornal The Guardian. A região fica localizada a cerca de 360 quilómetros a sul de Moscovo. As autoridades de Lipetsk pediram aos habitantes para que ficassem em casa e disseram que estavam a ser tomadas as medidas necessárias para assegurar a segurança da população.
Os mercenários já percorreram, desde o anúncio da rebelião feito durante a noite, aproximadamente 800 quilómetros.
Bielorrússia considera rebelião de Wagner "um presente para o Ocidente"
A Bielorrússia considerou hoje a rebelião do grupo Wagner na Rússia "um presente para o Ocidente", alertando para "uma catástrofe", após o chefe de Estado russo, Vladimir Putin, ter conferenciado com os seus homólogos bielorrusso, uzbeque, cazaque e turco.
"Qualquer provocação, qualquer conflito interno nas fileiras militares ou políticas, no campo da informação ou da sociedade civil, é um presente para o Ocidente", declarou o Conselho de Segurança Nacional da Bielorrússia, citado num comunicado divulgado pela diplomacia daquela nação aliada da Rússia.
Minsk acrescentou que a insurreição do grupo paramilitar privado russo "pode acabar em catástrofe", apelando para que se escute "a voz da razão".
Lusa
Seguir Autor:
Irão apoia Estado de Direito russo e diz que rebelião é "assunto interno"
O governo iraniano manifestou este sábado o seu apoio ao "Estado de Direito" na Rússia, na sequência da rebelião do grupo mercenário Wagner, situação que qualificou de "assunto interno".
"A República Islâmica do Irão apoia o Estado de direito na Federação Russa", afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Naser Kanani, numa declaração pública.
O diplomata afirmou que os "recentes acontecimentos" em território russo são um "assunto interno" da Rússia, sem entrar em mais pormenores.
Estados do Báltico e Finlândia acompanham juntos situação russa
Os três estados bálticos - Estónia, Lituânia e Letónia - estão em contacto permanente entre si e com a Finlândia para acompanhar a evolução da situação na Rússia, enquanto países do flanco oriental da NATO e da União Europeia (UE).
"Estamos em estreito contacto para coordenar e trocar informações", revelou a primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas, na sua conta do Twitter, incluindo na mensagem na rede social os seus homólogos da Letónia (Krisjanis Karins), da Lituânia (Ingrida Simonyte) e da Finlândia (Petteri Orpo).
O primeiro-ministro da Letónia, Krisjanis Karins, acrescentou que os países do Báltico estão "prontos a tomar medidas adicionais, se necessário, para proteger as fronteiras".
Governador de Moscovo pede a russos para não andarem na rua. Museus e centros comerciais evacuados na capital russa
O governador de Moscovo pediu aos russos para evitarem sair de casa "tanto quanto possível". O comunicado emitido este sábado por Sergei Sobyanin anuncia que está em curso uma operação "antiterrorista" na capital.
O governante declarou que segunda-feira não será um dia de trabalho, para "minimizar riscos".
As autoridades russas estão a evacuar edifícios públicos de Moscovo, enquanto os paramilitares do grupo Wagner se aproximam da capital.
Imagens mostram a retirada de pessoas do Museu Pushkin, da Galeria Tretyakov e de dois centros comerciais de Moscovo, informa a BBC russa.
Moscovo adverte Ocidente "russofóbico" contra "aproveitamento" de rebelião
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia advertiu este sábado o Ocidente contra qualquer tentativa de aproveitar a rebelião do grupo paramilitar Wagner para "atingir objetivos russofóbicos", assegurando que irá "alcançar os seus objetivos" na invasão da Ucrânia.
"Avisamos os países ocidentais contra [...] tirar proveito da situação interna na Rússia para atingir os seus objetivos 'russofóbicos'. Seria inútil", adiantou a diplomacia russa em comunicado.
O ministério de Serguei Lavrov acrescentou ainda que "todos os objetivos da operação militar especial [na Ucrânia] serão alcançados".
Lusa
Seguir Autor:
França e Itália seguem crise e trabalham para garantir segurança de cidadãos
França e Itália estão a acompanhar de perto a crise na Rússia e a trabalhar para garantir a segurança dos seus cidadãos, após a rebelião do grupo paramilitar Wagner contra o comando militar.
O presidente francês, Emmanuel Macron, "acompanha de perto" a situação na Rússia, ao mesmo tempo que reitera o seu apoio à Ucrânia, frisou este sábado em comunicado o Palácio do Eliseu.
Em paralelo, o Ministério dos Negócios Estrangeiros anunciou que os seus serviços diplomáticos "estão totalmente mobilizados para garantir a segurança dos cidadãos franceses presentes na Rússia, bem como do seu pessoal diplomático e consular".
Lusa
Seguir Autor:
Paulo Raimundo reage à situação de rebelião e diz que Moscovo terá de resolver "com os seus próprios meios"
O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, afirmou este sábado estar a acompanhar os acontecimentos na Rússia, na sequência da rebelião do grupo mercenário Wagner, situação que, defendeu, Moscovo terá de resolver "com os seus próprios meios"
"Estamos a procurar acompanhar dentro do possível. É claro que estamos perante uma situação dentro de um país que com os seus próprios meios terá de resolver a situação", afirmou o secretário-geral do PCP.
Paulo Raimundo, que falava aos jornalistas à margem de um almoço-convívio da Direção da Organização Regional de Aveiro do PCP, disse ainda não ter a certeza de que a rebelião do grupo mercenário Wagner vai contribuir para a resolução do conflito na Ucrânia.
Lusa
Seguir Autor:
Autarca de Moscovo assume situação "difícil" e limita deslocações
O presidente da Câmara de Moscovo assumiu hoje que a situação é "difícil" na capital russa, para onde se encaminham as forças rebeldes do grupo paramilitar Wagner, e decretou feriado na segunda-feira para limitar as deslocações da população.
"Para minimizar os riscos (...), decidi decretar a segunda-feira um dia de folga", exceto para certas atividades e serviços municipais, acrescentou o presidente da câmara, Sergei Sobyanin.
O autarca apelou aos moscovitas para que "limitem ao máximo" as suas deslocações na cidade, e avisou que o trânsito pode ser "bloqueado" em certas estradas e em alguns bairros.
Lusa
Seguir Autor:
Mundo estaria à beira de uma catástrofe se Wagner controlar armas nucleares, afirma Dmitry Medvedev
O antigo presidente russo e vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia Dmitry Medvedev, afirmou que o País não vai permitir que o motim de Wagner, liderado por Yevgeny Prigozhin, se transforme num golpe de Estado ou numa crise global, refere a agência TASS, citada pelo The Guardian.
Dmitry Medvedev disse que o mundo estaria à beira da catástrofe se as armas nucleares russas caíssem nas mãos de Wagner.
"A história da humanidade ainda não viu o maior arsenal de armas nucleares sob o controlo de bandidos. Uma crise deste tipo não se limitará apenas às fronteiras de um país, o mundo será posto à beira da destruição", disse.
Presidente da Bielorrússia afirma ter negociado paragem do movimento do grupo Wagner
O gabinete do presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, afirmou que interpôs um acordo com o líder mercenário russo, Yevgeny Prigozhin, que concordou em parar com o movimento de rebelião, avança a Reuters.
O anúncio, efectuado no canal oficial Telegram da presidência bielorrussa, referia que Yevgeny Prigozhin tinha concordado em suspender o movimento de combatentes do grupo Wagner através da Rússia.
Mercenários do grupo Wagner recuam para evitar “derramamento de sangue” em Moscovo
Yevgeny Prigozhin, líder do grupo Wagner, ordena aos combatentes que regressem às bases para evitar "derramamento de sangue".
Segundo a Reuters, Yevgeny Prigozhin disse que os seus combatentes tinham ficado a 200 quilómetros de Moscovo.
Presidente bielorrusso informou Putin do resultado das conversações com Yevgeny Prigozhi
O presidente bielorrusso Alexander Lukashenko teve uma segunda conversa telefónica com o Presidente russo Valdimir Putin este sábado para o informar dos resultados das conversações com o chefe do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhi, informou a agência noticiosa estatal bielorrussa Belta.
O gabinete de Alexander Lukashenko disse que o presidente bielorrusso tinha falado com Prigozhin com a aprovação de Putin, e que o chefe do grupo Wagner tinha concordado em parar os movimentos dos seus combatentes, alguns dos quais estavam a avançar para Moscovo num comboio, e em reduzir a escalada.
Presidente da Ucrânia afirma que “o mundo viu que a liderança russa não tem controlo sobre nada”
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse este sábado que o seu homólogo russo, Vladimir Putin, está "obviamente com muito medo" da rebelião do grupo paramilitar Wagner e "provavelmente escondido algures", fora de Moscovo.
"Tenho a certeza de que já não está em Moscovo", declarou Zelensky no seu discurso diário, concluindo que o Presidente russo "criou ele próprio esta ameaça", da revolta do grupo liderado Yevgeny Prigozhin e da movimentação dos mercenários em direção a Moscovo, entretanto suspensa.
"Hoje, o mundo viu que a liderança russa não tem controlo sobre nada. Nada mesmo. É o caos total", acrescentou o Presidente ucraniano.
Lusa
Seguir Autor:
Habitantes de Rostov gritam "Wagner!" junto ao quartel-general militar
Dezenas de habitantes concentraram-se este sábado à noite gritando "Wagner" em frente ao quartel-general militar de Rostov, cidade do sul da Rússia que foi esta madrugada capturada pelos mercenários de Yevgeny Prigozhin.
Segundo relatos de um jornalista da agência AFP, que está no local, a rua principal de Rostov foi o ponto de encontro de muitos habitantes "que pegaram nos seus telemóveis para gravar vídeos dos combatentes do grupo paramilitar, enquanto os aplaudiam".
O chefe do grupo paramilitar Wagner suspendeu este sábado as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar, menos de 24 horas depois de ter ocupado Rostov, cidade-chave no sul do país para guerra na Ucrânia.
Lusa
Seguir Autor:
Chefe do grupo Wagner vai mudar-se para a Bielorrússia. Kremlin avança que mercenários não vão ser punidos
O chefe do grupo de mercenários russos Wagner, Yevgeny Prigozhin, vai mudar-se para a Bielorrússia no âmbito de um acordo mediado pelo presidente bielorrusso ALexander Lukashenko, avança o Kremlin.
O porta-voz do kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que o presidente bielorrusso se ofereceu como mediador porque conhece Yevgeny Prigozhin há cerca de 20 anos.
De acordo com a Sky News, o chefe do grupo Wagner e os militares estarão a salvo de ações judiciais ao abrigo do acordo.
Rebelião abortada de Wagner não afetará ofensiva na Ucrânia
A rebelião abortada do grupo paramilitar Wagner não afetará "de forma alguma" a intervenção militar da Rússia na Ucrânia, garantiu este sábado o porta-voz da presidência Russa, enquanto as tropas de Kiev estão na ofensiva há várias semanas.
"Em nenhuma circunstância vai afetar a intervenção militar", disse Dmitri Peskov, quando questionado pela imprensa sobre as possíveis consequências da rebelião falhada para os planos do Kremlin na Ucrânia.
Levantadas restrições impostas às autoestradas russas
Foram levantadas todas as restrições anteriormente impostas às autoestradas russas, informa a agência de notícias russa TASS.
Yevgueni Prigozhin deixa Rostov no meio de gritos e aplausos
Os mercenários do grupo paramilitar Wagner, que tomaram este sábado o controlo do quartel-general do exército russo em Rostov, no sudoeste da Rússia, liderados pelo seu dirigente, Yevgueni Prigozhin, abandonaram a cidade, anunciou o governador regional.
"A coluna militar do grupo Wagner deixou Rostov e dirigiu-se para o seu acampamento", indicou Vassili Golubev na plataforma digital Telegram, sem fornecer mais pormenores.
Prigozhin suspendeu ao fim da tarde as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar, menos de 24 horas depois de ter ocupado Rostov, cidade estratégica para a guerra na Ucrânia, situada no sudoeste do país.
Combatentes do grupo Wagner retiram-se da região de Voronezh
Os combatentes do grupo de mercenários russo Wagner estavam a retirar-se da região russa de Voronezh, palco da marcha abortada a caminho de Moscovo, anunciou este domingo de manhã o governador daquela cidade próxima da fronteira com a Ucrânia.
"As unidades do grupo paramilitar Wagner estão a concluir a sua retirada do território da região de Voronezh", escreveu o governador Alexander Gusev no Telegram, garantindo que tudo está a correr "normalmente, sem incidentes".
Ao início da tarde de sábado, o governador daquela região russa tinha anunciado "medidas de combate" face ao avanço da Wagner, após este grupo paramilitar ter reivindicado, na sexta-feira, a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para a guerra na Ucrânia, seguindo caminho para norte, através de Voronezh, em direção a Moscovo.
Lusa
Seguir Autor:
Serviços secretos dos EUA sabiam que Prigozhin estava a planear um revolução contra a liderança militar russa
Os serviços secretos dos Estados Unidos da América (EUA) tinham conhecimento de que o líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, estaria a planear uma rebelião contra a liderança militar russa. A informação foi avançada pelo The Washington Post.De acordo com o jornal norte-americano, as agências sabiam que a milícia paramilitar daria início a uma revolução e estiveram em alerta máximo durante as últimas duas semanas. A natureza destes planos não era clara até então.
Putin fala pela primeira vez após rebelião do grupo Wagner e mostra-se confiante nos planos de guerra
O presidente russo, Vladimir Putin, disse este domingo à televisão estatal que está em contacto permanente com Ministério da Defesa e que o país continua confiante na concretização dos planos para a "operação militar especial" na Ucrânia.
Combatentes do grupo Wagner abandonam região de Lipetsk
Os combatentes do grupo de mercenários russo Wagner deixaram a região de Lipetsk, a sul de Moscovo, onde haviam entrado no sábado durante a marcha rebelde em direção à capital russa, anunciaram este domingo as autoridades locais.
"As unidades do grupo paramilitar Wagner, que ontem [sábado] pararam na região de Lipetsk, deixaram o território", disse a assessoria de imprensa das autoridades regionais ao Telegram.
A capital regional de Lipetsk está localizada a 400 quilómetros de Moscovo.
Lusa
Seguir Autor:
Líder checheno ameaça grupo Wagner e promete destruir todos os que enfrentarem a Rússia
O lider da República da Chechénia, Ramzan Kadyrov, ameaçou destruir quem for considerado ameaça para a Rússia.
Kadyrov prometeu "repressão severa e a destruição de todos os que atentem contra a integridade da Federação Russa".
Segundo a Sky News, o líder checheno afirmou que o motim foi motivado pela "raiva" crescente de Prigozhin e pelo seu "ressentimento profundo e duradouro".
Kiev vê rebelião do grupo Wagner como "uma humilhação" para o Kremlin
A Ucrânia descreveu este domingo a rebelião de 24 horas do grupo paramilitar Wagner na Rússia como "uma humilhação" para o Kremlin.
De acordo com o assessor presidencial ucraniano Mikhailo Podoliak, a insurreição revelou a erosão do poder de Vladimir Putin, gerou o caos e foi resolvida através da mediação de "um intermediário de reputação duvidosa", como o Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.
"Foi uma excelente opção... Vocês quase anularam Putin, assumiram o controlo das autoridades centrais e de repente retiraram-se", salientou Podoliak, acrescentando que ficou demonstrado que o Kremlin não detém o "monopólio da violência".
Lusa
Seguir Autor:
Bruxelas considera rebelião "notícia preocupante para o Kremlin"
"A verdade é que foi perdido o controlo durante 24 horas na Rússia e isso deve ser uma notícia muito preocupante para o Kremlin", disse fonte de Bruxelas a um grupo restrito de órgãos de comunicação social, incluindo a agência de notícias EFE.
Ministro da Defesa russo aparece pela primeira vez em público após rebelião do grupo Wagner
A televisão estatal russa transmitiu esta segunda-feira imagens do ministro da Defesa, Sergei Shoigu, a inspecionar as forças russas na Ucrânia, naquela que é a primeira aparição pública após a rebelião suspensa do grupo paramilitar Wagner.
De acordo com imagens transmitidas pelo canal de televisão Rossiya 24, Shoigu, alvo de duras críticas por parte do líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, deslocou-se a um posto de comando das forças russas na Ucrânia e "reuniu-se com os líderes" de uma das unidades.
Durante a visita, o responsável "constatou uma elevada eficiência na identificação e destruição de equipamento militar e pontos de posicionamento inimigos nas áreas táticas da zona de responsabilidade" da unidade, declarou, em comunicado publicado na plataforma Telegram, o Ministério da Defesa russo, que também divulgou um vídeo.
Regime para operações antirerroristas levantado em Moscovo após ameaça do grupo Wagner
O "regime de operações antiterroristas", introduzido em Moscovo e nas regiões vizinhas, no sábado, na sequência da rebelião do grupo paramilitar Wagner, foi levantado esta segunda-feira, anunciou o presidente da câmara da capital russa.
"Estamos a levantar todas as restrições relacionadas com a implementação do regime de operações antiterroristas", declarou Sergei Sobyanin, na plataforma Telegram, agradecendo aos residentes pela "calma e compreensão".
A decisão foi tomada devido à "ausência de ameaças à vida, à saúde e à propriedade" das pessoas, afirmou, por sua vez, em comunicado, o comité antiterrorismo russo, citado por agências de notícias da Rússia.
Ministro dos Negócios Estrangeiros português acusa Putin de estar a "semear ventos" e a "colher tempestades"
O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, defendeu esta segunda-feira que o Presidente russo, Vladimir Putin, "tem estado a semear ventos" e, por isso, irá "colher tempestades", como as movimentações da rebelião na Rússia contra o comando militar.
"Em relação aos mais recentes acontecimentos na Rússia, aquilo que sabemos é que quem semeia ventos, colhe tempestades e o Presidente Putin tem estado a semear ventos", disse o chefe da diplomacia portuguesa.
Líder do grupo Wagner garante: "Não queríamos derrubar o governo [russo]"
"Não queríamos derrubar o governo [russo]", garantiu Prigozhin num áudio de 11 minutos partilhado no Telegram e citado pela Reuters.
O líder do grupo Wagner adiantou, ainda, que 30 dos seus mercenários morreram em confrontos com militares russos.
Segundo a Reuters, o líder do grupo paramilitar afirmou que queriam apenas manifestar-se contra a forma ineficaz como está a ser conduzida a guerra na Ucrânia.
"Ninguém assinou nenhum acordo com o ministério da Defesa [da Rússia]", garantiu ainda.
Segundo Prigozhin, o grupo Wagner "estava ameaçado de desmantelamento pelas autoridades" russas.
Prighozhin não fez qualquer referência à sua localização atual, dois dias após ter afirmado que partiria para a Biélorussia ao abrigo de um acordo mediado pelo Presidente do país, de modo a pôr fim à rebelião.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Lusa
Seguir Autor:
Joe Biden garante que os EUA não estiveram envolvidos na rebelião na Rússia
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, garantiu esta segunda-feira que o país nada tem a ver com a rebelião de mercenários russos contra o Kremlin, avança a Reuters. O presidente norte-americano afirma que a revolta faz parte de uma luta dentro do sistema russo e que os Estados Unidos os seus aliados não estão envolvidos nela.
"Deixámos claro que não estávamos envolvidos, que não tínhamos nada a ver com isto", disse Biden em primeiros comentários à rebelião que fracassou neste fim de semana.
Biden confirmou que realizou uma videochamada com aliados no fim de semana e que todos estão em sintonia na necessidade de não dar ao Presidente russo, Vladimir Putin, "nenhuma desculpa para culpar o Ocidente" ou a NATO sobre a rebelião.
Reino Unido prepara-se para consequências da rebelião Wagner
O Governo britânico está a preparar-se para as consequências do motim do grupo paramilitar Wagner durante o último fim-de-semana na Rússia, revelou esta segunda-feira no parlamento o ministro dos Negócios Estrangeiros, James Cleverly.
Numa intervenção hoje sobre a situação na Rússia, o ministro considerou que o motim foi um "ataque muito público à autoridade de [presidente russo Vladimir] Putin por um dos seus protegidos e aliados mais próximos".
"Não me sinto à vontade para especular, mas os analistas do meu departamento e de outros vão analisar os cenários potenciais e garantirão que temos medidas de mitigação em vigor, se for caso disso", garantiu.
Lusa
Seguir Autor:
Bielorrússia começa a construir acampamentos para o grupo Wagner
Acampamentos para mercenários do Grupo Wagner começaram a ser construídos na região bielorrussa de Mogilov, a cerca de 200 quilómetros da fronteira com a Ucrânia, informou esta segunda-feira o portal de investigação Verstka.
De acordo com este portal noticioso independente russo, vários acampamentos estão já a ser instalados, um dos quais perto da cidade de Asipovichy, com uma área de 24 mil metros quadrados, com capacidade para oito mil camas.
Os mercenários do Grupo Wagner realizaram uma rebelião armada de 24 horas, liderada pelo seu líder, Yevgeny Prigozhin, no fim de semana, durante a qual tomaram a cidade de Rostov-on-Don, no sul da Rússia, e avançaram até 200 quilómetros de Moscovo.
Lusa
Seguir Autor:
Joe Biden aponta o dedo à Rússia no Dia Internacional contra a Tortura
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, denunciou esta segunda-feira os atos de tortura cometidos pelas autoridades russas, quer na Rússia quer na Ucrânia, destruindo "vidas, famílias e comunidades".
"A tortura destrói vidas, famílias e comunidades. No entanto, há pessoas em todo o mundo que, diariamente, são sujeitas a estas violações horríveis dos seus direitos humanos e da sua dignidade", afirmou Biden num comunicado alusivo ao Dia Internacional de Apoio às Vítimas de Tortura, que hoje se celebra.
O presidente norte-americano referiu-se, em particular, a "provas de violência aterradora por parte de membros das forças russas" na Ucrânia, invadida por Moscovo em fevereiro de 2022, "culpados", disse, de "tortura para forçar a cooperação com as autoridades de ocupação e durante os interrogatórios, como espancamentos, eletrocussões, execuções simuladas e o uso de violência sexual".
Lusa
Seguir Autor:
Primeiro-ministro moldavo afirma que rebelião mostra a fraqueza de Moscovo
O primeiro-ministro da Moldávia, Dorin Recean, disse esta segunda-feira que a rebelião fracassada na Rússia expôs a fraqueza de Moscovo e que aquilo que descreveu como a interferência do Kremlin no seu próprio país estava a tornar-se menos eficaz ao longo do tempo.
"O que temos visto nos últimos dias é uma indicação clara da fraqueza da liderança russa e da gestão russa do exército", disse o primeiro-ministro Dorin Recean numa entrevista à Reuters.
Putin vai falar ao país após tentativa de motim do chefe do grupo Wagner
O Presidente russo, Vladimir Putin, fará uma "série de declarações importantes", esta segunda-feira, informaram os meios de comunicação social russos, citando o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, de acordo com a Reuters.
Vladimir Putin: "Os nazis de Kiev e do Ocidente queriam soldados russos a combater uns contra os outros"
O Presidente russo afirma que "a esmagadora maioria" dos soldados do grupo Wagner é patriota da Rússia. "Ao voltarem para trás, evitaram banho de sangue", disse Putin. "Obrigado a todos os nossos soldados que se mantiveram fiéis ao nosso povo e ao juramento", acrescenta.
"Os nazis de Kiev e do Ocidente queriam soldados russos a combater uns contra os outros", atira.
No discurso, Putin afirma que todas as decisões necessárias para neutralizar a ameaça foram tomadas logo no início. O motim teria sido reprimido de qualquer forma e os organizadores compreenderam que as suas ações eram criminosas, acrescenta.
Putin disse que iria honrar a sua promessa de permitir que os combatentes de Wagner se mudassem para a Bielorrússia, se assim o desejassem, ou assinassem um contrato com o Ministério da Defesa ou simplesmente regressassem para junto das famílias.
Não fez qualquer referência ao chefe dos mercenários, Yevgeny Prigozhin, que liderou o motim.
O Presidente russo agradeceu, ainda, aos responsáveis pela segurança do Estado o trabalho realizado durante a rebelião do Grupo Wagner, no início de uma reunião com as principais chefias militares e de segurança do país.
Na reunião participou o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, mas não o chefe do Estado-Maior Valery Guerassimov, dois inimigos declarados do líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin.
Putin fala ao telefone com líder dos Emirados Árabes Unidos sobre tentativa de rebelião na Rússia
Os dirigentes da Rússia e dos Emirados Árabes Unidos falaram ao telefone segundo informou o Kremlin, esta segunda-feira, citado pela Reuters.De acordo com o Kremlin, o Presidente dos Emirados Árabes Unidos, Mohamed bin Zayed al-Nahyan estaria interessado em ouvir uma avaliação da situação relativa à tentativa de rebelião do grupo Wagner na Rússia a 24 de junho.
O líder dos Emirados declarou total apoio à liderança russa.
Jato ligado ao líder do grupo Wagner aterra na Bielorrússia
O site de trajetos de aviões 'Flightradar24' mostra que o avião está a caminho do país aliado de Putin, informa a Reuters.
Autoridades russas retiram acusações contra grupo Wagner
As autoridades russas anunciaram esta terça-feira a retirada das acusações contra o grupo de combatentes a soldo da empresa Wagner, liderado por Yevgeny Prigozhin, cuja rebelião se prolongou durante 24 horas no passado fim de semana.
"Ficou estabelecido" que os participantes no motim "puseram termo às ações que visavam diretamente a prática de um crime", afirmaram esta terça-feira os serviços de segurança russos (FSB), citados pelas agências noticiosas de Moscovo.
Nestas circunstâncias, "a decisão de retirar as acusações foi tomada a 27 de junho", acrescentou o FSB.
Lusa
Seguir Autor:
Putin desmente Prigozhin e defende que os russos não estavam do lado dos mercenários do Wagner
O presidente russo Vladimir Putin falou em público, esta terça-feira, em Moscovo, e garantiu que os russos não estavam do lado dos mercenários do grupo Wagner, desmentindo assim Yevgeny Prigozhin, informa a
O presidente russo Vladimir Putin falou em público, esta terça-feira, em Moscovo, e garantiu que os russos não estavam do lado dos mercenários do grupo Wagner, desmentindo assim Yevgeny Prigozhin, informa a Reuters.
Putin garantiu também que a Rússia não abdicou de militares na frente da batalha, na Ucrânia, para ajudar a travar a rebelião do grupo paramilitar liderado pelo antigo cozinheiro do presidente russo.
Kremlin desconhece paradeiro de Yevgeny Prigozhin
O porta-voz do Kremlin negou esta terça-feira saber onde se encontra o empresário Yevgeny Prigozhin, que de acordo com um grupo de monitorização bieolorrusso, terá chegado esta terça-feira de avião a um aeródromo em Minsk.
"Não disponho de nenhum dado sobre ele", disse Peskov na habitual conferência de imprensa realizada por telefone.
Segundo a equipa de investigação bielorrussa Gayun, que monitoriza a atividade militar no país, o avião privado do oligarca russo que lidera o grupo Wagner terá aterrado esta terça-feira no aeroporto militar de Machulishchi, perto de Minsk.
O aparelho terá aterrado às 7h37 locais (4h37 em Lisboa), de acordo com os dados do portal Flightradar24, que também rastreia as ligações aéreas.
Lusa
Seguir Autor:
Putin diz que autoridades vão investigar financiamento ao grupo Wagner
O presidente da Rússia anunciou que o dinheiro dado pelo estado russo aos mercenários do grupo Wagner vai ser investigado, informa a Reuters.
Autoridades pretendem saber como foram usadas essas verbas.
Lukashenko confirma que líder do grupo Wagner está na Bielorrússia
O presidente bielorrusso confirmou os rumores de que Yevgeny Prigozhin está no país aliado de Moscovo, informa a Reuters.
"Garantias de segurança foram dadas, como prometido por [Presidente russo] Vladimir Putin. (...) Sim, de facto, ele está hoje na Bielorrússia", disse Lukashenko numa cerimónia militar, citado pela agência de noticias oficial BelTA.
Alexandr Lukashenko disse, esta terça-feira, que tinha convencido Yevgeny Prigozhin a por fim à rebelião do grupo Wagner, num telefonema emotivo e carregado de palavrões, segundo informa a Reuters.Ao abrigo de um acordo mediado pelo presidente bielorruso, Prigozhin abandonou a tentativa de motim em troca de uma passagem segura para o exílio na Bielorrússia. Os seus homens também foram perdoados, tendo-lhes sido dada a opção de se juntarem a Prigozhin na Bielorrússia, serem integrados nas forças russas ou regressarem a casa.
Correio da Manhã
Seguir Autor:
Lusa
Seguir Autor:
Lukashenko aconselhou Putin a não matar Prigozhin
O presidente da Bielorrússia, Alexandr Lukashenko, revelou detalhes das negociações para resolver o conflito causado pela tentativa de rebelião por parte do grupo Wagner, entre elas, que aconselhou Putin a não matar Prigozhin, segundo a Belarus News.
"Sugeri a Putin que não se apressasse a fazê-lo [matar Prighozhin e os envolvidos]. Sugeri que falasse com Prigozhin e com os seus comandantes", disse Lukashenko ao que, segundo o mesmo, Putin respondeu: "É inútil. Ele nem sequer pega no telefone, não quer falar com ninguém".
Estados Unidos analisam impacto da rebelião do grupo Wagner no Médio Oriente e em África
Os Estados Unidos estão a analisar a forma como a rebelião do grupo Wagner contra a instituição militar russa poderá afetar as operações dos mercenários no Médio Oriente e em África, segundo as autoridades, citadas pela Reuters.
Entre as possibilidades que os analistas consideram, está o facto de os líderes das nações africanas poderem estar menos dispostos a contratar o grupo depois de verem Prigozhin virar-se contra Putin.
General russo desaparece após alegações de que sabia da rebelião do grupo Wagner
Desconhece-se a localização do general russo Sergei Surovikin que alegadamente teria conhecimento prévio da rebelião do grupo Wagner, informa o Daily Mail.
O segundo nome mais importante das Forças Armadas russas tem ligações conhecidas com o líder dos mercenários, Yevgeny Prigozhin.
De acordo com o jornal inglês o general Surovikin está a ser interrrogado pelas autoridades russas para aferir a possibilidade de ter sabido das intenções de Prigozhin antes da rebelião.
A imprensa americana já tinha noticiado que os serviços de inteligência dos EUA acreditavam que um general "de topo" russo estava a par das intenções do grupo Wagner.
França quer impor "sanções rigorosas" ao Grupo Wagner
A França apelou aos países associados à Wagner para se desvincularem da grupo paramilitar russo e frisou estar pronta a impor sanções adicionais pelos crimes que a organização é acusada de cometer na Ucrânia e em África.
"Continuaremos a impor sanções europeias rigorosas pelas ações [do Grupo Wagner] na Ucrânia e em África", garantiu Olivier Becht, ministro delegado do Ministério dos Negócios Estrangeiros, quando questionado pelo Senado.
O Grupo Wagner, que liderou uma breve rebelião na Rússia na sexta-feira e no sábado, está particularmente ativo em África, nomeadamente no Mali e na República Centro-Africana.
Lusa
Seguir Autor:
Wagner planeava capturar chefias militares na fronteira
O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, planeava capturar as chefias militares russas e a rebelião do último fim de semana foi decidida após a secreta de Moscovo descobrir o seu plano, informou esta quarta-feira o Wall Street Journal.
Citando fontes ocidentais, o jornal descreve que Prigozhin originalmente planeava capturar o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, e o chefe do Estado-Maior, Valeri Gerasimov, durante uma visita que fariam a uma zona de fronteira com a Ucrânia, mas os serviços secretos russos descobriram o plano dois dias antes da sua execução.
As agências de informações ocidentais, observa o jornal, também estavam a par dos planos do líder Wagner e consideraram que ele tinha uma oportunidade de sucesso, que se desfez quando houve uma fuga de informação sobre a conspiração, o que levou a improvisar uma alternativa.
Lusa
Seguir Autor:
NATO preparada face a ameaças da Wagner na Bielorrússia
O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, afirmou esta quarta-feira que a NATO está pronta para proteger cada centímetro do território aliado, perante uma potencial ameaça da transferência de parte das forças paramilitares russas Wagner para a Bielorrússia.
Em resposta a um possível destacamento da empresa militar privada de Yevgeni Prigozhin, após a revolta na Rússia no último fim de semana contra as chefias militares de Moscovo e que resultou num acordo para o grupo Wagner se instalar na Bielorrússia, o líder da NATO evitou grandes declarações, mas insistiu que os aliados reforçaram o flanco oriental nos últimos anos para garantir a segurança contra qualquer possível ameaça.
"Vimos que algumas dessas forças poderiam ser posicionadas na Bielorrússia, mas acho que é muito cedo para tirar conclusões definitivas", disse Stoltenberg em conferência de imprensa com a primeira-ministra da Estónia, Kaja Kallas.
Lusa
Seguir Autor:
General russo Surovikin detido
O vice-comandante russo que supervisionou as tropas na Ucrânia e que alegou ter tido conhecimento dos planos para o motim de Wagner foi detido.
De acordo com o Fox News Channel, fontes próximas do Ministério da Defesa russo informaram o The Moscow Times da detenção de Sergei Surovikin esta quarta-feira.
A notícia da possível prisão de Surovikin surge depois de o The New York Times ter noticiado que este tinha conhecimento dos planos de Prigozhin para se rebelar contra a liderança militar da Rússia.
Oposição da Bielorússia alerta sobre perigos de Prigozhin em Minsk
A dirigente da oposição da Bielorrússia, Svetlana Tikhanovskaya, avisou esta quinta-feira que o líder da Wagner, empresa de mercenários russa, e o Presidente bielorrusso "não são aliados e podem ser desleais um contra o outro".
"A qualquer momento, o (Presidente Aleksandr) Lukashenko pode trair [Yevgeny] Prigozhin ou Prigozhin pode trair Lukashenko. Eles não são aliados. Não confiam um no outro", afirmou Tikhanovskaya.
Lusa
Seguir Autor:
Filha de Sergei Surovikin diz que o pai não foi preso
A filha de Sergei Surovikin, o general russo que é suspeito de ter conhecimento da rebelião do grupo Wagner, desmentiu as últimas notícias e disse que o pai não tinha sido detido.
"Não lhe aconteceu nada, ninguém o prendeu e ele está no seu gabinete", disse Veronika Surovikina ao canal Baza, citado pelo Daily Beast. O jornal norte-americano The New York Times apontou que Sergei Surovikin era conhecido por ser próximo do fundador da Wagner, Yevgeny Prigozhin, e que sabia antecipadamente da revolta armada. Esta quarta-feira, alguns meios da imprensa internacional noticiaram que o Surovikin tinha sido detido. Informação que a filha vem agora a desmentir.
O general não voltou a ser visto depois do chefe do Grupo Wagner ter anunciado que pretendia derrubar a liderança militar russa.
Grupo Wagner deixa de combater na Ucrânia
Grupo Wagner vai deixar de combater na Ucrânia como grupo mercenário, uma vez que não quis assinar contratos com o Ministério da Defesa.
De acordo com o El Mundo, o governo quer controlar os mercenários individuais também na Ucrânia.
Lavrov diz que contratos assinados entre grupo Wagner e países africanos são da responsabilidade dos governos
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov, afirmou esta sexta-feira que o futuro dos contratos assinados entre vários países africanos e o grupo Wagner é da responsabilidade dos governos que celebraram os acordos.
Lavrov referiu que o grupo Wagner trabalhou na República Centro-Africana e noutros países de África.
Polícia russa bloqueia meios de comunicação social ligados a Prigozhin
O organismo de controlo das comunicações russo Roskomnadzor, bloqueou os meios de comunicação social ligados ao chefe do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, segundo o jornal russo Kommersant, citado pela Reuters.
Campo militar para albergar grupo Wagner em construção na Bielorrússia
Imagens de satélite analisadas este sábado pela Associated Press (AP) revelam a construção recente de um campo militar na Bielorrússia e admite-se que possa vir a albergar mercenários do grupo Wagner, adiantou a agência de notícias.
As imagens sugerem que dezenas de tendas foram erguidas ao longo das duas últimas semanas numa antiga base militar nos arredores de Osipovichi, uma cidade a 230 quilómetros a norte da fronteira com a Ucrânia.
Lusa
Seguir Autor:
"Unido como nunca": Putin diz que povo russo continua em harmonia apesar da rebelião
Vladimir Putin garantiu, esta terça-feira durante uma cimeira da Organização de Cooperação de Xangai, que "o povo russo está unido como nunca esteve".
Chefe de Estado lembrou que "toda a sociedade russa esteve unida numa frente contra a tentativa de rebelião armada" do grupo de mercenários Wagner.
Lukashenko anuncia regresso do líder do grupo Wagner à Rússia
Alexander Lukashenko, presidente da Bielorrússia, informou esta quinta-feira que o líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, regressou à Rússia, avança a Reuters.
"Quanto a Prigozhin, ele está em São Petersburgo. Não está no território da Bielorrússia".
Prigozhin ordenou férias aos mercenários do Grupo Wagner até ao início de agosto
O líder do Grupo Wagner, Yevgueni Prigozhin, ordenou férias aos seus mercenários até ao início de agosto, após a fracassada rebelião em junho passado, disse um dos comandantes da companhia militar privada a um jornalista russo.
"Fomos todos de férias até ao início de agosto, há muitas tarefas pela frente que precisam ser resolvidas, então Yvgeny Viktorovich [Prigozhin] decidiu deixar todos descansarem", disse Anton Yelizarov ao jornalista Timofey Ermakov, de acordo com contas do Telegram ligadas a blogues militares hoje atualizadas.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.