page view

Trump diz que “Jerusalém é a capital de Israel”

Presidente dos Estados Unidos ignora avisos e abre novo foco de tensão de consequências imprevisíveis.

07 de dezembro de 2017 às 08:26

1 / 21

Protestos após Trump reconhecer Jerusalém como capital de Israel
Protestos após Trump reconhecer Jerusalém como capital de Israel
Protestos após Trump reconhecer Jerusalém como capital de Israel
Protestos após Trump reconhecer Jerusalém como capital de Israel
Protestos após Trump reconhecer Jerusalém como capital de Israel
Protestos após Trump reconhecer Jerusalém como capital de Israel
Protestos após Trump reconhecer Jerusalém como capital de Israel
Protestos após Trump reconhecer Jerusalém como capital de Israel
Protestos após Trump reconhecer Jerusalém como capital de Israel
Protestos após Trump reconhecer Jerusalém como capital de Israel
Protestos após Trump reconhecer Jerusalém como capital de Israel
Protestos após Trump reconhecer Jerusalém como capital de Israel
Protestos após Trump reconhecer Jerusalém como capital de Israel
Protestos após Trump reconhecer Jerusalém como capital de Israel
Protestos após Trump reconhecer Jerusalém como capital de Israel
Protestos após Trump reconhecer Jerusalém como capital de Israel
Protestos após Trump reconhecer Jerusalém como capital de Israel
Protestos após Trump reconhecer Jerusalém como capital de Israel
Protestos após Trump reconhecer Jerusalém como capital de Israel
Protestos após Trump reconhecer Jerusalém como capital de Israel
Palestinianos queimaram retratos de Trump e bandeiras dos EUA

O presidente Donald Trump abriu esta quarta-feira uma nova ‘caixa de Pandora’ de consequências imprevisíveis para o futuro do Médio Oriente, ao reconhecer formalmente Jerusalém como a capital de Israel e ao anunciar planos para transferir a embaixada dos EUA para a cidade. Trump diz que se trata apenas de "reconhecer a realidade" e garante que a medida vai acabar por contribuir para a paz entre israelitas e palestinianos, reafirmando ainda o compromisso dos EUA para com uma "solução de dois Estados".

Ignorando todos os apelos e avisos feitos nos últimos dias pela maioria dos líderes internacionais e até pelo Papa Francisco, Trump garantiu que a decisão se trata de "reconhecer o óbvio". "Israel é um país soberano e Jerusalém é a sede do seu governo, parlamento e supremo tribunal", afirmou, lembrando que é lá que são recebidos os presidentes e chefes de governo que visitam Israel, ele próprio incluído.

Para Trump, trata-se de uma decisão "que já devia ter sido tomada há mais tempo" e que "marca o início de uma nova abordagem" aos esforços para resolver o conflito entre israelitas e palestinianos, mas na região e no Mundo mais ninguém pensa assim.

A medida foi recebida com um misto de condenação e ameaças, multiplicando-se os avisos de que Trump se limitou a deitar mais gasolina num fogo que arde há séculos.

"EUA deixaram de ser mediadores" 

Antes, o embaixador palestiniano no Reino Unido já tinha dito que a decisão é o "beijo da morte" do processo de paz e "constitui uma declaração de guerra ao Médio Oriente e a 1,5 mil milhões de muçulmanos".

Netanyahu fala em "marco histórico" 

Netanyahu frisou ainda que qualquer acordo com os palestinianos deve consagrar Jerusalém como capital de Israel.

SAIBA MAIS 

1995

Ano em que o Congresso dos EUA aprovou lei que determina que a embaixada americana deve ser transferida de Telavive para Jerusalém. A medida, porém, foi sucessivamente adiada pelos vários presidentes.

Guerra de capitais

Israel conquistou Jerusalém Oriental na Guerra dos Seis Dias, em 1967, e anexou-a em 1980, declarando a cidade como sua "capital eterna e indivisível". Já os palestinianos querem Jerusalém Oriental como capital do seu futuro Estado.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

o que achou desta notícia?

concordam consigo

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8